Já falei aqui de minha mania persistente de ler livros ao mesmo tempo. Por esta razão vou postar esta semana provavelmente pontos de duas ou três leituras que venho fazendo. Não esqueci de minhas pendencias convosco. Ainda tenho que terminar alguns temas que não concluímos, mas vamos considerar hoje uma pequena entrada da semana.
O livro se chama Quando Filhos Bons Fazem Escolhas Ruins de Elyse Fitzpatrick e Jim Newheiser. Em português a obra foi lancada com esse titulo pela CPAD. Não vou falar da obra completa. É um livro interessante que mostra a forma como muitas vezes as escolhas dos filhos podem ir de encontro àquilo que aprendem no lar. Ele foi escrito motivado pela experiência dos próprios autores.
Um dos capítulos dos livros que chamou minha atenção foi um em que os autores definem o papel dos pais como sendo o de examinar certos frutos no comportamento dos filhos que demonstrariam certa necessidade de intervenção nossa, enquanto são pequenos.
Gostei muito da leitura porque muitas vezes, na caminhada da maternidade, percebemos um ou outro aspecto persistente na conduta ou caráter em formação dos pequeninos que não corresponde aos princípios bíblicos que lhes transmitimos. Nesta seleção entra tudo: um mentirosinho compulsivo, um teimoso obstinado ou aquela criaturinha que parece já ter nascido descontente e amargurado, incapaz de ouvir, etc. Muitas vezes, nossas crianças podem entrar numa fase em que a gente se pergunta onde ficou nossa doce menininha ou nosso rapazinho educado. Parece que temos que pacientemente começar do ponto 0.
Estes dias, estava conversando com uma amiga ao telefone sobre isto e como muitas vezes nossos pequenos podem sair com atitudes que nos façam desmoronar. Bom, os autores do livro em questão lançam uma certa luz para a forma como podemos ser surpreendidos até por aquele filho que nos dá tranquilidade e de repente nos enche o coração de tristeza e dor. Como identificar sinais de que isso pode acontecer? Identificando frutos. Veja a lista de sinais dada pelos autores:
1- Seu filho tem uma atitude de desrespeito a autoridade?
2- É descontente e sempre ingrato?
3- O comportamento dele se carateriza por preguiça e falta de auto-disciplina?
4- Demonstra um desejo exacerbado por privacidade?
5- Tem interesses intelectuais questionáveis?
6-Você chegou ao ponto de imaginar que todas as palavras de seu filho são mentirosas e enganosas?
Não se apavore! A colheita não se perdeu, ainda! Mas não entre no psicologismo barato de achar que é fase e passa sozinha. Mesmo se for uma fase motivada por algum fato desencadeante (chegada de um irmãozinho, amigos na escola, mudança, etc.) creio, e você é livre pra me acompanhar na minha crença ou não, que precisamos trabalhar para que de fase em fase estes frutos não se tornem marcas do caráter deles. O que tenho aprendido no meu curto tempo de mãe é que a maternidade é um chamado a sempre estar pronta pra começar tudo de novo até o dia em que existam bons alicerces para o caráter deles. Isso começa de cedo. Nosso pequeno que chega em casa e corre para os meios tecnológicos sem sequer nos saudar, será o jovem pedante incapaz de desligar a TV para ouvir a mãe falando. No entanto, embora trabalhemos persistentemente, isso não impede que, no meio do caminho, eles descubram que há outra forma de vida mais atrativa lá fora, nesses momentos, eu oro por graça para reconduzir meu pequeno rebanho a pastos verdejantes, tal como fizeram os meus pais sempre que queriamos pegar um atalho perigoso. Sou uma humilde aprendiz, que Deus me dê a graça de perceber sinais de frutos ruins e desfazer armadilhas de engano que são muitas!!!
Boa noite a todos!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário