Olá queridas!
Gostaria de fazer uma homenagem a nossas mamães, no mês de maio. Preciso da ajuda de vocês. O nome da homenagem é Isto me lembra minha mãe.
Mande um e-mail falando qual a primeira coisa que lhe vem à mente quando você pensa em sua mãe. Pode ser um fato, uma comida que ela faz de um jeito especial, um cheiro, uma frase, qualquer coisa. Mande junto uma foto sua com ela ou dela sozinha, seu nome ou o nome seu e de seus irmãos se for uma homenagem coletiva e, obviamente, o nome dela. O e-mail para o qual devem ser enviadas as homenagens é amamaeestaemcasa@gmail.com. Se for falar de uma comida que lhe lembra sua mãe, se puder mande a receita e uma foto. Vamos publicar as homenagens a partir da semana que vem.
Espero que me ajudem na empreitada!
Um abraço,
Ana
Páginas
sábado, 26 de abril de 2014
10 alimentos que parecem saudáveis, mas aparentemente exigem cautela!
Oi queridos e queridas!
Esta é, na integra, uma reportagem da revista crescer sobre alimentação infantil. Acredito que é bom ter estas informações para que possamos dosar com equilíbrio a alimentação dos pequenos. Eu sei o quanto nos esforçamos por uma boa alimentação para nossos filhos e o quanto novas notícias sempre surgem: vegetais cheios de agrotóxicos, leite com elementos estranhos na composição, sucos de fruta que não são quase de fruta, etc. O importante, creio, é o equilíbrio e optar o máximo que podemos por uma dieta saudável. Embora os rótulos mais pareçam feitos para confundir do que informar, é sempre bom dar uma olhada neles.
Aqui segue a lista dos alimentos que enganam:
Aqui segue a lista dos alimentos que enganam:
Barrinha de cereais
Elas prometem ser uma ótima opção para o lanche das crianças porque são práticas de armazenar e contêm fibras – nutrientes que aumentam a sensação de saciedade, dão energia e ajudam no funcionamento do intestino e na absorção de gorduras. Pelo menos na teoria. Especialistas alertam que muitas das barrinhas de cereais que existem no mercado são, na verdade, ricas em açúcar e sódio. Para saber se a que você compra é assim, compare os ingredientes que estão no rótulo. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade, então procure marcas em que a fibra esteja no começo da lista. Prefira as de fruta, que são menos gordurosas, e as que contêm flocos de milho, mel, aveia e castanhas. “Também fique de olho porque a lecitina de soja, substância usada para dar liga no alimento, pode causar alergia nas crianças”, alerta a nutricionista Elaine Pádua, autora do livro O Que Tem no Prato do Seu Filho? – Um Guia Prático de Nutrição Para os Pais (Ed. Alles Trade). Você pode fazer uma barrinha mais natural em casa ou substituí-la pela bananada (doce de banana em massa) sem açúcar, que também tem fibra e mais vitaminas. Nesse caso, a banana não é desidratada, como na barrinha, mantendo seus nutrientes.
2 - Suco de caixinha
Algumas dessas bebidas, também chamadas de néctar de fruta, têm tanto quanto ou até mais açúcar do que os refrigerantes. São até duas colheres de sopa a cada 200 ml, além de uma quantidade grande de sódio, substância que, em excesso, pode sobrecarregar os rins e aumentar as chances de a criança ter pressão alta no futuro. Os corantes e aromas também aparecem no suco de caixinha (inclusive nos de soja), ou seja, mais química ainda. A saída é alterná-lo com o suco natural (ou água mesmo!). Você pode dar o industrializado no lanche, por exemplo, e o caseiro, no jantar. Na lancheira térmica, o suco natural dura até três horas sem estragar. Para aumentar a duração da bebida, misture-a com água de coco, que retarda o processo de oxidação, é um hidratante natural e não tem muito sódio nem na versão das prateleiras. Outra alternativa são os sucos prontos integrais, que não têm açúcar e só precisam ser dissolvidos em água. Mas não abuse. Qualquer tipo de suco deve ser consumido no máximo duas vezes ao dia, pois são calóricos – pense que, para fazer apenas um copo do de laranja, é preciso três frutas!
3 - Peito de peru
Apesar de ser visto como uma alternativa melhor do que o presunto, os dois têm a mesma quantidade de sódio e gordura porque são uma mistura de carne e pele (eca!) do animal. Para conservar o produto, as indústrias usam nitritos e nitratos, substâncias químicas que, segundo algumas pesquisas, podem causar câncer se consumidas por muito tempo. Por isso, libere esses alimentos embutidos ou processados (e, nessa categoria, entra também a salsicha e a mortadela) apenas uma vez por semana, de preferência a versão sem capa de gordura.
4 - Sobremesa láctea
As sobremesas lácteas (como o queijo petit suisse ou aquelas sabor chocolate, baunilha...), fazem sucesso com as crianças porque são bem docinhas e saborosas. Mas não se engane pela aparência de iogurte, pois elas têm bem menos quantidade de cálcio – um mineral essencial para o crescimento e fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos. Além disso, esses produtos são gordurosos e têm pouca proteína. “No lugar da fruta, mais nutritiva, muitos contêm aromas e corantes artificiais, que devem ser evitados nos primeiros anos de vida pois estão relacionados a uma série de problemas – de alergia à hiperatividade”, afirma Elaine Pádua. Ela explica que os corantes amarelos e vermelhos são os mais perigosos. É claro que seu filho vai querer comer essas guloseimas de vez em quando. Porém, sempre que possível, substitua por uma mistura de iogurte natural com a fruta que ele mais gosta. Basta bater essa combinação no liquidificador ou amassá-la com um garfo. Se o seu filho quiser algo mais doce, coloque açúcar mascavo. Essa preparação deve ser consumida entre 30 minutos e 1 hora.
