Este post surge acompanhado de uma caneca de chá quentinha e de alguns dos meus livros prediletos. Enquanto o pequeno dorme e descansa dos efeitos de uma boa caminhada ontém à noite com a vovó mais agitada do planeta, dona Judite, eu resolvi ler um pouco já que hoje é sábado (dia de desfrutar do amor da minha sogra e do meu sogro e descansar mais um pouquinho). Deixe-me dizer o que obviamente você, se não me conhece pessoalmente, já deve ter notado: sou uma cristã convicta. Minha convicção é devocional, testemunhal e intelectual, mas acima de tudo é fruto das experiencias que me marcam desde a infância.
Por essa razão, gosto de literatura cristã seletivamente. Não aprecio aquela de auto-ajuda que nos faz pensar que somos heróis que só precisam pensar positivo.Leio também livros seculares, mas gosto de autores que me fazem refletir ou discutir com eles ou que até mesmo apontam as lacunas e sulcos na minha fé. Um bom livro é uma boa companhia; o único defeito hoje é a caneca de chá não ser das folhas de canela colhidas do quintal da sogra que tanto me mima ...mas eu chego lá!!!
Bom, vamos ao nosso ponto e deixemos de devaneios. Estou lendo um livro do C.H. Spurgeon muito legal sobre como falar de nossa fé às crianças. Em português, ele foi publicado pela Shedd Publicações e se chama Pescadores de Crianças- Orientação prática para falar de Jesus às crianças. Já que não posso compartilhar de trechos longos da obra, por respeito a restrições e direitos autorais, vou dividir algumas citações que espero que sejam uma boa reflexão para vosso sábado!
Lá vai, então!
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Você pensa chegar a Jesus subindo a escada do saber? Desça; você se encontrará com ele ao pé dela. Pensa alcançar Jesus subindo o morro ingreme da experiência? Desça, meu caro escalador;ele está na planicie (...) Ele não pede de você a não ser que não seja nada, e que ele possa ser tudo em tudo para você.
(P.18)
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Uma criança recebe o evangelho com humildade, com fé simples e com desapego às coisas mundanas. As crianças não nos são mostradas como um exemplo em todas as coisas, pois elas tem falta do que nós devemos evitar, mas são aqui louvadas pelo modo como recebem o reino. E como uma criança o recebe? Primeiro, com humildade.
(P.38)
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As coisas que são essenciais à salvação são tão simples que nenhuma criança precise desistir por desespero de não entender as coisas que contribuem para sua paz. Cristo crucificado não é um enigma para os sábios, e sim uma verdade simples para pessoas simples; sim, é carne para os homens, mas é também leite para os bebês.
(p.48)
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O Salvador Bendito inverteu a situação e disse: Não diga que a criança não pode vir ao Mestre porque não é como o homem, mas saiba que você não pode vir até que voce seja como ela. Não há dificuldade no caminho da criança por ela não ser como você; a dificuldade está com você, que não é como a criança.
(p.49)
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Que nenhum dos pais cristãos caia na ilusão de que a Escola Dominical vise aliviá-los de seus deveres pessoais. A condição primária e mais natural das coisas é que os pais cristãos eduquem suas próprias crianças no nutrimento e na admoestação do Senhor.
(p.61)
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Eli não educou seus filhos para serem os servos dispostos e os ouvintes atentos à palavra do Senhor. Nisso lhe faltava a desculpa de ser incapaz, porque treinou a criança Samuel com bom êxito em ser reverente e atento à vontade divina. Ah, que aqueles que são diligentes com as almas de outros olhassem bem as suas própias famílias. (p.75)
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(...) Muitas pessoas têm todas as marcas externas da piedade, todo o lado de fora da piedade; a essas pessoas chamamos de religiosos, mas elas não têm o pensamento certo com respeito a Deus. Pensam sobre seu lugar no culto , seu domingo, seus livros, mas nada sobre Deus. Quem não respeita Deus, nem ora a Deus, nem ama a Deus é uma pessoa ímpia, qualquer que seja sua religião externa. Trabalhe para ensinar as crianças a ter sempre um olho voltado para Deus (...) (p.86).
Então? O que vo pensa sobre as citações acima? Não é uma boa companhia numa manhã de sábado?
tremendo!
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