No nosso dia-a-dia nos deparamos com as mais diversas formas de pensar. Todos temos as nossas opiniões pessoais sobre muitos temas, mas estas opiniões não são construídas na originalidade solitária. Nossas ideias se respaldam nos alicerces espirituais, morais e ideológicos que escolhemos para fundamentar nossa vida. Inevitavelmente, vamos aos poucos construindo nossa base ou alicerce firmados em alguma coisa. Creio que isso torna tão propicia a metáfora bíblica da casa na areia e da casa na rocha. Não há um personagem que construiu sua casa em alicerce nenhum! Sempre construímos em algum alicerce, mesmo que não tenhamos consciência disso.
Se você leu o título deste post pode achar que estou divagando sem rumo. Não é nem de longe o caso. Eu sei onde quero chegar. Fiquei pensando nos alicerces que as ideologias da moda nos propõem para fundamentar nossas relações pessoais, especialmente aquelas de nossa família. Hoje, temos um movimento forte que defende uma visão da infância bastante conveniente a certa gama de valores.
É comum ouvirmos profissionais darem nada mais que sua opinião pessoal transvestida de um academicismo que só se sustenta no discurso recheado de palavras chavões falarem da infância como se fosse uma fase que para construir sujeitos saudáveis dependesse do grau de autonomia, diversão e liberdade de nossas crianças. Não estou negando a importância dessas aquisições, eu só fico pensando se tudo de fato gira em torno destas palavras ou se o velho equilíbrio ou moderação tão aconselhados na Bíblia não seria de fato uma palavra chave em qualquer época da vida humana.
Os filhos pequeninos devem aprender desde cedo a ficar longe dos pais todo o tempo, brincar sozinhos, pegar no sono sozinhos e de preferência não sentirem a ausência de quem passa o dia distante deles ( Até o tão famoso e citado Freud é esquecido nessas horas com sua explicação para a brincadeira infantil do fort da). Um dia, estava conversando com uma amiga que tem seu belo trio infantil e ela me contou o espanto de uma babá que estava perto enquanto ela brincava com sua filha que chorou por alguma razão (acho que foi a presença de um estranho). A criança com um ano de vida já foi diagnosticada pela babá. O problema estava na constante presença da mãe! Ser tímido ou introspectivo na infância é um crime capital! Quem é mãe de uma figurinha tímida sabe bem o que é ter que explicar todo dia que você não prende uma criança num quarto. Ela tem, por efeito da diversidade criativa de Deus, seu temperamento, embora não se negue que este também responde a suas relações sociais.
A questão pra mim, é que isso tudo responde sim a uma agenda ideológica. Criança autônoma, propriedade e responsabilidade da família extensa, do estado e do escambal, menos da família nuclear ou dos pais propriamente. Não há apego inicial a ser rompido...e se for com a mãe o circo está montado! Antes que alguém me ataque e xingue, deixem-me dizer que não sou contra ajuda externa no cuidado dos pequenos. Se ela estiver disponível, fique feliz! É raridade!!!
A impressão que tenho, ao ouvir jargões como esses que citei acima é que crianças são hoje tratadas como ervas daninhas. Elas nascem, mas ninguém tem trabalho com elas. Existe sol e chuva, pronto! Elas que floresçam e usufruam das propriedades naturais do ecossistema.
Pra mim filhos são como flores. Resultado de um trabalho constante, desde o momento que a semente bate no solo até suas florações. Sim, eles tomam tempo, exigem investimento, precisam ser podados e aguados quando a chuva não vem naturalmente. Cada um deles tem também seu tempo de florescer. Há as papoulas coloridas que dão vida ao jardim e se adaptam facilmente a qualquer circunstancia. Há as violetas singelas, que pra vê-las você precisa afastar as folhas. São belas, mas é preciso observar com carinho para que sejam apreciadas. Há aqueles que são tal orquídeas. Elas demoram para florescer. ÀS vezes parecem um caso perdido, não podem ser molhadas em excesso, nem levar muito sol. No entanto, para felicidade de quem segue seu ritmo um dia elas florescem e suas flores duram por muito tempo, compensando o esforço de quem delas cuidou. Sim esta é uma metáfora feliz para o que creio...filhos precisam de direção, cuidados e presença!!! Eles são tal qual flores...exigem tempo!!! Ao seu tempo florecem e dão seus frutos!!!!
É comum ouvirmos profissionais darem nada mais que sua opinião pessoal transvestida de um academicismo que só se sustenta no discurso recheado de palavras chavões falarem da infância como se fosse uma fase que para construir sujeitos saudáveis dependesse do grau de autonomia, diversão e liberdade de nossas crianças. Não estou negando a importância dessas aquisições, eu só fico pensando se tudo de fato gira em torno destas palavras ou se o velho equilíbrio ou moderação tão aconselhados na Bíblia não seria de fato uma palavra chave em qualquer época da vida humana.
Os filhos pequeninos devem aprender desde cedo a ficar longe dos pais todo o tempo, brincar sozinhos, pegar no sono sozinhos e de preferência não sentirem a ausência de quem passa o dia distante deles ( Até o tão famoso e citado Freud é esquecido nessas horas com sua explicação para a brincadeira infantil do fort da). Um dia, estava conversando com uma amiga que tem seu belo trio infantil e ela me contou o espanto de uma babá que estava perto enquanto ela brincava com sua filha que chorou por alguma razão (acho que foi a presença de um estranho). A criança com um ano de vida já foi diagnosticada pela babá. O problema estava na constante presença da mãe! Ser tímido ou introspectivo na infância é um crime capital! Quem é mãe de uma figurinha tímida sabe bem o que é ter que explicar todo dia que você não prende uma criança num quarto. Ela tem, por efeito da diversidade criativa de Deus, seu temperamento, embora não se negue que este também responde a suas relações sociais.
A questão pra mim, é que isso tudo responde sim a uma agenda ideológica. Criança autônoma, propriedade e responsabilidade da família extensa, do estado e do escambal, menos da família nuclear ou dos pais propriamente. Não há apego inicial a ser rompido...e se for com a mãe o circo está montado! Antes que alguém me ataque e xingue, deixem-me dizer que não sou contra ajuda externa no cuidado dos pequenos. Se ela estiver disponível, fique feliz! É raridade!!!
A impressão que tenho, ao ouvir jargões como esses que citei acima é que crianças são hoje tratadas como ervas daninhas. Elas nascem, mas ninguém tem trabalho com elas. Existe sol e chuva, pronto! Elas que floresçam e usufruam das propriedades naturais do ecossistema.
Pra mim filhos são como flores. Resultado de um trabalho constante, desde o momento que a semente bate no solo até suas florações. Sim, eles tomam tempo, exigem investimento, precisam ser podados e aguados quando a chuva não vem naturalmente. Cada um deles tem também seu tempo de florescer. Há as papoulas coloridas que dão vida ao jardim e se adaptam facilmente a qualquer circunstancia. Há as violetas singelas, que pra vê-las você precisa afastar as folhas. São belas, mas é preciso observar com carinho para que sejam apreciadas. Há aqueles que são tal orquídeas. Elas demoram para florescer. ÀS vezes parecem um caso perdido, não podem ser molhadas em excesso, nem levar muito sol. No entanto, para felicidade de quem segue seu ritmo um dia elas florescem e suas flores duram por muito tempo, compensando o esforço de quem delas cuidou. Sim esta é uma metáfora feliz para o que creio...filhos precisam de direção, cuidados e presença!!! Eles são tal qual flores...exigem tempo!!! Ao seu tempo florecem e dão seus frutos!!!!
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