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sábado, 20 de maio de 2017

Viajando pelo caminho...



Mamães queridas e colegas de oficio que a paz seja conosco!

É com muito prazer que retomo nossa conversa contando uma experiência que me fez pensar bastante…

Antes de escrever,  peço a você que se puder leia Gênesis 19:23-26. Essa é a história de uma mulher convocada a fazer uma escolha - perecer com suas coisas e estilo de vida ou ser salva deixando tudo para recomeçar. Esse é o velho dilema de uma mulher apegada ao seu chão, suas coisas sua casa, suas

Tenho pensado muito nessa narrativa bíblica. Tenho pensado em meu tesouro- onde ele está e, consequentemente, onde está meu coração (Mt 6:21). Penso também na passagem em que Jesus fala que quando queremos preservar a nossa vida, corremos o risco de perde-la e quando dela abrimos mão pelo reino de Deus, a ganhamos. Esses dias, como algumas de vocês sabem, estamos em processo de mudança para outra nação e isso implicou em deixar para trás muitas coisas. Não vou falar de pessoas,pois com elas a distância é geográfica apenas, estou falando de coisas materiais, não estou falando de bens valiosos financeiramente, estou falando de bens que causam apego emocional. Não foi fácil colocar em poucas caixas o que levaríamos, não foi fácil me ver naquela posição em que a mulher de Ló, que tantas vezes avaliei, esteve. Por plano e vontade divina, eu precisei deixar algo sem olhar para trás e me vi como a mulher de Ló compelida a olhar pra trás e dar uma olhadela saudosista para tudo que me apeguei durante esses 10 anos em que estou casada com meu amado esposo. 

Um dia, cheguei em casa e não havia mais panelas, mais sofás, mais nada e eu estava exausta em embalar tudo aquilo e separar para seu destino e enquanto refletia, minha pequenina me lembrou através do louvor:
-Escute agora essa história da mulher se deu mal! Só porque olhou pra trás virou estatua de sal.
Aquela música infantil que tantas vezes cantei com os pequenos em casa e com meus aluninhos na E.B.D me cortou o peito. Eu estava olhando para trás, estava vendo minha vida como retratada numa série de objetos e minha vida é mais que tudo isso, está escondida em Deus. É engraçado como para nós as coisas se traduzem em objetos. Como nosso estilo de vida traduz o nosso coração inquieto. Podemos nos perder, sim! Podemos nos perder nos objetos, nos apegando a uma carreira, a um estilo de vida e a tantas coisas que julgamos parte de nós e imprescindíveis. Será que Deus é nosso tesouro? Será que dEle vem nosso prazer, alegria e fonte de tudo ou está no que Ele nos dá para serem apenas canais para seu reino. 

Fiquei pensando se a beleza e elegância que Deus criou para retratar sua gloria não acaba se tornando um ídolo do coração, algo que não o glorifica numa roupa ou sapato que complementa um rosto radiante e um espirito sereno. Será que a despensa cheia de comida, em vez de ser objeto de nossa gratidão ao Senhor pelo pão, não se torna nossa segurança de que teremos o pão porque trabalhamos e podemos comprar comida, em vez de ser objeto de nossa gratidão a nosso provedor? Será que os livros não se tornam uma acumulação e troféu que provam que lemos em vez de serem usados com propósito útil ao reino de Deus?  em vez de sermos mordomos alegres que cuidam bem do que tem para a gloria de Deus nos tornamos até acumuladoras de coisas que nunca usamos mas enchem nosso coração e nos fazem encontrar satisfação e alegria no lugar errado. Não me entenda mal. Não estou dizendo a você que é pecado ser elegante, ter objetos e cuidar bem deles, nem estou mandando você se tornar um hippie. Estou falando de como ser pega em minha fraqueza me fez pensar em minha vida e no tipo de vida que Deus quer que eu viva.

Como facilmente nos tornamos idolatras frente ao que temos! Como tornamos as bençãos de Deus em fins e não canais de sua gloria. Como eu preciso que meu coração seja convertido a Cristo e que minhas coisas (My stuff, como dizem os de língua inglesa), sejam só coisas e os títulos sejam só meios de glorifica-lo que não sejam mais que coisas temporárias. Meus olhos marejam porque num gesto de uma garotinha cantando  'éstatua de sal'', Deus me mostrou o quanto há de comum entre a mulher de Ló e eu. Como é fácil que eu me apegue àquilo que perece e isso deixe de ser um meio para se tornar um fim. 
Não estou falando que seja errado termos e zelarmos com cuidado do que temos. Estou falando de como bençãos podem facilmente se tornar ídolos em nossos corações e mentes.

Convido você a junto comigo compreender que tudo que toma o lugar da alegria de ter Cristo pode facilmente se tornar um ídolo do coração e nos tornar imoveis estatuas de sal presas naquela que nos impede de nos movermos e seguir adiante e glorificarmos a Deus. Se o doce preenche meu coração e ansiedades, ele está no lugar errado! Se o que possuo é minha segurança, ele deixou de ser um meio e está ocupando o lugar errado em meu coração. Se comprar é meu escape para as adversidades e me sentir bem; isso também está tomando o lugar errado em meu coração. 