5 - Leite de soja
A soja é classificada como um alimento saudável, mas nem sempre é uma boa ideia oferecê-la para as crianças. Isso porque pode ser tão alergênica quanto a lactose, presente no leite de vaca. “A soja é uma proteína de difícil digestão, por isso, pode causar alergias alimentares em crianças menores de dois anos, que têm um sistema digestivo imaturo”, afirma a nutricionista Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável, em São Paulo. Alguns especialistas até questionam o nome “leite”, já que ele não oferece os mesmos nutrientes, como os aminoácidos e o cálcio. Se o seu filho tem intolerância à lactose, você já encontra bebidas com adição de cálcio. Também vale substituir por leite de arroz, amêndoa e de cabra.
6 - Bisnaguinha
Ela é molinha e fofinha graças a muuuita gordura hidrogenada! Esse tipo de pão é feito de farinha branca e açúcar, ou seja, tem poucos nutrientes e nada de fibras. Não faz mal oferecê-lo uma vez por semana, mas, nos outros dias, opte pela versão integral ou de fôrma, recheando com requeijão ou até geleia, contanto que seja sem açúcar. Os pães de padaria ou feitos em casa, naquelas panificadoras portáteis, também são ótimos substitutos, pois têm menos conservantes. Outra opção rápida e saudável: minipizza de pão sírio! Chame seu filho para ajudar você a montar essa delícia com muçarela de búfala, queijo prato ou queijo branco, tomate – pode ser o cereja, que as crianças adoram – e algumas folhinhas de manjericão fresco. Aí, é só colocar no forno em fogo baixo por 15 minutos e se deliciar.
7 - Frozen yogurt
Eles parecem saudáveis por conta do iogurte, que tem pouca gordura e é fonte de cálcio. Realmente são uma boa opção, mas só se a marca de frozen usar iogurte de verdade em sua formulação. “Esse ingrediente é bom porque é natural e não tem aromatizante”, explica Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável (SP). Em 2011, o Proteste analisou oito lojas e constatou que apenas uma usava mesmo a bebida láctea, enquanto as outras misturavam sorvete comum ou à base de iogurte. “Esses últimos têm gordura saturada e trans, que aumentam o colesterol ruim e ainda diminuem o bom”, completa Santhi. Para se proteger dos “falsos”, analise o rótulo (quando tiver) e pergunte a porcentagem de gordura (quanto mais próxima de zero, melhor). Ah, e controle as coberturas escolhidas pelo seu filho, que costumam ser uma bomba calórica.
8 - Cereal matinal
Já reparou no que sobra no saquinho quando acaba o cereal do seu filho? Açúcar puro. Pode ser uma boa fonte de energia, já que cada grão do cereal é um grão de milho, mas só. “É possível conseguir a mesma quantidade de carboidratos em outros alimentos, como pão integral e mingau”, explica a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, que presta assessoria nutricional, em São Paulo. Há, no entanto, opções sem açúcar (em geral, destinadas aos adultos). Você pode adicionar uma fruta, como banana ou morango, para deixar a mistura mais docinha. Depois que seu filho tiver um ano, também dá para usar mel. Se quiser usar açúcar mesmo, prefira o cristal (uma colher de chá basta), que é menos processado do que o refinado.
9 - Empanados de frango
Parece carne de frango, mas o empanado é o que os nutricionistas chamam de compensado, uma mistura de ingredientes nada nutritivos, como partes de frango, pele, farinha e leite em pó. Então, mesmo que você faça assado em vez de frito, ele não é saudável. Para piorar, o que dá gosto à mistura é o glutamato monossódico. “A substância realça o sabor e interfere no paladar da criança, deixando a papila gustativa acostumada a esse tipo de alimento”, conta a nutricionista funcional Gabriela Maia, do Rio de Janeiro. Muitas vezes o empanado industrializado é usado como substituto da carne de boi ou de frango, que são proteínas completas. Só que eles não são equivalentes. Uma opção é fazê-lo em casa. Não tem tempo? Então, para suprir a quantidade de proteínas da carne, que tal cozinhar cerca de quatro ovos de codorna? O preparo vai levar os mesmos cinco a dez minutos.
10 - Produtos light e diet
Se você tinha a impressão de que poderia consumi-los sem restrições, esqueça! Para crianças, os diet e os light são indicados apenas em casos de doenças como obesidade e diabetes. Achar que eles podem ser servidos à vontade, já que têm menos açúcar e gordura, é um erro. “Isso porque o fabricante adiciona sódio para manter o sabor. Então, melhor ingerir uma quantidade menor da versão tradicional do que o dobro da light”, orienta Virginia Weffort, nutróloga do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). E a criança precisa de energia para crescer, então não é indicado tirar totalmente o açúcar da dieta – lembrando que ele é encontrado em vários alimentos, como frutas e massas.
Eles são saudáveis, quem diria
Atum enlatado
A versão conservada em água em vez de óleo é fonte de ômega 3 e tem gordura boa. Bom substituto para os embutidos.
Legumes congelados
São práticos e têm boa conservação de nutrientes e fibras. O congelamento faz com que percam apenas um pouco de vitamina C.
Pipoca
É rica em fibras e substâncias antioxidantes, que podem prevenir até câncer. Mas preste atenção no preparo: de micro-ondas não vale. Faça na panela com um fio de óleo vegetal. E não exagere no sal!
Imagem: Suburbanwoman.net
Imagem: Suburbanwoman.net
terça-feira, 22 de abril de 2014
Digamos a eles para que saibam muito bem!
