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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Um feliz 2014!

`` O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor´´.
Proverbios 16.1


Queridos desejo a todos um ano abençoado e cheio de paz! Um ano com mais risadas com os pequenos, tempo para sujar os pés descalços na areia com eles, pra perseguir borboletas e procurar minhocas, pra contar histórias antes de dormir, pra brincar de bonecas e carrinhos!

Desejo um ano em que todos nós possamos tratar as coisas como coisas e pessoas como pessoas, fazendo valer nossa escala de prioridades! E que os dissabores impostos fora do nosso lar nunca tirem a alegria de estarmos juntos!

Obrigada a todos vocês que me apoiaram nessa tentativa de dialogo via blog! Aos de fora do meu lar e aos de dentro, aos de longe e aos de perto toda nossa gratidão!

No amor fraternal que nos une, 

A mamãe que continua tendo prazer em estar em casa!

Ana Cláudia Alves

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Overdose de Noel

Olá queridos!

Eu gostaria muito de ter escrito no dia 24 desejando a todos um feliz natal, mas não houve tempo devido ao trabalho com meus pequenos, pois a programação especial foi pra eles. No entanto, conversando com minha amiga Linda, uma mãe bastante especial e dedicada aos filhos, percebi que tínhamos algo em comum sobre que gostaria de escrever, mesmo que o natal já tivesse passado.

Bom, então, antes de tudo, um feliz natal atrasado e um ano novo abençoado pra todos aqueles que têm acompanhado este blog.

Farei antes de tudo uma ressalva. Quando escrevo posts que envolvem meus filhos e marido sou cuidadosa para não expor em excesso. Não gosto, por exemplo, de expor dificuldades de meu filho que o envergonharão se se tornarem publicas, mas às vezes existem momentos de potencial desenvolvimento que me ensinam, esses acho que vale a pena dividir desde que não exponham de um jeito que não acho benéfico. Este episódio é um dos que acho que vale a pena dividir.

Quem acompanha o blog sabe o quanto levo a serio apresentar a fé em Cristo aos pequenos. Creio que antes que conheçam outras portas e caminhos quero que passem pela porta da graça, para que ao escolherem no futuro, ao longo de suas vidas, tenham a chance de ter sido apresentadas a fé que recebi de meus pais. Bom, depois de meu trabalho com Benjamin eis que sou surpreendida com um gesto do meu pequeno.

Tudo começou um dia quando ele chegou em casa dizendo que um de seus amiguinhos disse que enviaria cartas a papai Noel e que Callou (personagem de um desenho infantil que eu às vezes gravo episódios para ele) tinha pedido um dinossauro a Papai Noel. Eu francamente não vejo sentido em estimular um personagem que só tem a ver com presentes e compras e que além de tudo quando os pais querem comprar um presente de fim de ano para os filhos tira o sentido desse gesto de carinho e transfere para um personagem ilusório. Outro aspecto, é que pra mim o natal só faz sentido quando pensamos no nascimento de Cristo apontando para o calvário. Não gosto da enfase apenas no bebê pobrezinho da manjedoura. Embora esta parte da história tenha sua relevância e deva ser destacada eu gosto de ensinar meu filho a pensar nela como o começo de uma história que termina numa tomada de decisão dele que tem concretude no gesto de Cristo na cruz. Falei pra ele que papai Noel era uma pessoa brincando de fantasia. Passou o episódio.

Eis que dia 23, Meu marido e eu decidimos que queríamos comprar um presente de fim de ano para Benjamin. Quando ele chegou da escola o presente estava guardado e ele veio me abraçar e perguntar porque eu não o havia ajudado a escrever uma carta pra papai Noel pedindo um presente. Eu fiquei espantada, pensei que o problema tinha sido resolvido. Expliquei novamente que  papai Noel era só um homem brincando de fantasia, já que ele me disse que viu um no shopping center. Ele começou a chorar copiosamente dizendo que eu ia deixar Noel triste e ele ia ficar sem presente. Peguei um livro ilustrado e contei pra ele mais uma vez a história de Cristo e ressaltei que o papai e a mamãe iriam ficar felizes em dar um presente a ele, mas nada feito!! Eu o abracei e vi que era uma quebra de braço difícil contra um mundo colorido e ilusório movido pelo consumismo louco. Orei em voz alta e disse a Deus: Senhor eu plantei a semente neste coraçãozinho, agora faça sua obra! Então lembrei de Elias no monte provando se Baal era ou não verdadeiro. Peguei um papel e disse: Diga pra mamãe o que você quer que eu escreva pra o Sr. Noel.  Escrevi: papai Noel,  Eu sou Benjamin, quero muito um avião (graças a Deus o pai tinha comprado um carro!!!). Por favor, deixe o meu presente perto da janela. Pronto! Disse a ele: filho, se papai Noel existe, então, ele vai deixar seu presente. Fomos dormir.

No outro dia dei nosso presente a ele e deixei bem claro que Noel não tinha parte nisso. Ele me fez todas as perguntas correspondentes pra garantir que o pai tinha ido comprar o brinde e não Noel. Fomo à janela e nada havia lá. Procuramos pela casa. Nada. Ele começou a chorar. Uma vez mais com calma contei a historia do natal e pedi pra cantar um hino pra ele. Cantei: Vem ao meu coração oh Cristo! Expliquei que aquele hino era convidando Jesus pra estar com a gente. Aquela cena me perseguiu durante todo o dia. Para muitos é uma bobagem que eu poderia ter resolvido deixando que ele descobrisse a verdade mais velho. Pra mim a questão era combater um baal que este mundo impõe a nossas crianças. Fiquei pensando que toda a vida será assim! Eu contra os profetas de Baal do sistema com suas luzes coloridas e muito mais atrativas do que pensar num homem sozinho numa cruz que tem amor pra dar e renuncias a demandar. Imagino na adolescência! Como terei que ser efetiva e deixar o Espirito de Deus me guiar. Me  senti incompetente!!! E sou. Só a graça divina atraves de nossa diligencia pode salvar o coração de nossos filhos. Mas sou portadora da mensagem da graça porque Deus assim o quer. É só isso que posso fazer. 

À noite estava muito atrasada com os dois pequenos pra ir pra igreja. Cansada demais pois Beatriz pegou gripe com o irmão e eu passei a noite entre o soro e o nebulizador e o marido com as mamadeiras. Expliquei pra meu marido minha necessidade de não faltar o culto pelo nosso pequenino, queria introduzi-lo a nossa tradição. Ele prontamente me ajudou a acelerar o processo e se atrasou 15 minutos, mas conseguimos chegar à igreja! A cada hino que cantavam eu abria sua Bíblia e mostrava a ilustração da história sobre a qual era a música. Então, de repente, dos lábios do meu pequeno veio a resposta: Mamãe, eu vou crescer e vou amar Jesus bem muito! Ele se aninhou em meu colo e dormiu o resto do culto. Ele no colo e Beatriz nos braços. No entanto, foi o natal mais feliz de minha vida! Não sei o que ele pensa de Noel, pois ainda não voltei ao tema,não sei o que pensará de muitas outras coisas…o que sei é que comecei a guerra contra os profetas de baal! Creio que tive uma primeira vitória. Minha vida de mãe será sempre assim e se você mãe se importa com as mesmas coisas que  eu, temo que não será um caminho fácil! Filhos nos ensinam que nossas respostas prontas não resolvem nada! Que Deus com sua graça infinita nos ajude! Minha oração é pra que meu filho conheça mais que um conjunto de regras, que seja tocado pela graça, que tenha experiências com Deus. Espero que como minha mãe foi canal para isto na minha vida, eu seja na vida do meu Benjamin e da minha pequena Beatriz! Digo meus, mas também já aprendi que eles não são meus.  Eu recebi, apenas o privilegio de cuidar deles!

Que a graça seja eficaz em nossas vidas!!!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Palavras de conforto para mães por C. H. Spurgeon

Bom dia a Todos!

Não sei se lembram do meu post sobre o livro Pescadores de crianças do  C.H. Spurgeon. Basicamente é um conjunto de citações do livro. Foi um dos meus primeiros textos aqui no Blog. Esta semana estava  lembrando de uma amiga que me disse aos prantos que se sentia inútil por sua vida girar, boa parte do tempo, em cuidar de seus pequenos. Tivemos uma breve conversa que terminou no papel importante que tem a educação de nossos filhos. Isso me lembrou de um dos capitulos desse livro que considero um tesouro para quem ama crianças.