Então eu lembro que o Espirito Santo tem uma função em minha vida. Ele é Deus atuando na terra para meu aperfeiçoamento, me ajudando em minha fraqueza, produzindo em mim seu fruto e que sem Cristo eu nada posso. Ele trabalha em mim e torna minha incorrigível carne submissa à palavra de vida e a torna serva, suplantada e crucificada ali com Cristo. Ela tenta voltar, reinar e ser senhora, mas perto de mim há sempre um modo de lembrar que quando Cristo não é Senhor de minha vida, eu sou só alguém rodando em círculos escrava de vontades que não me saciam apenas me prendem a um modo de vida que não fui criada para viver e, portanto, nunca vão saciar minha sede. Essas fontes só geram dor e adoecimento emocional e físico. Definitivamente, quero seguir adiante! Não quero me tornar uma estatua de sal! No fim, nada nesse mundo poderá preencher minha alma. Só sou completa quando nos braços dAquele que soprou em mim o folego de vida  e diferente dos macacos, leões e demais animais, me criou para transcender e viver em comunhão com Ele.  As pequenas alegrias dos meus dias são apenas pequenos refrigérios para seguir adiante, quero valoriza-las mas nunca deixar que se tornem minha alegria maior. Só Ele tem a água viva que sacia minha alma e a enlaça no frescor da sua gloria.
Eu te convido a seguir comigo essa jornada como diz uma das minhas musicas preferidas desde garotinha ( O Hino 36 da harpa cristã) : Passarinhos, belas flores querem me encantar…São vãos, terrestres esplendores mas contemplo meu lar.

Tenham todas um lindo dia, no vislumbre da graça divina e entendendo que nosso lar é longe e que as paragens e fontes de água no deserto só são pequenos presentes do Pai, para lembrarmos que do outro lado há algo bem melhor do que isso.  

Que atrair o nosso amado mestre seja nosso objetivo:

Ouça filha, considere e incline seus ouvidos: Esqueça o seu povo e a casa paterna. O rei foi cativado pela sua beleza; honre-o, pois Ele é o seu Senhor! (Salmo 45;10-11) Que sejamos formosas aos olhos dEle!

No amor do calvário que nos une,

Ana Cláudia 


domingo, 14 de maio de 2017

O melhor presente do dia das mães

Olá a todas,

Hoje eu gostaria de parabenizar cada mamãe querida que nos acompanha no blog. Queria ter um lindo vídeo e Uma homenagem bela, mas não tenho essa vocação a não ser com a ajuda dos universitários😄. Adicionalmente, está posto o fato de que eu estou sem meu quartel general, esperando a mudança de nossa família para Portugal (resumindo, a mamãe está sem casa). Todavia, tenho o que mais gosto ao escrever para o blog: minha Bíblia e a oportunidade de refletir (um momentinho silencioso).

Ao longo desses seis anos, quase sete, em que sou mãe, fui entendendo que cada vez mais quero menos celebração a mim e a minha maternagem. Aprecio os gestos de carinho dos meus filhos e marido.  No entanto, não acho que sou uma heroína. Não acho que mereço louvores e honras. Francamente, quero que meus filhos cresçam sendo gratos e aprecio o amor que recebo deles em forma de gratidão e tenho orado para que algum dia eu cresça no Senhor ao ponto de corrigi-los quando forem ingratos e não apreciarem meu trabalho, pelo caráter deles e para que aprendam a ser gratos, e não por necessidade de ser reconhecida. Essa é minha luta constante! Espero um dia ser assim...

Há duas razões, ou três talvez, pensando bem, que me fazem entender que tenho mais a agradecer que a ser alvo de gratidão. Há também inúmeras pessoas que realmente são exemplo de maternidade e com quem aprendo, seja lendo suas biografias ou assistindo seus exemplos cotidianamente . Quando vejo as provações que cercaram a vida dessas santas mulheres e a forma como pequenos obstáculos do caminho mostram minhas fragilidades, eu vejo o quanto ainda tenho a crescer em conhecer ao Senhor e dar lugar ao doce Espirito Santo. No entanto, a despeito de minhas fraquezas e debilidades, eu vou vendo o quanto Deus trabalha em mim através da maternidade e o quanto as tarefas designadas a nós mulheres pela palavra nos fazem crescer e apontam nossos pontos de fraqueza bem como nossos pecados.

Não é fácil ser mãe. Não porque seja uma tarefa complexa, mas por exigir a simplicidade que muitas vezes nos falta. É um chamado direto, sem rodeios e por isso muitas vezes nos deixa atonitas e perdidas. Ser mãe desnuda o nosso interior e nos exige agora o que normalmente deixaríamos para depois, ou deixaríamos passar despercebido. A maternidade aponta nossa falta de exemplo nesse ou naquele departamento, exige de nós o fruto do espirito e o crescimento vital da caminhada com Cristo, dentre tantas coisas. Há uma pergunta que eu escuto muito das pessoas que me conhecem a um bom tempo: se a maternidade me realizou. Elas perguntam se ser mãe foi tão bom quanto eu imaginava. Ser mãe, foi mais que o que eu queria. Ser mãe foi na minha vida o que eu precisava. Muitas vezes a maternidade foi o puxão de orelha de Deus, em outros foi o desafio de andar a próxima milhaem amor. Houve momentos em que ser mãe me fez sentir a benevolência divina, numa hora de doçura ou alegria, em outros me fez pensar: Como Deus pôde me dar essa tarefa? O que ele vê em mim que eu não vejo. Todos os dias ser mãe me acorda do velho erro de Eva: procurar a mim mesma  em outra fonte que nao a transbordante e  provar e sentir o gosto de querer me bastar e ser suficiente (nas palavras da serpente ser igual a Deus). Ser mãe me torna fragil e dependente, revelando a minha essência.