Oi gente! Este é outro texto da Gina Smith do blog The busy mom assinado pela Heidi St John. Gostei muito do texto, especialmente porque vem de uma mãe experiente que criou dois filhos que hoje são adultos. Segue na integra (Perdoem possíveis deslizes):
``Sua filha é bonita'', eu disse. ``Oh, Sério?'' respondeu ela. ``Ela não pensa que é bonita. Seu pai e eu combinamos de nunca dizer a ela que era bonita porque não queríamos que se tornasse orgulhosa", acrescentou. Eu fiquei pasma!
Eu sabia a história daquela jovem mulher. Ela tinha sido ensinada em casa (homeschooled) e tinha sido educada num lar de regras bastante rígidas. Quando ela se graduou no ensino médio e conseguiu um trabalho que não estava relacionado à igreja ou à sua casa, ela começou a receber o tipo de atenção e afirmação pessoal que nunca recebeu em casa. Ela casou com um homem que seus pais não aprovavam e agora tinha uma criança. Estava vivendo debaixo da desaprovação de seus pais.
Eu sei que os pais dela eram bem-intencionados. Eu conheço outros que educam sob a mesma filosofia familiar. Porém, eu deixei a conversa muito triste, e resolvi não seguir os passos daquela mãe. Meus filhos eram muito pequenos naquela época e eu não podia conceber a idéia de educa-los sem encoraja-los da forma que fosse possível!
Então, como podemos encorajar nossos filhos e evitar que sejam soberbos ou orgulhosos?
1. Não é trabalho nosso transformar nossos filhos em piedosos e guarda-los do orgulho ou soberba. Nosso chamado é para ser:
- Crentes autênticos e viver o evangelho em humildade diante dos nossos filhos.
- Nutrir corações, instruir, guiar, amar, desenvolver e orar por nossos filhos.
- Dividir a palavra de Deus e o evangelho com nossas crianças.
2. Crianças nascem com um coração orgulhoso, pecador e focado em si mesmo.
- Efésios 2.3 nos ensina que somos por natureza filhos da ira
- Provérbios 22.15 nos diz que a estultícia está ligado ao coração da criança.
- Salmo 51.5 mostra que todos nascemos na condição de pecadores: Porque eu nasci em pecado e em iniquidade me concebeu minha mãe.
- Efésios 2.2 diz que todo aquele que não está em Cristo é filho da desobediência.
- Gênesis 8.21 diz que a intenção do coração do homem é pecado desde a sua mocidade.
- Ensinando-lhes como lutar a batalha em que todos estamos inseridos e mostrar-lhes que todos estamos juntos lutando a mesma peleja.
- Tendo a certeza que sempre que possível estaremos por perto equipando-os com nossa ajuda para decifrar as mensagens que circulam pelo mundo e ajudando-os a ver as coisas na perspetiva certa. A perspetiva de Deus!
Podemos reafirmar nossos filhos porque Deus os criou únicos na forma como são, e quando o fazemos assim estamos glorificando a Deus pelas obras de suas mãos.
Eu não estou falando de lisonja ou construir auto-estima muito elevada. Eu não estou falando de alimentar um desejo soberbo por louvores humanos. Estou falando de adorar a Deus pela obra que fez e está fazendo na vida de outra pessoa.
Elogiar pessoas para a gloria de Deus!
Voltando à jovem mulher. Eu fico imaginando se ela teria feito escolhas diferentes se tivesse sido encorajada e afirmada enquanto crescia. Se ela tivesse aprendido como lidar com a atenção de outros, ela talvez teria saído das quatro paredes de sua casa e igreja , sabendo que Deus a fez à sua imagem, e que sua beleza e habilidades são reflexo de Sua imagem. Talvez as coisas seriam diferentes. Eu não sei. Ignorar o fato que ela era bela não tornou sua beleza inexistente. Isto só fez com que ela pensasse que não era especial ou atrativa. Nada a ajudou a usar estas características para mostrar Deus a outros.
Eu não posso pensar em uma forma melhor de revigorar meus filhos e ressaltar Deus e sua bondade que expressar gratidão pela forma como Deus os fez e como tem trabalhado neles. Isto nos possibilita ver o grandioso trabalho de Deus, mas também ajuda nossos filhos a verem Deus como a fonte de tudo.
Eu procuro por toda oportunidade em que eu possa encorajar meus filhos, e outros, de uma forma em que sejam revigorados e Deus receba a gloria que lhe é devida.
Diga-lhes que são belos... por dentro e por fora!
Eu te louvo por que de modo maravilhoso e grandioso fui formado. Tuas obras são maravilhosas e a minha alma o sabe muito bem. Salmo 139:14
Nota da Blogueira: Ajudemos nossos filhos a entender que dá cruz de Cristo emana o que nos dá valor. Eles sao tão especiais para Deus que valeram para Ele cada gota do precioso sangue de Seu Filho Amado. O seu amor faz com que assim nos veja. Digamos isso a eles e não deixemos que ninguém lhes incuta a idéia de que não valem nada. Precisamos apenas que entendam o que de fato lhes acrescenta valor.
Imagem- Foto tirada por Adna S. Barbosa na nossa comemoração da Pascoa. As lindas Letícia, Laís e Beatriz ilustram bem a mensagem. Gloria a Deus pois cada uma é bela de sua forma!
Os pequenos e o interesse da industria neles
Paz a todos!
Hoje estou postando um texto escrito pela minha amiga Adna. Nele fica claro como o mercado tem como foco as crianças. Que estejamos atentos aos nossos pequeninos!
E dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles.
Isaías 3:4
Acabo de voltar de uma palestra do Shopping para lojistas. Apesar de sempre ser convidada, pois todo mês eles trazem um novo palestrante, essa é a minha segunda palestra.