Sei que quando temos filhos pequenos nossa vida e serviço, até mesmo na igreja, passa a ter um fator preponderante na agenda: Eles!!! Quantas de nós deixamos de lado atividades que faziamos em nossa comunidade cristã para estarmos com eles, até mesmo no templo, na hora do culto. Só quem é mãe sabe as renuncias que muitas vezes fazemos. O tempo faz com que elas se tornem um prazer, mas quando ainda somos seres centrados em nós mesmos e trazemos arraigada a forma de pensar da sociedade contemporânea, até chegarmos a entender a alegria que isso envolve (Pv 23.24), há tempo.


A cada dia eu descubro no meu lar o que tenho certeza que muitas leitoras descobrem em seu dia-a-dia: o amor de Deus operando em nós tem o poder de tornar nossos sacrificios em alegrias. Isso não nos leva a perfeição, mas a uma vida com propósitos definidos. Sim, é possível e provável que quando colocamos o coração na maternidade encontremos alegria! Vejam o que escreveu Spurgeon há um bom tempo atrás:



``Ó mães queridas, Deus lhes confiou uma obrigação sagrada muito grande! Com efeito, Ele disse a cada uma de vocês: leve esse menino e cuide dele para mim, e eu lhe pagarei por isso (Ex 1.8).
Você é chamada a equipar o futuro homem de Deus, para que ele possa ser equipado para toda boa obra (…) Aqueles que acham que uma mulher presa em casa por sua pequena família não faz nada pensam o contrário da verdade. Dificilmente uma mãe piedosa pode deixar o lar…; mas não pense que ela perde para o trabalho da igreja; longe disso, ela faz o melhor trabalho possível para o seu Senhor. Mães, o treinamento piedoso dos seus filhos é sua primeira e mais premente obrigação. Mulheres cristãs, ao ensinar a Bíblia  às crianças, estão cumprindo seu papel para o Senhor, tanto como  Moisés ao julgar  Israel, ou Salomão ao construir o templo.´´ (p. 109)

Outra  do principe dos pregadores :
 `` Os ensinos de nossa infância deixam impressões definidas e distintas na mente, que permanecem depois que setenta aqnos já passaram. Cuidemos que tais impressões sejam feitas para os mais altos propósitos.´´ (p.108).


Somos valiosas para o Senhor! Talvez de nós dependa muito mais que pensamos o surgimento de uma geração piedosa! Isso me amedronta, pois é grande a tarefa, mas eu confio na graça divina. Como diz o hino: De mim mesmo nada tenho em que possa confiar, mas a misericordia na cruz me dá esperança de cumprir minha missão.

Bom dia a todos! Eu preciso ir cuidar de minha pequena tropa que ainda dorme...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Como lidar com crianças temperamentais segundo James Dobson

Olá queridos,

Que todos estejam em paz, apesar das batalhas diárias que todos nós preocupados em dar o melhor  para nossas famílias enfrentamos.

Volto rapidinho pra compartilhar um trecho de uma leitura feita entre fraldas, pista de corrida e carrinhos (lembram?são dois agora!), além de tosses e resfriados coletivos. Tenham paciência comigo! Aqui em casa estamos conhecendo Beatriz e nos dando a conhecer. Portanto, está se desenrolando um processo de conhecimento mutuo e adaptação de nós a ela e dela a nós. Isso inclui a necessidade de achar um novo cronograma diário onde se encaixem as coisas antes feitas por nós.  Bom, vamos ao tema proposto: As dicas do Dr. Dobson.

James Dobson tem uma obra em que trata sobre os desafios de lidar com crianças temperamentais ou geniosas. Em Português, esta obra recebe o título Educando Crianças Geniosas. Nela, ele aborda diversos assuntos, mas há uma lista interessante de dicas para pais de crianças sobre como lidar com os filhos. Este livro e Ouse disciplinar são colunas vitais nas obras do autor sobre a forma como lidar com a rebeldia infantil.

 Aqui vão as dicas, com alguns comentários meus, meras opiniões, passiveis de serem descartados por vocês. Lembrem que falo dos meus aprendizados e não de um lugar de especialista!


1. Comece a ensinar o respeito pela autoridade enquanto são pequenos

Eu penso que esta hoje é uma questão séria. Hoje vejo uma terrível confusão entre relações de poder e relações de autoridade. Isto é embalado pelo combo opressor/oprimido tão corriqueiro nos argumentos atuais. Relações de autoridade não são relações de dominação, pelo ato de simplesmente dominar. Relações de autoridade são relações de cuidado. Parte-se do pressuposto de que alguém tem condições de exercer um papel protetivo para com o outro e por isso deve ser atendido e honrado. Estar sobre autoridade protege nossos filhos dos perigos da vida e de si mesmo e dos impulsos que podem ser destrutivos. A autoridade não é opressora, ela é protetiva!Ela não se confunde  com rispidez, indelicadeza e ira, ela é fruto da firmeza no objetivo de ajudar alguém a se desenvolver integralmente. Estar num papel de autoridade frente ao outro, mesmo a menor criança, e exercer este papel da forma certa é uma tarefa árdua e difícil, mas necessária.


2. Defina os limites antes de impô-los
Antes de qualquer forma de disciplina, afirma Dobson ao longo de sua vasta bibliografia, é necessário estabelecer regras, expectativas e limites. Deve haver consistência e clareza. Ninguém pode ser imputado de um erro que não sabia ser erro!


3. Distingua rebeldia obstinada de trela inconsequente infantil:
Muitos atos podem ser frustrantes para nós pais, mas neles não há dolo. Derrubar coisas, sujar algo por pura falta de habilidade pode ser frustrante pra quem limpa a sujeira, mas não pode ser comparado a um ato de rebeldia gratuita e obstinada, ou ao gesto de insistir em fazer algo sobre o qual já se admoestou.


4. Confronte, se necessário corrija, mas esteja disposto a tranquilizar e ensinar.

Vamos tomar o exemplo de Deus. Ele nos confronta, nos faz encarar as consequencias de nossas escolhas, mas abre os braços de amor e nos ensina depois de nos quebrantar. Uma das coisas que acho mais desafiadora na maternidade é a necessidade de sempre lembrar que a correção é sobre nossos filhos e não sobre nós. Essa consciência nos faz visarmos o caráter dos pequeninos, em vez de agirmos de acordo com a frustração que sentimos.  Lembro também do conselho de Suzana Wesley de não punir a falta confessada e de ignorar certos atos infantis.


5- Evite exigências impossíveis e incompatíveis com o desenvolvimento de seu filho.


6. Deixe que o amor seja seu guia! Não se guie por seus sentimentos!
Muitas vezes o que mais nos irrita num filho genioso é o que faz eco com a parte imperfeita de nós mesmos!


Nota da blogueira: Tenho aprendido que crianças geniosas precisam de limite e firmeza, mas precisam ser ensinadas a lidarem com os proprios sentimentos. Muitas vezes eles tem dificuldade de controlar as próprias emoções, especialmente a raiva e a frustração. um pequeno berrando pode aprender que seu sentimento é legitimo, mas não lhe dá o direito de bater nos outros, dar chilique, etc.  
Proponha a seu filho acalmar-se, deixando claro que tipo de reações não serão admitidas. Uma certa mãe, por exemplo, tenta diminuir a frustração de seu filho perguntando se ele quer um tempo pra se acalmar. Quando ele era menor tinham até o cantinho de se acalmar. Era uma chance de se recompor em vez de se portar mal. Hoje, se ele quer muito algo e começa a choradeira ou se vê birra no horizonte, explica a razão e pergunta se quer ajuda pra se acalmar.  Firmeza e paciência combinada meninos e meninas! Assim como o Pai celestial exerce estas caracteristicas conosco.

Bom, Beatriz me convoca a encerrar nossa conversa de hoje! Paz a todos! Até uma próxima oportunidade! Pequena com fome aos berros...


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Enquanto Beatriz dorme…um breve momento de retorno!

Oi queridos!
Que a paz que excede todo entendimento invada nossos lares e nos faça desfrutar as pequenas coisas da vida em meio ao caos que é o mundo!

É com alegria que retomo o blog, não com muito tempo, vagarosamente, mas com alegria. Estou envolvida em aprender a ser mãe de dois, sem deixar de lado o que é importante e posso garantir que essa tem sido uma jornada instigante e cheia de aprendizados.

Acho que como muitas das minhas amigas mães de múltiplos gurizinhos me diziam, ser mãe de mais de um nos leva ao caminho da simplicidade. A gente aprende a simplificar o que dá pra simplificar, dividir o que dá pra dividir e aos poucos vai aprendendo a lidar com as diferenças que se inscrevem na forma de ser de nossos filhos. Perdoem-me a redundância, mas cada um é mesmo cada um! Em toda singularidade que esta sentença emprega.