Às vezes eu acho engraçado as propagandas do comercio no dia que se comemora o dia das mães. Eu sinto que aquelas propagandas não falam de mim. Não sou a mulher que é o que quiser. Eu vivo numa luta constante para ser o que preciso! Não sou a mulher forte (que usa um determinado desodorante) que faz o que quer porque é forte. Sim , eu tenho que ser guerreira, mas não sou o que quero. Eu corro uma corrida, almejo um dia e naquele dia será meu dia das mães… Não porque ganhei uma bolsa, uma joia ou um par de sapatos, mas porque quero ouvir dAquele  a quem minha alma ama e anela: Serva boa e fiel! Aquele será o dia da minha recompensa, aquele será o dia dessa mamãe aqui e eu espero de coração poder dizer ao meu querido Mestre: Me destes esses talentos, e com a ajuda do teu doce Espirito, eu os multipliquei.

Não me leve a mal! Não estou falando contra o dia das mães. Só estou dizendo que as alegrias desse dia, são só um refrigério. Sabe um maratonista? Ele recebe copos de agua para se refrescar ao longo da sua jornada.Todavia, ele não para. Não se ilude porque alguém lhe deu água reconhecendo que ele se desgastou ao longo do caminho. O maratonista sabe que seu alvo é a medalha. Ele não para por aquele pequeno refrigério. Ele quer mais; normalmente, ele almeja o prêmio. O presente, os abraços, os elogios são bons, mas a linha de chegada é adiante. Não cheguei lá ainda!

Eu quero desejar a cada mamãe querida que cada dia de seu trabalho como mãe seja mais um dia de aperfeiçoamento na oficina do mestre. Que possamos correr com paciência a carreira que nos está proposta! Então, naquele dia descansaremos para sempre ao lado do amado mestre.
Em amor,
Ana Claudia

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Ajudando os pequenos a crescerem- Crianças em casa até os 4 anos

Olá queridas mamães,

Parece que essa semana acabou, sem que eu planejasse, se tornando a semana das crianças pequenas. Todas as sugestões que eu dei passaram pela primeira infância. Provavelmente, não ficaremos só nesse intervalo de idade. Teremos outras conversas no caminho.

Hoje há uma grande discussão se crianças pequenas devem ou não permanecer em casa em vez de frequentar creches, hoteizinhos e escolas. Tenho meu posicionamento sobre isso, mas confesso que não tratarei da questão no post.  Esse é, de fato, um post sobre filhos pequenos que já estão em casa com pais que querem ser protagonistas no processo de desenvolvimento. 
Eu acredito, e poderia citar uma diversidade de autores que seguem essa direção conceitual e pratica, que crianças pequenas precisam se apaixonar por conhecer. Creio que é a idade em que é necessário desenvolver amor pelo conhecimento e aguçar os sentidos. Não estou falando de conhecimento formal, mas de formar os alicerces que serão um passo inicial na postura da criança frente ao mundo. Isso não se faz sentando por quatro horas e fazendo tarefas. Há uma série de habilidades espirituais, emocionais, físicas, afetivas (e lá se vai a lista) das quais são lançados os alicerces nos primeiros anos. Há uma postura frente ao mundo, ao desconhecido, aos limites, à vida que começa a se construir e a vida cotidiana e familiar é cheia de momentos que propiciam o desenvolvimento. No lar é possível formar o alicerce da vida devocional e espiritual e com espontaneidade aprender os primeiros conteudos que são básicos em nossa organização social. Não é necessário investir em coisas caras ou gastar dinheiro com programas de ensino. No dia a dia, na brincadeira, enquanto as coisas acontecem nossos filhos crescem e florescem, desde que estejamos dispostos a trabalhar com eles.
Todavia, creio que é importante traçar alvos porque creio que podemos usar toda situação que vivenciamos com nossos pequeninos para que cresçam com corpo sadio, espirito fortalecido, coração sábio e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2:40). Não necessariamente seus alvos precisam estar num pedaço de papel, mas para aquelas mamães que como eu buscam um conjunto de habilidades escritas para saberem o que perseguem, disponibilizo uma lista passível de adaptação. Há, na minha lista, habilidades bastante especificas, pelo fato de eu ter construído essa lista tendo como foco uma criança, em especifico, minha filha caçula.





Conjunto de Habilidades de desenvolvimento para crianças pequenas
Idade abrangente: 2-4anos

Objetivos:

  • ·      Iniciar a criança na cosmovisão cristã. Creio que nessa idade é importante que a criança se perceba como parte de uma família inserida no reino de Deus.
  • ·      Propiciar uma educação global que  tenha como foco a formação cristã.
  • ·      Propiciar desenvolvimento integral e aprimoramento de habilidades já conquistadas com o encorajamento especifico.