A de hoje foi com o Marcelo Tas, do CQC. Ele falou sobre as redes sociais e seus efeitos colaterais. Começou sua palestra falando sobre as crianças. Terminou com elas. Interessante que a outra palestra, também com um palestrante renomado, enfatizou muito as crianças. Sendo que, da outra vez, o foco era as vendas, isto é, a criança como consumidor.
Qual a leitura que faço de tudo isso? Hoje, tudo gira em torno das crianças: o mercado, as redes, os programas televisivos (ah, sobre isso o Marcelo Tas disse que há várias crianças menores de 3 anos que o assistem – disse como se isso fosse uma benéfica revolução de paradigmas), as propagandas, tudo tem como foco a criança.
Outra fato que confirma isso que estou dizendo foi uma conversa que tive com uma diretora de uma renomada escola aqui de Recife. Ela me disse que a escola estava “educando” os adultos através das crianças. Disse-me que essa foi a melhor maneira de fazer os pais escutar que não se pode jogar lixo nas ruas, não se pode gastar água, etc e tal. Acrescentou que havia tentado outras formas, mas nenhuma havia se mostrado tão efetiva quanto àquela.
E então, cumpre-se o que falou o profeta Isaías: “dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles”.
Ao sair de cada palestra, meu coração chorava. Chorava por saber o quanto nossas crianças são queridas por seus algozes e o quanto nós, seus responsáveis, as desprezamos. Enquanto pais terceirizam a criação de seus filhos entregando-os às escolas, creches, babás ou televisão, os predadores avançam com tudo em cima deles. Praticamente tudo é planejado para atingir as crianças. Mas que tipo de criança? Justamente essas, abandonadas pelos pais. Imagina, uma criança sozinha e carente encontra lá fora um mercado que se projeta nelas. O resultado disso? O que vemos hoje: crianças que mandam em seus pais, que recebem das leis coberturas especiais para extravasarem sua natureza má, que parecem ter o rei na barriga, incapazes de enfrentar contrariedades, futuros adultos que não respeitarão patrão, pastor, marido, esposa, a sociedade em que vivem.
Cada dia fico preocupada com isso. Saio de cada palestra mais convicta de que ali não é o meu lugar. Saio convencida de que eu preciso chegar primeiro na vida das crianças que Deus me deu. E então eu volto para o meu lar. Quando chego em casa, encontro três lindas crianças com os olhos brilhando, esperando de mim amor, apoio, conforto, consolo, disciplina, liderança firme. Vejo que o papel mais importante a desempenhar em toda a minha vida é ser esposa e mãe. Então sinto que sou extremamente abençoada por poder ficar em casa cuidando delas. O mundo diz que sou tola. Algumas colegas olham pra mim com desprezo. Outras acham que sou intelectualmente inferior. Não importa. Falo como Karen Santorum, quando aperto o botão para avançar o filme da minha vida e, no final dela, me vejo diante de Deus, sei que terei de prestar contas desse amor.
Os algozes sabem que quanto mais cedo inculcarem suas ideias, mais adeptos ganharão no futuro e menos pessoas amarão a Deus. É isso que o mundo quer. O mundo investe pesado em nossas crianças porque sabem que não há adultos que moldem os seus gostos e escolhas. O mundo tem a liberdade para fazer deles o que bem quiser e os adultos apenas assistem passivamente a destruição da sociedade.
Na verdade, crianças não governam, crianças reinam. O inimigo delas sabe bem o mal intrínseco que há nos seus corações. Ele sutilmente ocupa os pais. Depois, faz eles se sentirem culpados por não ter tempo. Mas, aí ele diz: “você não tem tempo, mas tem dinheiro!”. E os pais caem na armadilha. Pela lógica infernal, agem como se amor fosse prazer. E então eles entregam os melhores anos de seus filhos aos cruéis. A mente que arquiteta tudo, o príncipe das trevas, ganha espaço naquele pequeno coração e este passa a ser seu escravo. Escravo dos seus gostos, do seu ego, do seu pecado.
Uma sociedade que é governada por crianças, é governada por isso mesmo: pela cobiça, orgulho, mentira, intrigas, pois é isso o que vem naturalmente do coração do homem, especialmente das crianças sem disciplina.
Termino com as palavras de John Adams aos pais que me leem: “Os alicerces da moralidade nacional devem ser lançados nas famílias particulares”. De nada valerá investir em boas escolas, comprar boas roupas e possuir belas casas, dar-lhes todo o conforto, se maus hábitos estão sendo incutidos nas crianças em seus primeiros anos. Nós, mães, somos as primeiras e mais importantes mestras na vida de nossos filhos. Chegue primeiro. Deus lhe pôs aí para isso mesmo.
Que o Senhor nos ajude a nadar contra a correnteza e o rio da cultura mundana.
Adna Souza Barbosa*
* Adna é mãe de três lindas crianças, Letícia, Laís e João Luíz Neto, casada com Luciano, dona de casa e nas horas que lhe é possível excelente fotografa e flautista.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Nossa páscoa é Cristo!!!
Oi meninas queridas!
Desde o natal passado, eu decidi que iria tentar organizar programação especial nas datas comemorativas que fizessem sentido pra nossa família e pra comunidade cristã, incluindo também alguns outros momentos da nossa nação. Quero que meus filhos guardem boas recordações na memória.
Bom, foi assim com a páscoa! Convidei pra meu projeto especial minha amiga Adna S. Barbosa que é uma daquelas que topa planos aparantemente malucos de última hora, pois nenhuma das duas temos tempo para eventos gigantescos. Como sei que ela topa, lá fomos nós. Planejamos nossa pascoa em um e-mail e um telefonema num prazo de dois dias!