Como é belo o dom da vida! Como um recém-nascido revela Deus! A gente vai se descobrindo como mãe de seres tão diferentes não só na idade, mas em tudo!
Antes de falar de algo especifico queria agradecer a todos pelo carinho! na comunidade do blog no facebook, aqui mesmo no blog, no e-mail, nas lembrancinhas e visitas e até no gesto daqueles que num toque de sensibilidade mandaram presentinhos a Benjamin, muito obrigada!
Retorno anunciando que pagarei as minhas pendencias com os leitores deste blog! Não sei quando…mas sempre que der eu atualizo:
1- Concluiremos em breve a série sobre educação sexual
2- Devo um post à querida Milene sobre alimentação dos pequeninos
3- Devo as resenhas sobre algumas leituras (prometidas aqui).

Espero que aos poucos este blog volte a ter vida, como há de sobra agora na casa desta mamãe que sempre tendes a gentileza de acompanhar.
Até Breve!



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Nasceu... Beatriz!

Aos queridos leitores, uma pausa aqui no blog e o início de uma nova jornada de trabalho todos os dias, cada minuto e segundo, publicando mensagens de amor na vida da pequena Beatriz que acaba de nascer.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Filhos e suas escolhas

Já falei aqui de minha mania  persistente de ler livros ao mesmo tempo. Por esta razão vou postar esta semana provavelmente pontos de duas ou três leituras que venho fazendo. Não esqueci de minhas pendencias convosco. Ainda tenho que terminar alguns temas que não concluímos, mas vamos considerar hoje uma pequena entrada da semana.


 O livro se chama Quando Filhos Bons Fazem Escolhas Ruins de Elyse Fitzpatrick e Jim Newheiser. Em português a obra foi lancada com esse titulo pela CPAD. Não vou falar da obra completa. É um livro interessante que mostra a forma como muitas vezes as escolhas dos filhos podem ir de encontro àquilo que aprendem no lar. Ele foi escrito motivado pela experiência dos próprios autores.

Um dos capítulos dos livros que chamou minha atenção foi um em que os autores definem o papel dos pais como sendo o de examinar certos frutos no comportamento dos filhos que demonstrariam certa necessidade de intervenção nossa, enquanto são pequenos.
Gostei muito da leitura porque muitas vezes, na caminhada da maternidade, percebemos um ou outro aspecto persistente na conduta ou caráter em formação dos pequeninos que não corresponde aos princípios bíblicos que lhes transmitimos. Nesta seleção entra tudo: um mentirosinho compulsivo, um teimoso obstinado ou aquela criaturinha que parece já ter nascido descontente e amargurado, incapaz de ouvir, etc. Muitas vezes, nossas crianças podem entrar numa fase em que a gente se pergunta onde ficou nossa doce menininha ou nosso rapazinho educado. Parece que temos que pacientemente começar do ponto 0.  
Estes dias, estava conversando com uma amiga ao telefone sobre isto e como muitas vezes nossos pequenos podem sair com atitudes que nos façam desmoronar. Bom, os autores do livro em questão lançam uma certa luz para a forma como podemos ser surpreendidos até por aquele filho que nos dá tranquilidade e de repente nos enche o coração de tristeza e dor. Como identificar sinais de que isso pode acontecer? Identificando frutos. Veja a lista de sinais dada pelos autores:

1- Seu filho tem uma atitude de desrespeito a autoridade?
2- É descontente e sempre ingrato?
3- O comportamento dele se carateriza por preguiça e falta de auto-disciplina?
4- Demonstra um desejo exacerbado por privacidade?
5- Tem interesses intelectuais questionáveis?
6-Você chegou ao ponto de imaginar que todas as palavras de seu filho são mentirosas e enganosas?

 Não se apavore! A colheita não se perdeu, ainda! Mas não entre no psicologismo barato de achar que é fase e passa sozinha. Mesmo se for uma fase motivada por algum fato desencadeante (chegada de um irmãozinho, amigos na escola, mudança, etc.) creio, e você é livre pra me acompanhar na minha crença ou não, que precisamos trabalhar para que de fase em fase estes frutos não se tornem marcas do caráter deles. O que tenho aprendido no meu curto tempo de mãe é que a maternidade é um chamado a sempre estar pronta pra começar tudo de novo até o dia em que existam bons alicerces para o caráter deles. Isso começa de cedo. Nosso pequeno que chega em casa e corre para os meios tecnológicos sem sequer nos saudar, será o jovem pedante incapaz de desligar a TV para ouvir a mãe falando. No entanto, embora trabalhemos persistentemente, isso não impede que, no meio do caminho, eles descubram que há outra forma de vida mais atrativa lá fora, nesses momentos, eu oro por graça para reconduzir meu pequeno rebanho a pastos verdejantes, tal como fizeram os meus pais sempre que queriamos pegar um atalho perigoso. Sou uma humilde aprendiz, que Deus me dê a graça de perceber sinais de frutos ruins e desfazer armadilhas de engano que são muitas!!!
Boa noite a todos!!!



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ainda sobre aniversário infantil em casa

Olá pessoas amadas por Deus,

Me empolguei com a festa em casa... rs. Outras idéias de cardápio postados no blog Coisas da Mamy:
  • Sanduíche em forma de suchi e cortados com cortador de biscoito:























  • Sanduíche do miga com tomate cereja:




















  • Brigadeiro de copinho:


  • Que tal salchicha no palito enrolada em massa de lasanha e assada:



Uma idéia do Onde Buffet infantil é servir picolés caseiros. Lá, na página deles estão disponíveis as receitas de picolés diversos que parecem deliciosos. É só comprar as forminhas e pronto!




Então?! Gostou? Algumas dessas idéias podem ser usadas na visita dos amiguinhos do filho. 
Você pode encomendar algo também e servir em casa. 


Duas dicas minhas pra quem mora em Recife:
Os biscoitos decorados e bolinhos da minha amiga Nel da Boutique Glacê e o bolo sorvete espetacular do Amor em Pedaços Recife, dos meus amigos Adna e Luciano (loja localizada no shopping Rio Mar) que conta com um serviço de delivery. Eles tem anunciadamente um excelente café, mas lá em casa o sucesso garantido entre meus rapazes são os diversos sabores de sorvete. O bolo de sorvete  é feito com camadas de bolo e sorvete. Além disso, se seu filho tem intolerância a glúten, lactose ou se é diabético, lá há um cardápio de bolos e doces apropriado. 


Outras opções também existem no mercado e podem incrementar um cardápio feito em casa. 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Aniversário Infantil- Usando a criatividade

Estes dias uma amiga postou um texto sobre as grandes festas infantis que existem na atualidade. Há muito tempo os aniversários infantis, em sua maioria, têm se tornado eventos sociais e não mais comemorações familiares ou entre amigos. Não estou dizendo que isto é certo ou errado, mas concordo com minha amiga em que tudo se torna tão obvio e previsível. Na minha infância, minha mãe organizava meus aniversários e era muito bom acordar e começar a preparar as coisas. Eu tive até um aniversário comemorado junto com minha amiga Laura. Acho que foi o de 4 anos. Eu lembro vagamente. Nossas amigas   argentinas Uli e Andrea eram as ajudantes. Tinha chocolate quente, bolo feito em casa, sanduíches, muita coisa quente por conta do frio. Nós participávamos de todo o preparo. Talvez por essas lembranças creio que há formas criativas de organizar um aniversário divertido em casa com os amiguinhos e parentes dos filhos e colocar a filharada pra ser parte do preparo. Eu sou adepta do organize você mesma! Agora mesmo estou bordando as fraldas de Beatriz e procurando energia para dar seguimento aos mimos de maternidade. Gosto de sentir que há um pouco de mim naquilo que organizo para os meus queridos.

Vejam estas sugestões para festa infantil:

A Tati do Panelaterapia dá uma dica legal: Fazer uma mesa estilo self-service com os ingredientes  e uma decoração bacana com o tema hotdogs. Vejam algumas das imagens postadas por ela, como sugestões:

Os créditos das duas imagens estão no blog dela, mas são:
Imagem 1: http://www.tiedribbon.com/2012/08/birthday-party-part-2.html
Imagem 2: http://alittlepolkadot.blogspot.com.br/2010/10/hot-diggity.html

Gostei desta idéia porque dá pra fazer uma coisa barata e simples, que não requer da mãe passar a festa trabalhando. Esse tempo pode ficar para as brincadeiras com as crianças e conversas com outras mães, caso as crianças se envolvam em atividades. Além disso, foge-se da tradicional idéia daqueles temas já tão repetidos.