  • ·      Estimular a curiosidade e a resolução de problemas  a partir de recursos pessoais e habilidades cognitivas já adquiridas.
  • ·      Trabalhar a construção do sentimento de pertença como  atrelada a possibilidade de apego e dependência nos primeiros anos (primeira infância). Nossa visão se sustenta na premissa de que o vinculo familiar fortalecido é a base de uma boa socialização e da formação integral da criança.
  • ·      Relacionar-se com outras crianças através de diversas atividades e desenvolver valores cristãos para a convivência social.
  • ·      Situar-se a partir da construção de um conceito inicial de Deus,  de si e do mundo ao seu redor.
  • ·      Estender a aprendizagem a diversas atividades e ambientes (museus, ar livre, casa, prática de atividades ao ar livre, visitas a diferentes espaços ), tornando-a uma experiência global e não restrita a um determinado ambiente.
A seguir, listo algumas áreas:


Habilidades artísticas,  de representação e criação


  • ·      Reconhecer objetos através da imagem, do som, das sensações que desperta, cheiro e sabor, explorando os sentidos nas situações cotidianas do lar.
  • ·      Imitar,  seguir sequências e instruções.
  • ·      Estabelecer relações diversas entre objetos do mundo físico, através de suas características.
  • ·      Inserir-se em jogos imaginários e de imitação.
  • ·       Manipular material concreto e criar (barro, papéis de diferentes textura, sucata, ingredientes de cozinha, massinha de modelar, etc.) .
  • ·      Iniciar reconhecimento e classificação de objetos a partir de categorias (cores,  figuras geométricas planas, números, categorias em geral).
  • ·      Usar o desenho e a pintura como ferramenta de representação da realidade.
  • ·      Ser introduzida à ideia da representação escrita de nomes (pessoas, objetos). Ou seja, saber que as pessoas escrevem.

Linguagem 
·      Expressar-se e falar com os outros sobre experiências pessoais.
·      Descrever objetos e estabelecer ou compreender relações entre eles.
·      Desenvolver habilidade de ouvir diferentes tipos de textos (histórias, lendas, poemas, instruções, contos, relatos bíblicos, etc.) narrados de forma espontânea ou formal.
·      Reconhecer a escrita como forma de expressão.
·      Expressar-se através da escrita- desenhando e fazendo garatujo.
·      Ser introduzida a símbolos e figuras presentes no cotidiano.
·      Desenvolver habilidade de contar historias espontaneamente ou a partir de sequências;
·      Iniciar organização temporal de dados em sua narrativa.
·      Ser introduzida a diferentes gêneros textuais como ouvinte. 
·      Ampliar vocabulário.


Identidade e Relações interpessoais
·      Reconhecer o outro como parceiro de jogos, brincadeiras e atividades.
·      Resolver problemas e usar ferramentas emocionais ou físicas úteis nos contextos específicos (Pedir objeto, substituir algo inacessível, etc.)
·      Desenvolver soluções sociais e superar a tendência a utilizar recursos afetivos egocêntricos. Trocar soluções egocêntricas imediatas pelo uso da palavra (ex.: em vez de tomar brinquedo a força pedir por favor, solicitar ajuda de adulto para resolver conflito, etc.) sendo introduzido a princípios bíblicos apropriados para a sua idade e desenvolvimento pessoal.·      
Reconhecer sinais de emoções, sentimentos, desejos e necessidades do  outro, desenvolvendo também um coração disposto a servir e cooperar e também consolar.
·      Relacionar-se com outras crianças e adultos a partir de princípios bíblicos.
·      Ser introduzida à ideia de acordos coletivos, regras e lidar com elas.
·      Fazer uso de boas maneiras que facilitam as relações com outros.
·      Reconhecer figuras de autoridade e cuidado e aprender a estar sob autoridade protetiva dos pais.
·      Participar de atividades coletivas que exijam cooperação.
·      Lidar com conflitos com a ajuda de adultos que seguem princípios bíblicos.

Matemática

·      Reconhecer figuras planas em diferentes contextos de uso e diferencia-las.
·      Desenvolver habilidade de classificação (figuras geométricas, flores, plantas, animais) a partir de atividades práticas.
·      Ordenar e fazer correspondência entre objetos.
·      Fazer diferença entre todo e parte.
·      Reconhecer atributos dos objetos e compara-los.
·      Desenvolver precursores do conceito de número (ordenar coisas, memorizar sequencia de números, etc).
·      Iniciar reconhecimento de registro escrito de números.
·      Fazer uso de conceito de quantidade no cotidiano (muito, pouco, um, etc);
·      Desenvolver noções iniciais de tempo e espaço.
·      Reconhecer organização espacial e posição dos objetos: encima, embaixo, ao lado, longe, perto, etc.