Bom, eis o que fizemos, que serve de sugestão pra quem quer fazer algo com os filhos:
- Pegamos com minha amiga Midian Pessoa, uma talentosa educadora cristã, uma lição objetiva e alegórica: Lambi- Uma historia de liberdade. Hoje, pesquisando na internet, descobri que vocês podem esta lição aqui. É bem apropriada para crianças pequenas e serve para fazer uma ponte entre a primeira páscoa no Egito e o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Projetamos a lição na parede e contamos para os pequenos o que é a Pascoa, fazendo um paralelo simples, como a idade dos menores exigia, entre a primeira pascoa e o sacrifício de Nosso Senhor Jesus. Oramos com as crianças, agradecendo ao Senhor pelo seu sacrifício e fizemos uma atividade (há muitas na internet) em que elas tinham que colorir e colar algodão na figura de um cordeiro, depois fizemos uma pequena encenação da santa ceia que Jesus celebrou com seus discípulos, explicando os símbolos (usamos pão e suco de uva), depois um lanche festivo.
Como Letícia, a filha mais velha de Adna, tem uma compreensão melhor, ela preparou com a mãe um cartaz em que cada componente da pascoa no velho testamento era demonstrado como um símbolo para a igreja de algo concernente ã salvação e apresentou para nós sua obra de arte. As crianças gostaram muito !!!! Adna, com seu talento, registrou tudo em fotos:
Esta é a lição que usamos. Ficou muito boa projetada na parede. Pode ser usada impressa também!
As crianças sentadas no chão, esperando a lição começar.
Preparadas para orar agradecendo pelo sacrifício de Cristo
Letícia explicando seu cartaz sobre a simbologia da páscoa
Eu revisando a lição com os meninos
A caçula do grupo pintando sua atividade
João Luiz contente exibindo sua atividade
Bom, meninas dá pra fazer ainda! Se tiverem um tempinho celebrem de um jeito especial! Não esperem só pela igreja, a obrigação de instruir é nossa. Não deixemos que nossos filhos sejam presas fácil do mercado que transforma tudo em consumo desenfreado. As datas comemorativas podem ser especiais e instrutivas. Se seu filho tem vizinhos ou primos, você pode inclui-los!!!
Vejam a idéia de Ana Flavia- fazer biscoitos com o tema da páscoa. Você pode fazer e ir conversando sobre o verdadeiro sentido da páscoa e presentear outros:
Imagem:quererecriar.blogspot.com.br
Não, eu não sou o seu algoz!
No entanto, quando compartilhamos as vitorias, escolhas, batalhas e alegrias da maternidade parece que alguém capta nossa mensagem da forma incorreta. Não, eu não sou quem você pensa que sou! Minha natureza marcada pela necessidade diária de um Salvador que venha em meu socorro, que se exibe nos espinhos que carrego em minha carne, me faz todo dia saber que não sou melhor do que você! No entanto, quero ser melhor do que eu mesma. Esta é a luta que compartilho: vencer minha própria carne para dar o melhor de mim a Deus através do serviço aos meus e aos de fora!
Não escrevo para condenar, escrevo do que aprendo, muita vezes da dor e da experiência de ter minha carne crucificada todo dia em que escolho me aproximar da cruz e de ter em mim a amarga dor de lembrar que fracasso sem Ele quando dela (da cruz e da graça que dela emana) me afasto. O que compartilho? O que aprendo, o que vejo, o que me indigna, ensina e consola.
Não me confunda… eu não sou o seu algoz! Não lhe aponto o dedo em riste, lhe mostro o que todo dia aprendo. Se achar que não vale, descarte! Se incomodar, analise… Se apontar sua consciência, consola você saber que na maioria das vezes isso ocorreu primeiro comigo? Se incomodar por parecer inapropriado, relegue! Mas não se prive do exercício de pensar se o que escrevo faz sentido e se seu incomodo não é um jeito de se apegar ao que já me apeguei e tive que deixar não porque me obrigaram, mas porque meu coração mudou.
Esta semana eu li um dos meus diários de solteira, quando eu estava morando longe dos meus pais. Reli sobre um dia de conflito em que fui fortemente tocada por uma música cantada pelo grupo cristão Barlow Girl, chamada "Surrender", que ouvi no som de meu carro enquanto dirigia para um dia de aula na Universidade. Eu vinha de uma chacoalhada nos meus planos e sonhos. Estava decidida a começar de novo! Pra que Deus agisse em mim eu precisava estar disposta a começar de novo e deixar de lado o velho rascunho que fiz da minha vida. Me rendi! Troquei meus planos pelos planos dEle! Anos depois, eu me vi mudando aos poucos…
O Eu deu lugar ao nós!
A realização pessoal se tornou ser parte do plano coletivo que faz bem a todos, não somente a mim! Eu me realizo, mas é nEle!
Se eu antes recebia um convite e pensava: quero fazer isso, cabe na minha agenda? Hoje penso: é o melhor de Deus pra nós? Cabe na missão que fui chamada a executar? Eu importo, mas não somente eu importo. Não me representa mais a máxima: se isso me faz feliz, pronto! Pois não faz mais sentido pensar somente em mim. Eu sou uma parte disto, não sou o todo! Aqui, encontrei um pouco de equilíbrio.
Deixei de ser o fim de tudo pra ser apenas o começo! Isso me traz serenidade. Não é fácil! Tem dias que as velhas escolhas querem bater na porta, mas quando por minha natureza falha eu deixo que elas governem por um minuto, eu vejo o quanto tudo é efêmero!
Portanto, minha querida, não se indigne gratuitamente comigo! Escrevo porque humildemente acredito que o compartilhar é algo cristão. Não, eu não me julgo melhor que você por minhas escolhas. Todo dia pra mim é evidente o quão falha sou! Não acho que meu tempo e esforço tão pequenos vão salvar meus filhos, meu marido ou mesmo a mim. Eu acredito piamente que se o Senhor não guardar a casa, em vão trabalham os que lutam para edifica-la. Minhas obras não operam milagres e são falhas porque saem de uma pessoa falha que sou eu. Eu conto com Deus, onde eu não puder estar e fazer.