Uma outra ideia legal é desenvolver um cardápio alternativo em que os bolinhos e coisas fritas são substituídos por deliciosos sanduíches frios decorados. O jeito de cortar (cortadores de biscoito são ótimos para cortar pão de miga ou forma), de enrolar e preparar pode fazer toda a diferença. Você pode fazer wraps de frios, sanduíches de carne moída em mini francezinho, sucos e coquetéis infantis (são super fáceis, eu passo depois a receita de alguns se quiserem!!!), pipoca feita em casa na hora da festa e distribuída em pacotinhos apropriados. Veja aqui uma dica de cardápio e arrumação do Portal Tudo Aqui:


 Acho que o jeito de dispor faz toda a diferença! É possível também fazer coisas que dão pouco trabalho como enrolar salchichas em massa folhada comprada pronta e levar ao forno, sanduíches de miga com patês e pastas feitas em casa ou comprados e frios, brotinhos de pizza feitos em casa ou com massa semipronta (só é preciso acrescentar o molho, o queijo e orégano).Os doces podem ser feitos pelas tias, mães e quem se dispuser e for habilidoso.

Pode-se também definir o tema a partir do cardápio. Por exemplo:

Pizzaria da Maria:Fazer uma tarde com pizzas diversas encomendadas antes e servidas numa mesa coletiva enfeitada como cantina italiana com pequenos vasos de flores e uma toalha xadrez vermelha. Principalmente se você planeja uma festa com poucos amigos ou amigas da mesma idade. É só usar a criatividade. Olha o convite legal da Festa em detalhes:
Um outro tema que gosto é o picnic no jardim, no quintal ou mesmo no parque. Vejam que festinhas simples e belas nas fotos abaixo:


Imagem: colorparty.com.br



Imagem: vestidademae.com.br


Olhe uma idéia legal  de como incluir frutas no cardápio e deixar a festa colorida no  Portal Tudo Aqui:




Esta idéia das frutas pode até mesmo ser usada em outros temas ou festas sem temas nas quais  você queira incluir frutas. Eu acho que um aniversário ao ar livre é tudo de bom para crianças. Você pode dispor o lanche, levar pacotinhos prontos ou mesmo 2 ou 3 cestas de picnic com conteúdo diferente, sucos e guloseimas para que as crianças brinquem e se sirvam livremente.
Outros temas como festa do sorvete, festa das bonecas (uma tarde entre meninas em que cada convidada trás a boneca e todas brincam juntas numa mesa de chá da tarde), festa no quintal (com busca ao tesouro, banho de mangueira, etc.) e um enfim de propostas em que se foge do obvio e se gasta menos.

Para ocupar as crianças em qualquer festa, você pode disponibilizar jogos, quebra-cabeças, kits de arte, pegar a vovó que faz cupcakes e pedir que organize uma oficina ou a tia artista que providencie uma oficina de arte ou até mesmo você propor brincadeiras de antigamente (dependendo da idade). Talvez você não terá a mesma exibição de uma festa organizada por buffet e produtores, mas você terá uma celebração que será de diversão para seu filho.
Enfim, dá pra fazer festa simples, fugir do obvio e não gastar o dinheiro do ano todo e se endividar!!! O seu pequeno provavelmente vai gostar. Obviamente estas são propostas para poucos convidados, talvez apenas amiguinhos do filho. Talvez esta seja uma desvantagem para quem gosta de festas mais cheias ou tem milhares de parentes e amigos e quer dar uma festa para eles.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Educação Sexual (Parte 2)


Este post é uma continuação deste outro aqui que fiz sobre uma reportagem que abordava o tema da sexualidade e gravidez na adolescência. Gostaria de tratar o tema dividido em alguns posts pra não cansar meus queridos leitores com um texto muito longo e para alguns enfadonho. Eu acho que, as vezes, nós cristãos estamos nos prendendo em alguns assuntos  recorrentes, embora importantes, e não atentamos para a forma como nossas crianças estão sendo doutrinadas e como assuntos vitais estão sendo tratados com um viés que responde a determinada agenda politica e ideológica.

A questão que quero focar hoje diz respeito a clareza sobre o papel da escola, do estado e dos pais e a forma como isso tem se desdobrado numa serie de encaminhamento que põem os pais como coadjuvantes na educação de seus filhos. Alguns argumentos se destacam como justificativa desta mudança social que tem sido considerada a forma politicamente correta de educação. Desde que as escolas passaram a ser o espaço onde muitas crianças passam o dia, onde aprendem a comer a andar, a escovar os dentes, etc. vemos claramente que esta tem ocupado um espaço cada vez maior na vida de muitas crianças. Por outro lado, a emergência de uma tendencia na educação de tornar a escola menos academicista e mais aplicada ao cotidiano sobre o argumento de criar cidadãos tem cada vez mais ampliado o espaço de ação da escola e da interferência dela em temáticas que antes eram tidas como pertencendo a instrução familiar.

No que diz respeito a certos temas, isto é uma questão muito delicada pois elege-se uma visão de mundo e a partir dela se aborda temáticas sobre os quais existem diversas formas de pensar. A sexualidade humana está no meio deste emaranhado e confusão. Eis os argumentos utilizados comumente para esta    insistência em tratar desse e outros assuntos de uma forma que responde aos valores presentes:


  1. A escola deve ser um espaço para aprender sobre a vida e não de uma formalidade fria e de ensino descontextualizado com as vivencias pessoais.
  2. Sexualidade é um tema que faz parte de muitas das disciplinas escolares, tais como biologia, cidadania, etc.
  3. A escola é um espaço de formação de cidadãos.
  4. Muitas vezes os pais não falam sobre o tema por questões diversas como vergonha, falta de tempo, etc.
  5. A educação sexual na escola pode desconstruir visões de mundo que são reprodutoras de mitos, preconceitos , etc. Ela também pode fornecer ao adolescente uma abertura de visão, oferecendo uma outra compreensão de mundo, para que ao escolher o o adolescente e a criança possa faze-lo tendo diferentes paradigmas para escolher.


Eis alguns contra-argumentos que me parecem importantes:


  1. Contextualizar o ensino requer uma escolha do que estamos chamando de contexto. Ao trazer conteúdos para o dia-a-dia da criança ou adolescente é preciso ter clareza sobre que viés o educador vai fazê-lo. O grande problema na forma como isto tem sido feito é que nas escolas não há respeito pela forma como os pais educam seus filhos em casa. Segundo, antes de ensinar nossos filhos sobre a vida é preciso sabe o que se está definindo como vida e quais os parâmetros que se tem por base. Quando você matricula seu filho numa escola que tem sua matriz ideológica definida, você sabe o que esperar dela (por exemplo: escola cristã, escola ateísta, etc.) e mesmo assim o diálogo com os pais não é dispensável, mas quando não há clareza sobre isto há uma atitude autoritarista (não de autoridade) de impor uma determinada forma de pensar sobre o tema baseado nas convicções do educador e/ou instituição. É possível contextualizar, mas em temas como sexualidade, fé,  papéis familiares é preciso entender que há um limite claro que deve ser respeitado, não sendo assim o que temos é doutrinação ideológica.
  2. É sabido que a sexualidade humana tem o seu caráter biológico, por exemplo. Geralmente, temas  são multifacetados. No entanto, é preciso que exista um limite claro entre o que é conteúdo acadêmico e o que é parte do direito do aluno e seus pais de escolherem a forma de pensar a sexualidade como comportamento humano, por exemplo. Se se quer tratar o tema porque questões emergem por parte dos alunos, porque não convidar para o debate pessoas que têm uma outra forma de pensar e tratá-las com o mesmo respeito daquelas que representam uma visão de sexualidade dominante em nossa sociedade? A questão é que em muitas escolas não há clareza, nem se abre uma ampla discussão com os pais sobre a forma como certos temas vão ser abordados. Tive um aluno na universidade que era pastor e me contou que a escola de sua filha levou uma ativista do movimento feminista para falar sobre a sexualidade e o corpo feminino. Quando ele foi à escola (pública, diga-se de passagem) reclamar, lhe disseram que a escola deveria estar aberta a diferentes formas de pensar. Ele, prontamente, se ofereceu para vir junto com uma genecologista cristã contribuir com aquilo que estava sendo chamado de ampliação de horizontes. Até hoje ele espera o retorno da escola.
  3. A escola é um espaço de produção de cidadãos? Pra mim, em parte. Há temas da cidadania que devem ser tratados pelos pais, pois estão ligados a crenças, moralidade, etc. A sexualidade no que diz respeito a seu âmbito moral, social, afetivo e ideológico deve ser tratado pela família. Quando alguém liga a palavra prevenção apenas a doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce, eu não concordo. Estas não são as únicas consequências danosas que om exercício do ato sexual, em certos contextos, podem trazer (falaremos disso num dos posts que se seguem).
  4. Se os pais não falam sobre sexo por timidez ou falta de tempo, o papel da escola é conscientiza-los sobre este papel ou assumir o lugar deles? Quer dizer que se descobrirem que crianças comem mal porque seus pais não têm tempo de ir comprar frutas e legumes e preferem comida processada, a escola vai fazer as compras para os pais?  Falo isso com propriedade. Um dia, na igreja, uma mãe me procurou aflita pois sua filha estava tendo conversas com um amigo de 14 anos pelo facebook relativas a sexo. O rapaz já a tinha convidado a passar em sua casa quando os pais de ambos estivessem ausentes. Ela me procurou aflita em busca do que fazer. Disse a ela que deveria conversar com a filha sobre o episodio, rever a presença dela nas redes sociais e suprir  as informações necessárias ao crescimento. Ela empalideceu e me disse que não tinha facilidade em tratar o tema. Sua mãe nunca o tinha feito e ela aprendeu com a vida. Queria que eu fizesse o seu papel! Expliquei para ela que poderia aconselhar sua filha, fornecer informações a ela como mãe e até providenciar uma palestra coletiva sobre o tema. No entanto, nunca poderia como igreja fazer o papel que era dela. Eu disse àquela mãe que se Deus pôs aquela bela garota em seu ventre, ela era a pessoa capaz de ajudá-la. Há coisas na maternidade que nos desafiam a lutar contra nossas limitações. Nem a escola, nem a igreja, nem ninguém deve substituir os pais. Graças a Deus creio que ela entendeu isso!!! Continuei disponível a ela pra ajudá-la a encontrar informações. O que não posso é fazer o seu papel.
  5. O que vejo a meu redor é uma escola muito preocupada em desconstruir formas de pensar e pouco preocupada em alfabetizar, apresentar leituras relevantes, desenvolver o talento que nossos filhos tenham. Professores que dão aula sem um planejamento prévio e usam a cidadania como desculpa para sua falta de preparo e tratam de temas relevantes a partir de achismo, de uma postura hedonista que constrói um altar ao sexo, e frases de efeito. Isto é uma forma de reproduzir uma péssima educação e não de dar vida e sentido a conteúdos.