Música
·      Mover-se ao som da música.
·      Explorar e identificar sons e ritmos.
·      Explorar a própria voz e cantar.
·      Desenvolver marcha ou ritmo.
·      Apreciar produções musicais desenvolvendo o prazer da escuta.
·      Ser introduzida à musica cristã e o seu uso como forma de expressão e adoração.
·      Desenvolver apreciação por música clássica.

Movimento, memória e atenção
·      Expressar criatividade a partir do movimento
·      Descrever movimento
·      Desenvolver consciência corporal e destreza nos movimentos
·      Desenvolver memória do movimento
·      Aperfeiçoar gestos relativos a preensão, encaixe,  diferentes traçados e motricidade fina
·      Reconhecer e participar de brincadeiras infantis socialmente conhecidas (roda, brincar de forno, etc.)
·      Desenvolver percepção viso-motora
·      Desenvolver atenção e capacidade de concentração  em diferentes contextos
·      Desenvolver habilidade de  participar de atividades de quietude  (organizar-se para atividades amenas e começar a centrar atenção sem a presença de eletrônicos )
·      Usar memória como recurso na aprendizagem e nos jogos
·      Desenvolver esquema corporal  e equilíbrio de forma correspondente ao desenvolvimento pessoal

Desenvolvimento Espiritual e introdução a cultura cristã familiar
-       Compreender sua posição como criação divina
-       Ser introduzida à cultura cristã familiar
-       Iniciar o reconhecimento dos ritos, tradições e datas importantes da nossa fé
-       Desenvolver contato inicial com narrativas bíblicas importantes
-       Ser introduzida à instrução formativa bíblica a partir de uma abordagem ligada ao concreto
-       Ser apresentada de forma introdutória à mensagem da salvação a partir dos recursos do LSP (livro sem palavras)
- Reconhecer princípios bíblicos básicos que regem o relacionamento familiar
- Desenvolver o gosto por servir ao outro e aprender que isso agrada a Deus.

Relação com natureza e vida em sociedade
-       Ser introduzida a outros seres vivos e observa-los em seu habitat
-       Descrever natureza de forma introdutória a partir dos sentidos e das informações que já possui.
-       Criar hábitos de higiene, alimentação saudável moderada e cuidados
-       Desenvolver autonomia inicial no cuidado com o corpo e controle dos esfíncteres
-       Criar hábitos de cuidado com o meio ambiente, espaço e objetos pessoais bem como ambiente coletivo
-       Compreender a natureza como criação divina
-         participar dos momentos de comunhão familiar, aprender e valorizar a convivência em família 
-       Desenvolver de forma introdutória os rudimentos para a identidade cultural cristã
-       Desenvolver hábitos de rotina e a consciência dos mesmos
-     Aprender de forma prática sobre limites e autoridade protetiva. Compreender o papel dos pais em seu crescimento e proteção de forma inicial
-    Aprender a servir e envolver-se nos cuidados familiares da forma que lhe é possível.


     A rotina de um lar pode ser abençoadora para uma criança pequena. Como pais somos responsáveis por estabelecermos as bases do desenvolvimento de nossos pequenos. O amor, envolvimento afetivo e autoridade protetiva que um lar pode proporcionar é um presente do céu que garante aos pequeninos a confiança básica para crescer e aprender.

Espero ter sido de ajuda!
Um abraço afetuoso dessa mãe na oficina do Mestre!
Ana Cláudia 




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Dicas de leitura com os filhos- Até 3 anos

Olá todas!
Tenho recebido alguns pedidos para que indique livros cristãos para ler com as crianças. Alguns como os de Max Lucado já estão indicados aqui no blog. Outros livros indiquei na pagina do Facebook.  Como os pedidos são por livros cristãos, vou focar nesse tipo de literatura e depois, em outro post,  posso incluir uma lista de livros infantis seculares também. Muitas mamães me pedem indicações para o culto domestico. No culto domestico, uso a Bíblia Sagrada mesmo…sem pressa. Como tenho dois, pois até o momento Deus não nos agraciou com mais filhos, eu tenho lido o texto bíblico e reconto a história bíblica com figura para a minha pequena com a participação do irmão. Esse é meu jeito de abordar os dois.

Bom, vamos às indicações de autores para bebês e crianças de até 3 anos:


  • Os livros de Debby Anderson



Gosto dessa autora para pequeninos porque além de serem livros que levam a criança pequena a conhecer Deus, sua soberania, amor e criação são livros muito bem ilustrados. Há vários livros dela em Português.


  • Os livros de Amy Parker: 



Durma com Deus e Deus te abençoe são duas lindas obras que aconselho para a hora de dormir. Texto fácil e belas ilustrações. Os meus dois memorizaram o texto de tanto que liamos.


  • O Senhor é meu Pastor- Samo 23 para crianças


Livro de Jan Godfrey e Honor Ayres que é uma bela contextualização do Salmo 23. Os elementos do Salmo são descritos de uma forma linda.


Essas são minhas sugestões de leitura. Não deixemos de lado o fato de que a Bíblia Sagrada é o centro do ensino cristão.

Um abraço,
Ana Claudia Alves da Silva

Levando a mensagem de salvação aos pequeninos- Parte 2

Olá, mamães queridas!