No entanto, minha luta é como o de uma garotinha que se enfeita no domingo pra ouvir do papai as palavras que farão valer a pena seu esmero! Quero ouvir do meu Mestre: Serva boa e fiel! Só isso! Tudo pra mim só faz sentido assim! Quero cumprir minha missão.
Por enquanto, eu vivo das alegrias e conquistas que são pequenos refrigérios do Mestre na minha longa caminhada.
A música das Barlow girl que falei segue traduzida abaixo:
Surrender ( Me rendo)
Minhas mãos seguram fortemente os meus sonhos,
agarrando firme para que nenhum deles caia
Por tantos anos eu tenho moldado cada um
refletindo meu coração, mostrando quem eu sou.
Agora você me pede que mostre
o que estou segurando tao firmemente
e eu não consigo abrir minha mão,não posso deixar passar.
Isso importa? Eu devo mostra-los a você?
Você me deixará seguir em frente?
Renda-se, renda-se
Você sussurra, gentilmente.
Você diz que eu serei livre
Eu sei, mas você não vê
os meus sonhos em mim?
Você diz que tem um plano para mim
E que também quer o melhor pra minha vida
Me conta que o mundo ainda há de ver
o que podes fazer com quem se compromete com o teu chamado
Eu sei bem o que eu deveria fazer,
que não posso segurar esses sonhos pra sempre
Se eu os entrego agora para você
você irá tomá-los para sempre? Poderei sonhar de novo?
Confira aqui:
Surrender- Barlow girl
Um abraço!
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Eu quero na minha cozinha! Algum dia, algum dia…
Oi meninas queridas!
Eu gosto muito de cozinhar. Ainda sou uma iniciante, mas gosto muito de ervas e temperos naturais. Eu sonho em ter uma hortinha na minha cozinha. Resolvi compartilhar meu sonho em imagens:
Numa janela com a luz do sol entrando…
Imagem:casa.abril.com.br
Numa parede na área minuscula da serviço…
Na jardineira de uma janela ou na grade…
goretecolaco.com
sunnybrinquedos.com.br
Ou de um jeito charmoso e vintage na minha bancada…
metropolerevista.com.br
portobello.com.br
Em alguns casos, até decorando a sala…
dcoracao.com
Eu quero meninas!!! Bem que eu podia ganhar uma horta de presente no dia do meu aniversário, das mães, do amigo, das tias, das professoras…sei lá!!!
Acho que eu mesmo vou qualquer dia desses ter coragem de fazer minha própria horta espalhada pela casa! Já imagino Beatriz engatinhando provando minhas pimentas com o irmão…rs. Será uma boa ideia ter pimentas na sala?
Um abraço e tolerem meu devaneio...
Eu gosto muito de cozinhar. Ainda sou uma iniciante, mas gosto muito de ervas e temperos naturais. Eu sonho em ter uma hortinha na minha cozinha. Resolvi compartilhar meu sonho em imagens:
Numa janela com a luz do sol entrando…
Imagem:casa.abril.com.br
metropolerevista.com.br
Numa parede na área minuscula da serviço…
blogaroeirahome.com.br
Na jardineira de uma janela ou na grade…
goretecolaco.com
sunnybrinquedos.com.br
Ou de um jeito charmoso e vintage na minha bancada…
metropolerevista.com.br
portobello.com.br
Em alguns casos, até decorando a sala…
dcoracao.com
Eu quero meninas!!! Bem que eu podia ganhar uma horta de presente no dia do meu aniversário, das mães, do amigo, das tias, das professoras…sei lá!!!
Acho que eu mesmo vou qualquer dia desses ter coragem de fazer minha própria horta espalhada pela casa! Já imagino Beatriz engatinhando provando minhas pimentas com o irmão…rs. Será uma boa ideia ter pimentas na sala?
Um abraço e tolerem meu devaneio...
O Psicologismo da correção zero- Uma outra falacia dos tempos atuais
Olá meus queridos e queridas,
Paz seja convosco! Que Cristo habite em nós e nos faça viver a sua verdade a cada dia.
Paz seja convosco! Que Cristo habite em nós e nos faça viver a sua verdade a cada dia.
Tenho refletido bastante o que de fato significa ser uma mãe cristã e cada dia mais tenho percebido que viver a maternidade a partir da fé que abracei exige de mim estar disposta a rever sempre minhas posições a partir da Bíblia. Constantemente, eu vou ter uma luta interna entre aquilo que é confortavel pra mim e aquilo que é a verdade bíblica . Muitas vezes é duro deixar que a palavra penetre, mesmo aquela que põe minhas crencas em xeque.
Não sei como é com vocês, mas ser uma mãe de família é uma das coisas que mais esbofeteia minha carne (falo no sentido espiritual). Sim, em muitos sentidos tenho encontrado alegria, mas em outros tenho aprendido a querer viver além da minha própria opinião e tenho encontrado um sentido maior na minha existência que seguir apenas minha cabeça. Não, não é fácil! Este é um assunto para outro post. Estabelecida esta premissa, o foco que gostaria de dar a essa nossa conversa é que escolhemos as referencias para nossas vidas e para a educação de nossos filhos. Ser uma mãe que cumpre o seu chamado exige que tenhamos a Bíblia como referencia máxima na forma como conduzimos a educação de nossos filhos. Precisamos como Manoá rogar a Deus por instrucão para educar nossos pequenos (Jz 13.8) e não julgar que o fato de nos confessarmos cristãos nos põe acima da média. Eu não sou melhor do que ninguém quando me afasto da Cruz e dos significados e referências que ela impõe à minha vida.