É triste ver como não se dá importância a certas questões. Quem já viu, por exemplo, a escola tratando com os pais a erotização da infância e a relação disso com abusos sexuais? Ou outros temas na mesma linha? Poucos! A sexualidade é parte da vida humana, mas não é composta apenas do ato sexual. Ela é uma faceta da vida que deve ser incluída sim na educação das crianças mas de forma condizente com o desenvolvimento pessoal de cada um. Nada melhor do que incentivar os pais a introduzirem o assunto, em vez de antecipar o tema cada vez mais tirando dos pais o direito de terem as primeiras conversas com seus filhos que lhe permitam conhecer seu corpo, sua  sexualidade e posteriormente saberem do ponto de vista biológico, afetivo, moral e ético o que constitui a intimidade sexual. Esteja atento, não fique por fora da educação de seus filho.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Couve-flor gratinada!!! A vontade do dia...

Hoje tive vontade de comer couve-flor, mas não tenho aqui em casa e estou cansada demais para ir ao mercado. Uma receita que gosto bastante e nunca mais fiz, pois faz tempo que não acho um buquê de couve-flor bonito e branquinho no mercado, nem na feirinha de orgânicos. Então fiquei só na vontade!

Ingredientes:
1 couve-flor de tamanho médio dividida em seus pequenos buquês, 1 tablete de caldo de galinha ou de 3 a 4 colheres de caldo caseiro ou 2 colheres de caldo de galinha liquido industrializado, 1 cebola ralada, 1 tomate grande sem sementes e sem pele cortado em tirinhas ou cubinhos, 3 colheres de molho de soja (gosto do light por ter menos sódio e consequentemente ser menos salgado), 1 colher (sopa) de amido de milho, 1/2 xícara de leite, o conteúdo de 1 lata de creme de leite com soro, 2 colheres de azeite ou manteiga, 50g de queijo parmesão ralado, bacon frito cortado bem miudinho (eita jeito de falar nordestino, esse meu) a seu gosto ou frango desfiado (essa é uma variação que faço mais freqüentemente que o bacon).

Modo de preparar:
Cozinhe a couve-flor em água filtrada com o caldo até ficar transparente, mas ainda firme. Retire o liquido e reserve a couve-flor numa travessa. Doure a cebola na manteiga em fogo baixo (tanto o azeite como a manteiga exigem baixa temperatura) e acrescente o tomate já cortado e o molho de soja. Dissolva o amido de milho no leite e acrescente, e por último, o creme de leite com soro. Acrescente o bacon cortado e já frito ou o frango desfiado. Coloque esta mistura sobre a couve-flor e acrescente o parmesão ralado, levando ao forno apenas para gratinar. Pronto! Um arroz e peito de frango grelhado, quem resiste???

p.s: 1- Gostaria de saber de onde tirei essa receita e quais as adaptações que fiz, mas ela está a um tempão em meu caderno de receitas...portanto, não consigo dar os creditos.
      2- Se não souber tirar a pele do tomate, me avise e eu ensino um jeito fácil. Um abraço a todos!!! Bom apetite!

Imagem: aprendernutrir.com.br

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Saindo um pouco do tema do blog...ou talvez continuando nele!


Os leitores mais frequentes deste blog sabem que ele é dedicado  a temas da maternidade, mas com especial atenção á infância. Faz alguns dias que o programa Profissão Repórter da rede globo exibiu uma reportagem sobre sexo na adolescência que chamou minha atenção e eu gostaria de aqui repercutir ou talvez refletir sobre a forma como o tema tem sido tratado. Preciso antes fazer a ressalva que não assisti o programa completo, portanto se alguém achar que isto invalida minha opinião, há justiça em tal observação. No entanto, o que comentarei creio se sustentar na sequência argumentativa e na narrativa construída ao longo da reportagem. Não a assisti completa porque cada dia mais percebo como a TV, mesmo os noticiários, tem a tendencia de se tornar um chamariz para a dependência e como há hoje meios mais rápidos de me manter informada, tenho sido cada dia mais seletiva e menos frequente  em minhas escolhas de programas de TV. Nesse dia, eis que o marido me chama e diz que acha que eu gostaria de assistir a uma reportagem. Como ele me conhece bem, resolvi parar para ver de que se tratava. Voltemos ao tema, então.
Acho que a sexualidade humana é um dos temas que gera mais polemica. Não é esperado que haja consenso ao tratar disto. No entanto, creio que quando o assunto atinge o presente e o futuro cada vez mais próximo de nossos filhos que ainda assistem a escola, precisamos estar atentos à tendencia  que os meios dominantes cada vez mais antecipem o que nomeiam educação sexual. É preciso que eu diga que acredito que as crianças devem ser educadas sobre tudo, a questão é por quem, quando e como. A reportagem que assisti mostra claramente como isto está ocorrendo em nossa sociedade, que me parece ter uma agenda bastante clara.

Não sei se meus argumentos vão ser bem interpretados, mas creio que algumas coisas precisam ser levadas em conta. As tratarei na seguinte seqüência:

1- Até que ponto a educação sexual na escola invade o espaço dos pais de fazê-lo de acordo com suas crenças e paradigmas. Isto leva a uma velha questão que parece se impor e ser pouco discutida (de quem é o direito de escolher o solo moral, ideólogico, espiritual e politico sobre o qual nossos filhos são educados? sobre que tutela eles estão? O que é dever/direito dos pais e até onde a escola pode ir sobre o rotulo de criar cidadãos?).
2- O que é realmente relevante na educação sexual de nossas crianças? Isso só diz respeito ao ato sexual e ao uso de métodos anticonceptivos, especialmente preservativos?
3- Qual a diferença entre incentivar o sexo na adolescência e disponibilizar informações e de quem é este papel?
4- Quem discutiu comigo e com você o tema e quando isto deve entrar no currículo e se deve entrar de que forma? Que escola inclusiva é esta que exclui os pais da educação de seus filhos e das escolhas que são feitas sobre este tema?

Se você tem filhos pequenos, esteja atento! Você vai lidar com esta temática bem cedo caso eles atendam a educação formal instituída!!!

Espero em Deus voltar a este tema amanhã, se a coluna e as ocupações outras permitirem. Tenham paciência com esta gravida já no oitavo mês.
Um abraço a todos! Durmam com estas questões, quem sabe podemos dialogar! Não me deixem enredar um monologo, não leiam apenas, entrem na roda, vamos conversar!
Um abraço desta blogueira cansada, porém desfrutando da alegria da maternidade!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Palavras não são meras palavras!

Boa tarde a todos! 


Que a paz real habite em nós!