 Que nosso coração esteja repousando na segurança de estarmos abrigados sob as asas daquele que tudo pode!
Começo assim, pois falar desse tema me remete à necessidade de compreender que carecemos da graça divina.  São 8:53 da manhã, meu dia começou a aproximadamente  quatro horas e andando pela casa e organizando a rotina logo cedo, achei uma frase escrita por uma amiga a muitos anos atrás dentro de uma Bíblia que usei na minha juventude  e peguei para usar. Assim estava escrito: "Quem tudo a Deus entrega para seguir seu chamado, deixando-se em fraqueza à disposição do mestre, dispõe do céu para as menores e mais cotidianas tarefas. Siga em frente!" No silêncio da manhã, cortado pelo barulho de um passarinho nas plantas da minha pequena horta e dos carros que começam a circular, eu percebi o quanto essa verdade é genuína e o quanto o Senhor é fiel e nos fortalece. Depender de Deus é difícil, mas é compensador. Logo a solidão com o criador e minhas ideias foi alterada por uma pequenina linda que me faz companhia todas as manhãs. Olhei para ela e digo a mim silenciosamente que nem minha tese de doutorado foi tão desafiante como ser mãe dela e do seu irmão e conduzi-los no caminho e na instrução do Senhor. Em cada fase deles, um novo jeito de falar e novos desafios. Que eu possa tudo de mim entregar para seguir esse chamado.

Antes que você ache que minhas manhãs são bucolicas, tranquilas e românticas, preciso lhe dizer que eu sou uma alma romântica por natureza e em meu fleuma e melancolia, depois de uma boa xícara de chá ou café, sou tendente a descrever as coisas do modo que faço. Provavelmente, meus desafios cotidianos são como os da maioria das mães comuns. É isso que eu sou: uma mãe igual a você. Então, temos a nossa frente o desafio máximo do chamado à maternidade. Depois de ser inspirada pela frase da minha amiga, gostaria de falar sobre como levar a palavra aos filhos desde o nascimento até os seis anos, idade do meu cavaleiro introspectivo. 

Então vem minha primeira ressalva, olhe para esse post como o de uma mãe que está aprendendo. Não tenho filhos adultos ou jovens que possam confirmar minhas palavras e tudo que tenho são pequenas alegrias e confirmações de percurso. Meu maior anelo é vir a tê-los um dia e dizer aqui no blog, já sessentona, que deu certo e que meu filhos são adultos entregues ao Mestre para seu louvor e gloria (embora eu seja uma ardente apreciadora dos primeiros anos da infância) 😆😆🙏🙏. Veja esse e todo e qualquer post meu, não como o post de alguém que tem autoridade no assunto, mas como o post de uma mãe que tem caminhado e faz sugestões a partir do caminho que tem trilhado. Esses dias alguém me fez uma pergunta e introduziu da seguinte forma: Como especialista em maternidade o que você acha de… Cá comigo, eu sorri, sorri mesmo e a pessoa notou. Não sou especialista! Sou uma mãe caminhando com outras e dividindo a alegria de caminhar com o Senhor em minha fraqueza. Quero também dizer-lhe que antes de ler o post parte dois, você deve ler o primeiro…aqui . Creio, firmemente, que tudo que será dito aqui deve ser colocado sobre a perspectiva do primeiro post. Então vamos lá. Hoje, abordarei a forma como introduzi meus pequenos na pregação do evangelho.

  • 0 aos 18 meses


Imagem: gestantesecia.com.br


Creio que essa é a idade do início.  Não, não é cedo demais. Não espere seu filho entender para introduzir na rotina a fé que sua família abraçou. Deixe que eu explique: raramente uma mãe vai deixar para dizer eu te amo ao seu bebê quando ele entender o que é o amor. Cantamos musiquinhas dos dedinhos, ensinamos a sequencia de números para que eles digam de memória e esperamos o tempo que compreendam os conceitos. Então, por que vamos esperar para pronunciar o nome Jesus para eles? 

O universo de informações e estímulos que privilegiamos na relação com nossos filhos é de primordial importância para seu desenvolvimento. Nessa idade, creio que é importante ter uma rotina familiar já estabelecida quanto à devoção. Primeiro, é primordial que nossos filhos nos vejam com a Bíblia, louvando ao Senhor e orando. Não devemos fazê-lo com a intenção de que eles vejam, apenas. Todavia, é importante que desde cedo eles percebam que há algo que empolga a mamãe e o papai. 

Independente de sua afinação, sugiro que aprenda pequenos corinhos infantis e cante com seu bebê. Mesmo que nos primeiros momentos ele não preste atenção. Cante! As crianças são capazes de capturar os sons e informações do ambiente, mesmo quando brincando. Selecione algumas canções da salvação, hinos do hinário que sejam mais simples e salmos musicados. Use gestos, palminhas, pandeiros, chocalhos e chame atenção deles. Uma dica interessante é pegar a melodia de hinos e cânticos já existentes e colocar a letra de salmos ou versículos bíblicos. Ponha áudios com os hinos do hinário usado na sua congregação. Não se preocupe com a linguagem! Em algum ponto da infância, eles terão curiosidade de lhe perguntar o significado da palavra. Você ouvirá: Mamãe, o que quer dizer 'levanta Josué pendão'?  E, então poderá explicar … 