No nosso tempo, há uma forma de pensar sobre as pessoas. É a tradução do hedonismo em sua forma mais pratica. É como se vivêssemos para agradar puramente a nossa opinião e ao que queremos e, assim, não só se passa a viver em torno dos próprios desejos e opiniões, mas educa-se as crianças com esta forma de pensamento. Adultos birrentos e crianças também birrentas. Há todo um psicologismo barato que é reforçado por opiniões de auto-ajuda que oferecem soluções fáceis. Pais que não podem ouvir um não, que não podem sofrer a frustração de terem seus erros apontados, que não podem ser contrariados. Filhos que vão na mesma direção e que ao minimo sinal de frustração na escola, na igreja, no parquinho gritam e berram e têm no papai e na mamãe verdadeiros cães de guarda raivosos que não querem que seus filhos sejam contrariados. O não tem que sucumbir sempre ao ``eu quero assim, eu gosto assim, eu penso assim''!!!
Somado a isto, há uma forma também popular de pensar que eleva ao status de bem-estar mental a meta de seguir apenas o próprio coração, os desejos, as vontades, mesmo quando os sinais do erro são evidentes. Talvez precisemos observar algo: para os gurus da nova ordem social não há erro. É tudo relativo! Até que nós não contrariemos o que eles pensam e querem impor. Sobre as crianças, a idéia é da liberdade irrestrita, sem amarras, sem limitações. Esta posição é corroborada pelo pensamento de uma psicologia e pedagogia dita positiva em que valem apenas o estimulo e os elogios, pelo visto. A ideia é que a base da educação é a negociação irrestrita. Vou dar um exemplo do dia que resolvi assistir a uns episódios do desenho Pepa Pig pra ver se meu filho mais velho assistiria ou não aquele programa. Era um episodio em que Pepa compra um par de sapatos novos. Na hora de dormir os pais lhe dizem que tire os sapatos. Ela não quer tirar. Trava-se uma troca de argumentos e Pepa vence e dorme com os sapatos vermelhos novos. Este é um exemplo da nova ordem das relações familiares proposta na nova engenharia social. É como se ao conversar e decidir sobre a vida de uma criança imatura, você estivesse numa reunião de negócios onde vai vencer a concorrência quem for mais convincente. Isto, com filhos pequenos e imaturos que se revesam com os pais no comando da família.
Bom, aqui cabe uma ressalva. Acredito no estimulo, nas palavras de amor, de encorajamento, numa boa dose de perdão e paciência. Em certas situações, até acho que a negociação é uma boa estratégia. Nós precisamos de estimulo e as crianças também. Em muitos casos , as crianças podem até ter razão. No entanto, precisamos e eles precisam ser corrigidos, redirecionados, questionados e contrariados, sim muitas vezes contrariados. Ninguém gosta, naturalmente, de ser corrigido ou contrariado. Não é fácil ter que voltar e pedir desculpas. Não é fácil abrir mão de um desejo ou vontade por uma causa maior. No entanto, é sábio aprender. A Bíblia nos instrui a amar duas coisas: a correção e a instrução (Pv12.1). Isto forma no coração a disciplina necessária para viver uma vida frutífera e producente. Querer saber tudo, não ser capaz de ouvir o outro, não poder ouvir um não é o que a Bíblia chama de insensatez. Precisamos saber refletir e reconhecer os erros de nossa vida e aceitar as correções quando necessárias. Precisamos aprender isso, antes que nos tornemos insensíveis e soframos a consequência de nosso coração incorrigível. O mesmo aprendizado precisamos cultivar no coração de nossos filhos. Há algo acima do desejo deles e de suas opiniões. Há uma verdade absoluta. Podemos interpretar fatos, ter gostos, opiniões e administrar uma série de questões, mas quando O Autor da Vida tem um principio a ser seguido é uma verdade! Não é um mero argumento. Devemos observa-lo na nossa vida e incutir no coração de nossos pequeninos.
Muitas vezes contrariar uma criança, corrigir seus passos e observar seu comportamento leva-nos a
lidar com birras, lutas e é mais fácil deixar passar. Por que não dar o chocolate pra não ouvir o choro?
Por que não ir a lanchonete ou dar o brinquedo para interromper a birra publica que faz corar o rosto da mãe diante da plateia que logo se forma? Outras tantas vezes isso bate na nossa ferida: os muitos argumentos que usamos para estar certos, mesmo sem razão, nossa teimosia em colocar nossos pensamentos acima dos dAquele que tudo sabe. Porém, a maternidade no referencial cristão exige humildade, exige usar da mesma correção com que somos corrigidas.
lidar com birras, lutas e é mais fácil deixar passar. Por que não dar o chocolate pra não ouvir o choro?
Por que não ir a lanchonete ou dar o brinquedo para interromper a birra publica que faz corar o rosto da mãe diante da plateia que logo se forma? Outras tantas vezes isso bate na nossa ferida: os muitos argumentos que usamos para estar certos, mesmo sem razão, nossa teimosia em colocar nossos pensamentos acima dos dAquele que tudo sabe. Porém, a maternidade no referencial cristão exige humildade, exige usar da mesma correção com que somos corrigidas.
Termino este post com a certeza que preciso direcionar meus filhos, admoesta-los, levar a refletirem com base na Bíblia Sagrada e nos aprendizados da vida. Há coisas negociáveis, outras não. Isto é mais importante do que vê-los contentes, é mais importante do que fazê-los parar de chorar a qualquer custo. Educar visando o coração, muitas vezes não é prático; requer insistência em dizer as mesmas coisas muitas vezes e de muitas maneiras e orar, sempre orar, sem cessar mesmo, para que o Santo Espirito atue. Outras vezes educar visando o coração exige que trabalhemos no nosso exemplo, na nossa paciência e no nosso próprio caráter. No entanto, isto é o que fomos chamadas a fazer. Ao mesmo tempo, precisamos encorajar, ajudar a seguir adiante, desafiar e consolar. De que você e eu precisamos? Uma boa dose de equilíbrio!