Quem acompanha este Blog deve ter notado que eu, vez por outra, faço uma citação do C.S.Lewis. Gosto bastante de seus escritos. Se eu escolhesse um estilo de argumentação e escrita, de forma geral,  para chamar de cativante e inspirador seria a dele. Que primor  no uso do vernáculo. Os seus argumentos se desenrolam tão didática e cativantemente! Na contemporaneidade,  creio que ele deixaria muito autor de Best Sellers envergonhado. 

Eu não leio apenas seus livros, há outros autores com os quais dialogo. Não é um caso de proselitismo pueril ou idolatria! Pra mim o mais valioso é O livro dos livros que cada vez que leio chego à conclusão que  é o que me alimenta a alma. Como esse livro sagrado foi feito pra mim! Penetra minha alma e aponta as nebulosidades que não quero enxergar em mim. Obviamente, falo da Bíblia Sagrada.

Hoje, gostaria de deixar um post com  versículos de provérbios e uma citação de C.S.Lewis em seu livro Cartas de um diabo a seu aprendiz , publicado pela editora Martins Fontes, que tem ocupado minhas andanças por médicos e filas que toda grávida passa. Neste livro, o autor mostra de forma ficcional, num formato de carta entre um demônio velho e seu aprendiz, a forma como o reino das trevas age ou encontra espaço entre os homens e como às vezes fazemos o trabalho de enegrecer nossa fé sozinhos e o reino das trevas nem precisa se preocupar conosco, em algum aspecto. Os textos são uma fonte de inspiração para entendermos como nossas pequenas ações do dia-a-dia podem ser avaliadas. Muito legal! 

De outro lado, gosto muito de Provérbios de Salomão. Talvez eu deva isso a minha mãe, pois em nosso culto domestico, vez por outra, liamos o livro durante o mês. Na minha adolescência, ele se tornou o meu livro de meditação.


Os versículos:

`` A Palavra dita a seu tempo é como maça de ouro em cesta de prata.´´
Pv 25.11

`` Até o tolo quando se cala é tido por sábio.´´
Pv 17.28


`` A palavra dita a seu tempo quão boa é.´´
Pv 15.26


`` A palavra branda desvia o furor, mas a dura suscita a ira´ ´

Pv 15.1


A citação curta e direta:

`` Em meios civilizados, o ódio na vida doméstica costuma se expressar quando se dizem coisas que podem parecer bastante inofensivas quando escritas ( as palavras em si não são ofensivas), mas que, ditas em determinado tom de voz, ou em determinado momento , são como um soco no rosto.´´


Eu simplesmente parei pra pensar que muitas vezes nosso tom de voz, nossa escolha das palavras e do tempo de dize-las dita o tom da harmonia  na sinfonia familiar! Elas também revelam o que se passa em nosso coração. A forma de dizer as coisas pode revelar o que tentamos ocultar.

Que achemos graça no falar em vez de torpe amargura e tagarelice! Que resolvamos nossos conflitos com os outros em palavras sinceras, em vez de deixarmos que as palavras venham a sair de nossos lábios inadvertidamente fermentadas pela mágoa e firam por virem da  amargura de coração, em vez de virem da necessidade de crescermos juntos ao comunicar. Que mesmo quando a firmeza tenha que ser aplicada, encontremos a medida certa.

Que Deus me ajude no trato aos meus! Especialmente com os pequenos corações que estão crescendo. Que comuniquemos de boa maneira e que usemos nosso poder de usar palavras para construir, reparar, consertar, abrir o peito pra expulsar a dor, em vez de deixar que as palavras se acumulem e se tornem armas de dureza, sarcasmo, magoa e ironia.

Por hoje é só isso! Novos posts estão em processo de maturação. Há vida comum além do blog, em meu ventre e na minha casa!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Benjamin e sua teoria sobre obediencia

Olá queridos,

Essa eu resolvi compartilhar! Meu filho é o mestre precoce da argumentação. Meu pai diz que ele herdou isso de mim que sempre tinha algo a dizer sobre as coisas. Não me lembro de ser uma criança desobediente, mas não nego que eu sempre exigia argumentos extra...meu pobre pai que se via com isso!

Eis que estou eu dando banho em Benjamin e batendo um papinho sobre obediência e sobre não imitar coleguinhas que se comportam de forma repreensivel, etc...Terminei perguntando:

_ Entendeu príncipe?

- Mamãe, diz ele, parecendo alheio a minha reprodução infantil de Provérbios de Salomão.
-Oi, respondo eu.
- Eu vou crescer beeem muito, diz ele levantando os braços o quanto pode.
- Ah, é? Respondo eu
- Sim, diz ele. Vou ser grande como papai. Vou ser ```mais grande´´ que tu, mamãe (meu marido tem 1, 83 de altura e eu 1,54)
- Que legal Be, respondo eu.
-Tu vai me obedecer, ne? A mim e ao papai! Diz ele me deixando atônita.
Eu respondo:
-Filho, mesmo que você seja do tamanho de uma girafa e a mamãe do tamanho de uma formiga, você tem que obedecer à mamãe.
- Pode não, mamãe, diz ele balançando o dedo indicador.
Lá vou eu explicar:
- Olha só, filho. Você obedece à mamãe não é porque a mamãe é maior do que você. É porque Deus ensinou algumas coisas pro papai e pra mamãe que você ainda vai aprender. Lembra do dia que fizemos biscoitos pra mandar pra Titia Naty? Pergunto. A mamãe sabia que a bandeja estava quente e  você não sabia. Então a mamãe disse a você pra não mexer.
- E eu mexi, lembra ele.
-Você lembra o que aconteceu? Pergunto.
-Eu fiz um dodói que doeu e eu chori muito, fiz escândalo, mas foi porque doeu, responde.
-Então, quando a mamãe disse não, foi pra você não se queimar. Se você tivesse ouvido a mamãe não tinha machucado o braço. Entende? tem coisa que a mamãe sabe e você ainda via aprender é por isso que a Bíblia diz... (comecei a recitar a passagem de Efésios sobre obediência, já uma velha conhecida dele).
Passam-se alguns segundos e lá vem ele de novo:
- Mamãe!
-Oi filho, respondo.
-Quando o médico abrir a portinha na tua barriga e tirar Beatriz, ela vai me obedecer!!! Eu vou ser mais sabido do que ela, tá?
Dá pra aguentar? Um pirralho de três anos, gente!!!
Eu sei, toda mãe passa por esses momentos de reflexão profunda dos pequenos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Cuidadoras da família: Um tempo de aprendizagem em nossa vida



Olá queridos e queridas!

Paz seja com todos!

Passei aqui para dividir apenas um sentimento:

Muitos pensam no exercício das atividades domesticas e no cuidado dos filhos como uma rotina sem graça que diminui a mulher em muitas de suas possibilidades. Eu penso que os cuidados com a família e especialmente com os pequenos é uma das atividades que tem poder máximo de aguçar todas as facetas da alma, do intelecto, do corpo e do espirito de uma mulher. Obviamente, isto depende de como o façamos!
Que ocupação completa e plena!!! Que poder de nos desafiar ela tem! Desde fazer um almoço num dia antes das compras do mês, improvisando...até virar motorista do caminhão imaginárioda limpeza que expulsa o bichinho da cárie da boca dos filhos pequenos, ou mesmo atender ao desafio de exercermos o fruto do espirito e crescermos ou nos informarmos sobre tudo! Você é um pouco pesquisadora, animadora, culinarista, contadora de histórias,educadora especialista em higiene, administradora, economista, mediadora de conflitos, decoradora, evangelista infantil...e lá vai uma lista sem fim!!!
Tenho uma amiga que depois de criar os filhos descobriu que podia fazer mais coisas profissionalmente, a partir do que aprendeu no lar, do que o que a fraca faculdade que fez lhe proporcionou! Fora os passatempos criativos... Lembro agora da minha amiga fotografa primorosa, da outra pintora...todas excelentes!!!

Que alguém me diga que ser mãe e dona de casa é mediócre...meu trabalho formal nem de longe ocupa tantas habilidades... É só ler provérbios 31!
Vamos celebrar o papel de cuidadoras de nossas famílias e sentirmos que esse oficio faz muito por nós mesmas!!!


Imagem: Dreamstime.com

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vamos arrumar a bagunça!

Bom dia a todos e que a paz real vos acompanhe!


Eu não sei com vocês, mas se há uma coisa que me cansa na arrumação da bagunça doméstica é quando ela volta pra o mesmo estado, tempos depois. Eu sempre tive uma rotina de evitar grandes bagunças. Até com o pequeno, sigo a rotina de pequenos passos de arrumação. Na minha casa, não temos tempo pra grandes faxinas, então dividimos tudo durante a semana e na sexta damos uma repassada geral. Queria receber dicas de quem tem...mandem pra este blog, pois juntos podemos ter grandes melhoras na arrumação de nossa rotina.