Na minha pequena experiência como mãe e professora de E.B.D de crianças pequenas, também tenho visto a importância de introduzir pequeno versículos e ir usando na medida em que o tempo passa. Você pode usar versículos menores ou até partes de versículos. Um dos primeiros que Benjamin recitava, antes dos dois anos era uma parte de Efésios 4:32: Sede bondosos. Depois, use os mesmos versículos ao longo do dia. Uma coisa que aprendi com minha mãe e reproduzi com meus filhos, desde os primeiros momentos com eles, foi  a estratégia de ter versículos fixos para cada momento. Ao acordar, um verso de Salmos, nas refeições, outro verso de Salmos, e ao deitar um outro. Na idade que eles ainda não falavam, eu falava para eles vagarosamente e gesticulando e quando começavam a falar era lindo de ver aquelas boquinhas pequeninas falando a palavra do Senhor. Não deixe de manusear a Bíblia perto deles e dizer que é a palavra do Senhor e conte sempre histórias da Bíblia. 

Use recursos que lhe sejam praticáveis ou que tenha em casa: fantoches, livrinhos, figuras da internet.  Faca-o de acordo com os talentos que você recebeu ou pode desenvolver. Não tenha pressa nem se frustre quando eles desviarem a atenção. Aos poucos, eles vão aprendendo a se centrar. Aponte para as coisas, figuras e fale do criador: Olha, João a lua que Deus fez! Lua! essa é a lua que o Pai do Céu criou. Faça isso na natureza e nos desenhos e gravuras. Faça o culto domestico e ore por seus filhos.  Deixe que folheem uma Bíblia infantil e vá dizendo: Sim, Sarinha! Esse é Davi! Ele venceu um gigante beeem grandão (faça o gesto ). 
Introduza momentos de pequenas orações. Feche os olhos e eles logo aprenderão. E ore por eles quando estão perto. Gosto de fazer uma última oração, entregando-os ao Senhor quando vão dormir. Até hoje, eu mantenho esse hábito. Depois de ler para cada um, eles oram individualmente e eu ponho a minha mão sobre a cabecinha de cada um e faço uma oração por eles.

Bom mamães, essas são as dicas  e sugestões bem simples. Espero que possamos, todas  nós, cumprir com alegria nossa missão, mesmo entre fraldas, panelas, vassouras, leituras… 
Essa série terá continuidade em dois outros posts...
 Até lá!
No amor fraternal que nos une,
Ana Claudia

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Levando a mensagem de salvação aos pequeninos

Olá, queridas mamães,

Duas ou três vezes, mães me pediram que falasse sobre como começar a falar de Jesus aos pequeninos. Desde já quero avisar que esse não é um post simples de três ou quatro passos milagrosos. Pra mim, há simplicidade no fazer, mas há conceitos por trás da maternidade intencionalmente bíblica que não podem ser esquecidos. Em primeiríssimo lugar, eu creio que antes de qualquer coisa, como mães, devemos desenvolver um coração em que a salvação é transbordante e em que a palavra de Deus arde. Esse é o começo de tudo. Não posso reduzir a historia aqui a um conjunto de dicas de faça isso e faça aquilo.

Levar Jesus aos pequenos não se reduz a uma história bíblica contada. Creio que não se resume a que os filhos façam uma oração confessando Jesus como seu Senhor e Salvador. Não ignoro que tudo isso é importante. Todavia, há um trabalho longo que começa no coração dos pais. Como nosso blog é para mães, vou falar para nós pois não sou pai, nem me sinto em posição de dizer-lhes algo, posso falar como mãe, daquilo que o Senhor tem ministrado ao meu coração e tem feito crescer dentro de mim.

O primeiro passo para evangelizar nossos filhos é desenvolvermos nossa salvação, operando-a como o apostolo Paulo aconselha aos filipenses (Fp. 2-12-15). Precisamos deixar que o fato de sermos mães que confessam a Cristo como salvador pessoal transborde e atinja os nossos filhos e que a palavra de Deus passe, em nossos lábios e modo de viver, a ser o centro de tudo. Nossos filhos precisam ser introduzidos à palavra! Eles precisam ouvir e memorizar a palavra! Mas a cada dia sinto e creio ser desafiada pelo Senhor a deixar que sua doce e santa voz seja o centro da minha vida e da maternidade que vivo.  Não preciso só ensinar a Bíblia a meus filhos. A Bíblia precisa ser o centro e parâmetro do nosso lar. Ela tem que também ser o centro da minha vida. Os fariseus sabiam a lei de memória, mas não a amavam!
Eu creio que como a mulher samaritana, uma mãe que tem um coração impactado por Aquele que promete e dá da água da vida a nosso sedento coração não poderá evitar convidar os seus pequenos para conhecer Aquele que é maior que os profetas. A cada dia, e em cada gesto, haverá algo do Senhor a repartir, simplesmente porque somos centradas na Bíblia. Creio que mesmo quando erramos com nossos filhos a nossa confissão de fraqueza, firmada na palavra, testificará a nossos filhos. Ser uma mãe cristã não pode ser um detalhe em nossa jornada materna. Isso precisa ser o centro.
Uma vez fui almoçar com uma pessoa apaixonada pela psicanálise. Eramos dois casais e nossas crianças. Durante toda a refeição, absolutamente tudo foi analisado pelo crivo da psicanálise. Aquela senhora não deixou passar um gesto sequer! Ela falava com uma paixão que lhe enchia a vista tal qual uma adolescente apaixonada. Nada, nenhum assunto, subsistia em sua conversa sem que voltasse ao centro de sua vida. Depois daquele encontro, entramos no nosso carro e eu sussurrei no meu coração: que eu seja assim, a cada dia com tua palavra! Que ela jorre tal água pura e cristalina e invada o coração de meus filhos e os ouvidos de quem me cerca. Ah, Senhor, que seja natural para mim...