Que Deus em sua infinita graça nos dê sabedoria.
Estamos juntas,
Ana Cláudia
O desenvolvimento da noção de números nas crianças
Quando a criança passa a o maior tempo em casa, ela é introduzida a muitos elementos da cultura por aqueles que a cercam na rotina familiar. Acredito que muitas mães ensinam os filhos a contar assim que começam a ter um certo domínio do vocabulário cotidiano. Além disto, os números estão presentes em nosso dia-a-dia. Talvez a noção de números seja uma das principais portas de entrada para o universo do conhecimento matemático. Esta, como quase tudo no desenvolvimento, é um processo que leva tempo e passa por diferentes etapas que cada vez mais exigem refinamento da criança em suas estratégias de resolução de problemas e desenvolvimento linguístico e lógico-matemático.
Hoje, eu gostaria de falar um pouco sobre como ocorre o processo a partir do qual a criança se apropria deste universo cheio de novos significados. Bom, uma primeira coisa que a criança aprende, como dissemos anteriormente, é a contar. Muitos pais ficam contentes pelo feito do filho memorizar a sequência de números bastante rápido e repetir de forma impecável. No entanto, diferentemente do que muitos de nós pensamos, este não é um sinal ou evidência de que a criança compreendeu o que de fato são números e o uso social que têm. Como muitas coisas que ocorrem nos primeiros dois anos de vida, este é um exercício mnemônico (de memória). Isto não significa que aprender a seqüência de números não seja importante. Este é um primeiro passo, e além disso, é também um exercício importante, pois ao contrário do que pensam aqueles que não querem ouvir falar de memorização na aprendizagem, a memória está na base da maioria das habilidades cognitivas. Saber a sequência de números é importante. Muitas vezes, por não haver um uso dessa informação a criança esquece e por um tempo pode parecer que houve uma regressão na aprendizagem. Na realidade, se isso acontecer é algo normal, pois quando uma informação não é utilizada, ela pode se perder e não ser recuperada quando solicitada. Por isso, é bom sempre relembrar.
Quando a criança aprende a recitar a ordem de números (1,2,3,4, etc.), o próximo passo é que ela reconheça os números pela sua qualidade de enumerar seqüências e representar quantidades. Neste momento é importante introduzir outro tipo de atividade. Contar com ela figuras, objetos, pessoas, apontando e mostrando essa relação entre números e quantidade. A principio, no geral, a criança pode demorar um pouco para associar, mas aos poucos ela poderá compreender tal relação. Neste momento, você pode contar com ela as frutas no supermercado, solicitando quantidades, contar seus brinquedos, contar no calendário os dias que faltam para um evento importante como seu aniversário, etc.
Um outro desafio é ajudar a criança a reconhecer a representação escrita dos números. Aprender os números e associa-los a sua escrita não é algo direto, na maioria dos casos. Neste momento é possível desenhar para a criança os números, reconhece-los junto com ela nos números das casas nas ruas, nas etiquetas de preço no mercado, nas placas dos carros, etc. Muitas vezes a criança vai reconhecer a representação gráfica dos números, mas não será capaz de representar com sua própria mão, pois esta competência dependerá do desenvolvimento da coordenação motora. Outra capacidade que já dá para trabalhar é a classificação de objetos e comparação. Por exemplo, separar figuras de animais que vivem na terra e na agua, contar quantos tem em cada conjunto e até comparar que categoria tem mais, introduzindo a ideia de comparar quantidades.
Depois destas aquisições, a criança, mesmo pequena pode ser introduzida ou iniciada nos conceitos de adição e subtração. Obviamente, isto deve acontecer de forma inicial. Benjamin e eu, por exemplo, estamos no treinamento da coordenação motora e na fase de iniciar pequenos problemas que envolvam adição e subtração. Geralmente, fazemos isso no mercado ou usando os dedos ou desenhos e objetos como apoio concreto. Isto porque estamos falando de crianças pequenas. Vou dar exemplos que podem ser propostos:
Ele está na cozinha esperando que eu comece a fazer um suco de limão para ele. Eu propositadamente pego dois limões e pergunto:
-Benjamin, pra fazer seu suco eu preciso de um limão. Quantos tem aqui na pia
- Tem dois, mamãe.
- Muito bem! Você pode me dizer quantos eu preciso tirar pra ficar só com um limão?
- Tira o outro e fica com esse mamãe.
- Ah, muito bem. Eu tenho um limão, então.
No supermercado:
- Ben, vamos contar as laranjas.
Contamos enquanto colocamos na sacola
- Tem 8 laranjas, mamãe.
- Hum, eu estava pensando quantas ficam se eu colocar mais 3. Vamos ver?
Ele conta:
- 9, 10, 11. Onze mamãe! Ficaram onze.
Obviamente que a ideia é iniciar a criança nos conceitos, para posteriormente introduzir a representação gráfica das continhas de somar e diminuir, ou melhor dito, adição e subtração. Neste momento, a criança que ainda é bastante ligada ao concreto pode precisar usar recursos como desenhos, os dedos ou objetos para auxiliar na atividade. É importante, também, saber a hora de parar para não tornar as atividades uma coisa cansativa. Dá pra fazer de um jeito lúdico. Espero que as dicas sirvam. Use aquilo que seu filho gosta. Não esqueça que nos primeiros anos as crianças precisarão de representações concretas. Use sempre o apoio de objetos, dedos, desenhos, situações práticas, etc.
Um abraço a todas e todos!
Assinar:
Postagens (Atom)