Creio que a arrumação de uma casa deve ser simples e funcional e que, aos poucos, é primordial envolver toda a nossa tropa. Vou dar um exemplo: Benjamin já arruma os brinquedos comigo, já põe a roupa suja no cesto e como ainda usa fralda para dormir também é ele quem a joga na lixeira, bem como cascas e restos de lanchinhos. Às vezes até me ajuda a tirar as coisas da mesa após a refeição e na arrumação do seu quarto. Não é trabalho escravo! Tento gerar bons hábitos...espero poder seguir enfrente com o passar dos anos.

Donna  Smallin dá algumas dicas importantes:

1- Organize de forma simples e será mais fácil manter.
2- Tenha lugares certos para as coisas
3- Ponha rotulos ou indicativos nas coisas. Assim, guardar as coisas no lugar pode se tornar uma tarefa que todos saibam executar.
4- Tenha um plano de organização diária (o que mantem a casa sobre controle pra você? Forrar a cama, recolher coisas espalhadas, tirar objetos da mesa, etc.). Deixe as grandes metas pra depois.
5- Não deixe de lado, guarde.
6- estabeleça regras domésticas para todos.
7- Tente deixar, sempre que possivel os lugares como encontrou. Vai dar banho nos pequenos? Já recolha a roupa suja, ponha no lugar o que tirou, etc.
8- Limite as pilhas de papel. Acredite em mim: elas ganham vida propria! Eu mesmo me descuidei nisso e estou tendo que fazer uma arrumação de um escritório que já foi exemplar.

Gostaram das dicas? Se você tem filhos pequenos, não tem como sua casa ser um primor toda hora, mas pelo menos mantenha o básico!  Nós mamães vez por outra encontramos nossa terra sem forma e vazia (rs).
 Se há cômodos ou armários em sua casa desafiando você, tente arrumar um pouco cada dia. Se você for esperar ter uma tarde talvez não tenha. Um exemplo: arrume uma prateleira por dia, uma gaveta por dia. Faça o trabalho de formiguinha...

Um bom livro sobre o assunto:

Organize-se
Donna Smallin
Editora Gente

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Pequenos passos que se tornam passos femininos apressados!


``Os pais amorosos  olham para os seus pequeninos e refletem sobre o prodígio dessa nova vida cheia da promessa de esperança para o futuro. Todavia, embora sintam orgulho nessa hora, querem também proteger sues filhos dos inevitáveis desafios que surgem com a maturidade e as realizações.
Os pais sabem que a ingenuidade de hoje pode ser rapidamente substituída pelo sofrimento de amanhã, e o amanhã não está assim tão distante. Posso ainda ouvir os sons dos pezinhos da minha filha. Eles batiam o assoalho como se fossem as mãos da minha avó no domingo de manhã.  Pareciam parte da percussão de uma sinfonia infantil, escrita em cadência de risos e muitas vezes de melancolia. O tom mudava de momento a momento, mas a clave se mantinha a mesma.
Minha filha foi escrita em amor e, por algum tempo, apenas um momento breve e brilhante, ela foi escrita para mim.
O som dos pés descalços, porém, é em breve substituído pelo dos saltos altos e passos fortes. A menininha dos olhos do papai logo será a namorada de alguém. Um de cada vez, ela dá passos que levam a feminilidade, e os passos entre as tortas de barro e as de creme são repletos de preocupações para os pais.
Que longo caminho os pequeninos pés devem fazer até chegar aos escarpins e às bolsas. É um longo caminhar morro acima. O morro é tão alto que algumas não conseguem subir sem tropeçar, sem machucar-se e esfoliar a pele durante a jornada. Que pai sensato não teme os problemas que sua filha vai ter de enfrentar? Que mãe amorosa não ora à noite para que sua menina tenha uma chance de lutar? Ela precisa ser uma guerreira, pois cedo ou tarde haverá um desafio para que possa sobreviver. Ela não poderá fugir do desafio. Não é provável.
Com passos rápidos, seguros e firmes, ela avança para um destino que ninguém pode prever. É a incerteza do futuro que faz o coração dos homens buscar um Deus que enxerga onde os olhos fracos são débeis demais para aventurar-se. Quem pode ver o amanhã senão aquele que o segura na mão? A menina de hoje é a dama de amanhã...talvez´´.

Reverendo T.D. Jakes em A dama, seu amado e Seu Senhor- As três dimensões do amor feminino. 
Editora: Mundo Cristão.

Em primeiro lugar, a ausência se deve a uma mente que quer escrever acompanhado de uma lombar desobediente que insiste em doer.
O Post se deve a uma mamãe grávida de uma menina que pede graça todo dia a Deus pra criar uma garotinha ajudando-a no percurso da vida. Espero que Deus me conceda esta graça! Uma boa noite a todos!!! 
Voltei! A mamãe continua em casa...

sábado, 24 de agosto de 2013

Filhos são como plantas, não como ervas daninhas

Uma boa noite em paz a todos os leitores e leitoras!


No nosso dia-a-dia nos deparamos com as mais diversas formas de pensar. Todos temos as nossas opiniões pessoais sobre muitos temas, mas estas opiniões não são construídas na originalidade solitária. Nossas ideias se respaldam nos alicerces espirituais, morais e ideológicos que escolhemos para fundamentar nossa vida. Inevitavelmente, vamos aos poucos construindo nossa base ou alicerce firmados em alguma coisa. Creio que isso torna tão propicia a metáfora bíblica da casa na areia e da casa  na rocha.  Não há um personagem que construiu sua casa em alicerce nenhum! Sempre construímos em algum alicerce, mesmo que não tenhamos consciência disso.
Se você leu o título deste post pode achar que estou divagando sem rumo. Não é nem de longe o caso. Eu sei onde quero chegar. Fiquei pensando nos alicerces que as ideologias da moda nos propõem para fundamentar nossas relações pessoais, especialmente aquelas de nossa família. Hoje, temos um movimento forte que defende uma visão da infância bastante conveniente a certa gama de valores.

É comum ouvirmos profissionais darem nada mais que sua opinião pessoal transvestida de um academicismo que só se sustenta no discurso recheado de palavras chavões falarem da infância como se fosse uma fase que para construir sujeitos saudáveis dependesse do grau de autonomia, diversão e liberdade de nossas crianças. Não estou negando a importância dessas aquisições, eu só fico pensando se tudo de fato gira em torno destas palavras ou se o velho equilíbrio ou moderação tão aconselhados na Bíblia não seria de fato uma palavra chave em qualquer época da vida humana.

Os filhos pequeninos devem aprender desde cedo a ficar longe dos pais todo o tempo, brincar sozinhos,  pegar no sono sozinhos e de preferência não sentirem a ausência de quem passa o dia distante deles ( Até o tão famoso e citado Freud é esquecido nessas horas com sua explicação para a brincadeira infantil do fort da). Um dia, estava conversando com uma amiga que tem seu belo trio infantil e ela me contou o espanto de uma babá que estava perto enquanto ela brincava com sua filha que chorou por alguma razão (acho que foi a presença de um estranho). A criança com um ano de vida já foi diagnosticada pela babá. O problema estava na constante presença da mãe! Ser tímido ou introspectivo na infância é um crime capital! Quem é mãe de uma figurinha tímida sabe bem o que é ter que explicar todo dia que você não prende uma criança num quarto. Ela tem, por efeito da diversidade criativa de Deus, seu temperamento, embora não se negue que este também responde a suas relações sociais.
A questão pra mim, é que isso tudo responde sim a uma agenda ideológica. Criança autônoma, propriedade e responsabilidade da família extensa, do estado e do escambal, menos da família nuclear ou dos pais propriamente. Não há apego inicial a ser rompido...e se for com a mãe o circo está montado! Antes que alguém me ataque e xingue, deixem-me dizer que não sou contra ajuda externa no cuidado dos pequenos. Se ela estiver disponível, fique feliz! É raridade!!!

A impressão que tenho, ao ouvir jargões como esses que citei acima é que crianças são hoje tratadas como ervas daninhas. Elas nascem, mas ninguém tem trabalho com elas. Existe sol e chuva, pronto! Elas que floresçam e usufruam das propriedades naturais do ecossistema.