É importante contar historias da Bíblia, mas elas precisam ser mais que uma história interessante. Narrar ou ler a história bíblica precisa ser mais que ler contos infantís. Fazer o culto domestico precisa ser mais que brincar de encenar coisas de adulto. Louvar a Deus e ouvir a palavra precisa ser algo que faz o coração arder e isso só empolgará nossos filhos, se nos inflamar primeiro. O amor de Cristo precisa nos constranger a viver para Ele (2Co 5. 14-15) para que nossos filhos queiram experimentar.

O segundo passo na evangelização dos nossos filhos é fazer disso um propósito firme de oração. Orar por eles, mas que tudo, nos ajuda a entender que precisamos estar em plena e completa relação de dependência com Deus. Jesus nos diz, e está registrado no evangelho João capitulo quinze, que nossa produção de frutos para o reino é dependente dEle. Se somos intencionalmente focadas na Bíblia, nós seremos mães que entenderemos que sem Ele não há absolutamente nada  que possamos fazer. Dependa de Deus! Peça sabedoria para lidar com cada filho, em sua forma particular de ser.

Em terceiro lugar, trabalhe com seu filho em fé e não em incredulidade. Sabe aquele filho que parece não entender, não querer e de pequeno ter mais dificuldade com tudo? Invista nEle! Deus chamou você para isso. É simples assim!!! Talvez você não veja ainda frutos. Não desista! A sua fé não precisa ver resultados, ela precisa se mover sob a certeza que eles virão. Não é a fé a certeza das coisas que esperamos e a prova daquilo que não vemos? (Hb 11.1).  Não, a Bíblia não diz que vai ser fácil e ela fala que em algum momento vamos plantar a preciosa semente andando e chorando. Que em algum momento semearemos em lágrimas, mas colheremos com alegria e traremos conosco os molhos. Certo dia, ouvi uma frase muito linda dita pela serva de Deus Elizabeth Elliot. Ela dizia que não devemos arrancar com a dúvida aquilo que plantamos em fé e confiança. Não lamente, não duvide, mesmo andando e chorando semeie a preciosa semente. Não pare de semear para chorar. Se precisar chorar continue andando e semeando, mesmo em lágrimas.
Quero muito falar sobre a importância de alcançar os filhos desde pequeninos e fazer um próximo post com sugestões práticas, mas não podia deixar que essas verdades escapem. Que Deus nos ajude! Que sua graça infinita nos cubra e que sejamos diligentes.

Em amor,
Essa aprendiz de mãe na oficina do bom mestre.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Mais uma vez retomando nossa conversa…mais uma vez

Queridas mamães, companheiras de jornada e leitoras do blog,


Quando eu comecei o blog, era apenas uma ideia não muito definida de uma mãe que tinha descoberto um jeito singular de seguir a grande comissão de Cristo: a maternidade intencionalmente bíblica. Lembro do dia que minha amiga e companheira Adna me ensinou como manusear as ferramentas básicas do blogger. Nessa época, eu era uma mãe de um garotinho de dois anos, grávida da minha segunda maravilha, uma menina. Ainda me lembro de escrever na fila de espera do obstetra.

O garotinho hoje tem 6 anos e não gosta de ser chamado de garotinho. A bebezinha é uma menina sapeca e sabida de três anos e eu já não sou a mesma. Errei e acertei, mas em todos esses momentos a graça divina superabundou.


Através do blog, conheci pessoas, comecei o "papo de mães" na RBC, chorei e sorri com mães como eu e fiz novas amigas. Então, resolvi comemorar essa história dando uma nova cara ao blog. Não é uma questão de aparência! Eu mudei, minha cozinha mudou, minha familía foi também mudando porque nosso alvo a cada dia fica mais nítido e nossa alma grita mais forte: Maranata! 



Então, aqui estamos com novos tópicos, novos projetos e o mesmo alvo e a mesma convicção:meu alvo é ser uma mãe intencionalmente bíblica. Algumas amigas tem ajudado nessa jornada com o blog, o Facebook e a montanha de ideias que saem da minha cabeça e tenho de administrar. Algumas delas são solteiras, mas como eu vêem o blog como uma missão.


Orem por mim para que possa dar continuidade a essa linda obra. Com fé, vamos seguir juntas na alegria de dividir a missão de sermos santificadas pelo Senhor através da maternidade. 


Até nosso próximo encontro!



No amor fraternal que nos torna irmãs, 

Ana Claudia Alves