Pra mim filhos são como flores. Resultado de um trabalho constante, desde o momento que a semente bate no solo até suas florações. Sim, eles tomam tempo, exigem investimento, precisam ser podados e aguados quando a chuva não vem naturalmente. Cada um deles tem também seu tempo de florescer. Há as papoulas coloridas que dão vida ao jardim e se adaptam facilmente a qualquer circunstancia. Há as violetas singelas, que pra vê-las você precisa afastar as folhas. São belas, mas é preciso observar com carinho para que sejam apreciadas. Há aqueles que são tal orquídeas. Elas demoram para florescer. ÀS vezes parecem um caso perdido, não podem ser molhadas em excesso, nem levar muito sol. No entanto, para felicidade de quem segue seu ritmo um dia elas florescem e suas flores duram por muito tempo, compensando o esforço de quem delas cuidou. Sim esta é uma metáfora feliz para o que creio...filhos precisam de direção, cuidados e presença!!! Eles são tal qual flores...exigem tempo!!! Ao seu tempo florecem e dão seus frutos!!!!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Culto ao que é antigo... A necessidade do que é novo




Estes dias ouvindo, lendo e aprendendo, eu comecei a perceber duas tendências marcantes em alguns dos meus interlocutores. Uns vivem com toda a intensidade a cultura atual que mais parece um fastfood de coisas rápidas e soluções instantâneas.  São esses, muita vezes de minha idade ou até mais velhos que me fazem parecer uma velhinha decana, por achar que tempo é uma coisa que faz diferença em tudo. Apesar de ser mãe no presente tempo, não me identifico com a praticidade do purê instantâneo, sou do tipo que prefere descascar as batatas. Também fico aturdida com muita coisa que ocorre ao meu redor. Não entendo o correr por correr do meu tempo, nem o expor por expor. Eu ainda pinto com lápis crayon com meu filho, prefiro um diário a postar no face que fui almoçar ou jantar num lugar. Um dia desses ouvi de duas leitoras muito queridas que meu blog era meio coisas de velhinhas... muito texto...Por que não mostrar mais o maridão? Por que não mostrar fotos da roupa nova de Benjamin ou milhares de fotos minhas? Ou talvez filmar o próprio parto e alertar que há exibição de partes intimas... Afinal é isso que atraí multidões e o discurso é que não há nada mais natural do que a nudez humana e o nascimento. Não, eu não sou contra tecnologias, redes sociais, celulares, tabletes, etc. Eu só gosto muito da vida para além disso!!!Eu ainda tomo meu chazinho na caneca todas as noites e prefiro ler a história no livro do que ver o filme...Espirito de velha? talvez...

Eu tento sempre lembrar o que é ferramenta e o que propósito para que o meio que uso para dialogar não se confunda com o que quero dizer. Talvez eu prefira conversar com as pessoas de que mostrar-lhe as coisas... Sei que esse é o nosso tempo! O tempo de usar a internet móvel e assistir TV ao mesmo tempo, de postar cada passo do dia nas redes sociais, de aprender uma coisa e descobrir que ela ficou velha no dia seguinte. De ver todo dia algo ``bombando´´ e atualizar o papo. Serei uma pessoa jovem de espirito velho? Pergunto mais uma vez.


Também tenho o cuidado de que minha tendencia chamada de velhice aguda precoce por uma das minhas leitoras não se converta em um culto ao antigo e às tradições, como se as coisas de uma época passada fossem uma espécie de marco sacro de um tempo dourado e bom. Falo isto porque quando navego pelos mares dos escritos alheios eu vejo duas tendências opostas pelo mundo afora. Numa primeira, há um apego ao novo, a um mundo onde tudo é possível e segundo uma das minhas queridas leitoras ninguém tem tempo para ler textos...no máximo algumas frases de efeito rápidas e alentadoras. Por ela, eu sou um caso perdido!


De um outro lado, vejo uma crescente tendencia a valorizar o antigo em demasia. São pessoas que se apegam a tudo que é antigo como se fosse o melhor. Estes dias li alguém dizendo que se quisermos segurança de nossos filhos, deveríamos buscar por coisas antigas, livros, filmes, desenhos, todos velhinhos cheirando a poeira. Eu gosto das tradições. O primeiro livro completo que li na vida era uma edição bem antiga do meu pai de O Peregrino, eu deveria ter uns 5 anos de idade. Agradeço imensamente a ele por isso. Sim, gosto de coisas tradicionais e acho que elas têm poder de demarcar lugares e a própria história. Confesso que é mais fácil achar coisas antigas que sejam mais sustanciosas. 

No entanto, como mãe acho que não devemos pensar que o fato de algo ser antigo nos põe em segurança. Sodoma e Gomorra também são parte do que podemos considerar cultura antiga, bem como a Babilônia à qual Daniel resistiu. Pessoas que se apegam em demasia ao que ficou pra trás, tendem a ter um olhar saudosista e a se apegar a filosofias passadas pelo simples fato delas serem tradicionais. Não, eu não acho que porque um desenho é antigo, ele transmitirá bons valores e boas mensagens a nossas crianças. Acredito que é mais fácil encontrar boas poesias e textos nas produções que são antigas; no entanto, o que procuro é mais que isso.


Acho que andar na onda da atualidade também é uma barca furada. Não quero fazer tudo como todo mundo faz. Esses dias quando o tempo de TV do meu filho se esgotou, eu o desafiei a brincar e sobre protestos desliguei a TV.Uma pessoa adulta que estava perto me criticou e disse que estou criando meu filho fora da atualidade. Ela teve contato com muitas crianças e aos 3 anos (idade do meu rebento), elas deixavam de brincar com brinquedos e preferiam pular na frente da televisão. Isto é normal, segundo ela. Meninos preferem TV e vídeo games. Eu interpelei que talvez por isso dados numéricos apontem as maiores dificuldades no letramento de meninos que de meninas em nosso contexto atual. Eu quero educar meu filho pra fugir dessa média. 


Embora meu filho estivesse assistindo um programa educativo selecionado previamente e gravado por mim, há vida útil para além disso! Desliguei sim a TV pois quero educar dentro de princípios em que acredito e não do que soa atual... e nós nos divertimos muito construindo uma garagem para seus carrinhos e inventando uma história a partir de objetos.


O que quero dizer afinal? Que nem cultuo o antigo e nem o novo. Pra mim, o mal é uma realidade que existe desde o Edem, não vou ficar cultuando algo porque é medieval. Se eu analisar e fizer sentido, vou usar. Se não, descarto! Não tenho também nenhum interesse de parecer atual, pelo simples fato de parecer. Eu uso as ferramentas presentes como meios...não quero que elas dominem minha vida ou meus filhos. Enfim...pra mim o equilíbrio ainda é examinar tudo que entra na minha casa e reter o que é bom...sou perfeita nisso? Não! Acerto sempre? Não! É fácil pra mim? Não! É fácil, por exemplo, explicar à mãe do amiguinho que lhe acompanha num centro comercial porque seu filho de 2 ou 3 anos não frequenta o Game Station do Shopping Center e fica ao seu lado em todo o trajeto, com apenas pequenos consolos (tomar um sorvete no café, por exemplo), fazendo você parar e demorar mais, enquanto todas as crianças estão lá brincando e não `atrapalhando´´ os pais? Não. É difícil e cansativo. Às vezes talvez seja mais simples e agradável ceder. Porém quem disse que o melhor é sempre o mais fácil? Quem disse que a maternidade é um ajuntamento de coisas fáceis?


  Cheguei à conclusão que nem o velho, nem o novo é a questão... Talvez a questão seja examinar tudo e reter o que é bom, dentro dos parâmetros que regem nossas vidas. Nesse caso os parâmetros bíblicos estão na dianteira. Eita tarefa árdua e cansativa, pelo menos pra mim!!! Para aqueles que se consideram expertos na tarefa, talvez seja fácil. Eu, no entanto, estou tentando! Com erros e acertos, estou tentando! Talvez eu deva terminar esse post logo e orar pra Deus me ajudar nesta tão difícil tarefa.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Tempo, tempo, tempo...

Arrumando meus livros achei um que li a um tempinho atrás e revisitei uma citação que me falou profundamente na época em que li. Eu sempre reflito sobre a forma como a administração do nosso tempo revela nossas prioridades. Que Deus me ajude a remir meu tempo e achar um coração sábio para este propósito!

`` Se eu digo que Deus é a minha primeira prioridade, mas minhas ações não estão de acordo com isso (ler minha Bíblia e orar, agir dirigida pelo Espirito Santo, obedecer aos mandamentos de Deus) há muita chance de que me sinta derrotada. Meu próprio calendário ou agenda fará de mim mentirosa. Se eu digo que amo meu esposo  e ele é minha prioridade, mas estou cansada demais para ter um tempo de qualidade pra ele, então vivo uma mentira e me sentirei derrotada pela minha hipocrisia. Se eu digo que amo meus filhos e que as necessidades deles são prioritárias, mas não tenho tempo de cuidar deles, eu viverei sobre o peso da minha própria inconsistencia.´´

Susie Davis  em The time of your life, P. 109
(Traduzido e adaptado)