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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dica para mamães!!!

Oi mamães que querem ocupar os filhos com atividades que promovem o raciocínio lógico e ajudam no desenvolvimento da capacidade de observação das crianças. Passem no endereço abaixo:
http://kidsactivitiesblog.com/.
 Um abraço e até breve!
Ana Claudia

Feliz Natal



Depois de alguns dias de férias de todas as atividades, para me dedicar apenas a estar juntinho dos meus, retomo o blog  para desejar a todas e todos um Feliz Natal.  Que esta data nos leve á reflexão sobre como o desapego de Cristo a tudo que tinha pelo simples objetivo de cumprir sua missão nos afeta e serve de exemplo no exercício de nossa missão.
Cristo é um exemplo máximo do que toda mãe precisa: renuncia e doação de si mesmo, em prol daqueles a quem ama. Obviamente, nosso amor nunca se comparará ao do Salvador, mas como os raios do sol que não são majestosos como o sol, mas mesmo assim o refletem que possamos refletir aos nossos filhos a gloria do Salvador que torna o amor pleno em nossas vidas.
Que Cristo seja Senhor e reine em nossos lares.

Com carinho,

Ana Cláudia

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Palavras de sabedoria de Elizabeth George

Um bom dia inspirado pela Palavra de Deus, mamães queridas!






``O currículo de ensino das mães é primeiro e principalmente ensinar a Bíblia. Da mesma forma que a escola era chamada a casa do livro pelos judeus, sua família deve ser a família do Livro. E para que isto aconteça, é útil ter um tempo agendado e separado para ler a Bíblia, um tempo quando uma parte da Bíblia é lida em voz alta (…) Não me preocupo com o que seus filhos aproveitam ou não com seu tempo de leitura da Bíblia. O que eles tiram disso é a experiência em primeira mão de verem seu amor pela Bíblia e seu compromisso sincero com Deus e Seu Filho. Eles sentem que a palavra de Deus é importante para você!"
 Elizabeth George em Mãe Segundo o coração de Deus, p. 63.

Imagem: somuchathome.blogspot.com

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Uma carta para Beatriz

Querida Filha,
Você ainda é uma bebê linda estreando suas primeiras palavrinhas em meus braços, mas por estes dias eu vi uma cena que me fez pensar muito em você.
Na minha adolescencia conheci uma linda garotinha, uma linda bebê dos olhos verdes graúdos, cílios compridos que pareciam ser desenhados à mão. Os seus belos e expressivos olhos combinavam com os cabelos castanhos claros cacheados nas pontas que sua mãe penteava e amarrava com lindos laços de fita. Tudo nela parecia perfeito e lindo!
Convivi com essa doçura por anos e depois passamos um tempo sem mais vermos uma à outra. Na sua adolescencia a encontrei num evento de sua família. Ao me ver ela me abraçou calorosamente, mas ao mesmo tempo parecendo envergonhada e desejando que sua saia fosse de borracha (já que a puxava como se eu estivesse ali para olhar para isto ou avaliar a situação). Estava modificada. Os cabelos descoloridos e curtos, ainda emolduravam seus belos olhos, seu corpo escultural estava à mostra num decote que talvez só escondesse os mamilos e numa minissaia que a impedia de sentar. Dava risadinhas com uma amiga e seu comportamento era evidentemente direcionado a um rapazinho de sua  idade que ora flertava com ela, ora com sua amiga quando ela saía. Havia, nela, todo um jogo de insinuações e mensagens corporais direcionadas àquele garoto de sua idade. Até que depois de flertar um pouco com outra garota, aquele que era objeto de sua atenção resolveu chama-la para ir lá fora e eles foram…
Minutos depois, sua irmã mais velha, uma amiga muito querida, que me convidou para aquele evento, me contou que sua mãe quase havia desistido de obter um resultado diferente da filha.
- É tão estranho Ana, que ao mesmo tempo que ela parece feliz com sua turma, à noite ela parece triste e chora sozinha em seu quarto. Quando minha mãe ou eu tentamos acalma-la, ela nos trata mal e fala horrores de sua própria existência! Diz que é feia! Que nunca consegue o rapaz que gosta! fala até em fazer plastica nos seios, Ana!!! Ela tem busto 42 com essa idade! Me contou minha amiga confusa. Será adolescencia? perguntou ela. Ela diz que está de rolo com esse menino e vive em função dele! Completou.
Esta cena me inspirou a escrever a você. Por onde eu começo, filha? Por onde eu começo?!
 Hoje, você é nossa Bibi!  princesinha do papai, pequenina do seu irmão e já é minha companheirinha, todas as manhãs às 4:30 quando você me acorda. Você está ali do meu lado, puxa minhas roupas para vir ao colo enquanto eu tento cuidar das plantas e da nossa pequena horta de jardineira e tenta pegar minha Bíblia nas leituras devocionais matinais. Eu não sei mais o que é ser acordada por outro despertador que não seja você! Mas eu já oro por seu futuro e espero de coração ter a sabedoria que minha mãe teve nos meus diversos momentos…nas paixões que lhe compartilhei, nas magoas que saíram em forma de lagrimas em meu rosto e nas vezes que fui espontaneamente lhe contar meus erros, além das minhas muitas crises em que um sorriso escondia um sentimento de inferioridade e dor.
Crescer não é fácil, especialmente para garotinhas como você. Nem para mamães que amam como eu é fácil ver suas garotinhas crescerem, mas é necessário! E quem ama deixa crescer. Queria te contar que todos os dias quando, depois de orar e cantar para você, eu te coloco no berço, as palavras que eu sussurro e você provavelmente não entende, são: Deus cuida da minha garotinha! Permita que ela tenha experiências que corrijam aquilo que em minha fragilidade e erro fizer de errado em sua educação!  Dê a ela um futuro que seja belo a teus olhos!
 Sabe Beatriz, querida, a mamãe faz esta oração porque precisa descarregar nos braços do Pai Celestial a ansiedade de te ver crescer neste mundo confuso! Porque Deus sabe exatamente o que fazer com você! Mas se quando você crescer, o desejo da mamãe tiver alguma possibilidade aos olhos do Pai e seus, quero  que se você chorar à noite não seja pelas mesmas razoes daquela garota.
Eu sei que em algum ponto da vida, a opinião dos outros sobre você contará, mas eu oro para que suas escolhas, a relação com Deus e conosco seja forte o suficiente para te fazer buscar algo além de beijos, amassos e abraços de um rapaz que provavelmente te trate como se você fosse mais uma da uma série de garotas sobre as quais ele precisa decidir! Um tipo de escolha que para ele seja igual a que tipo de camisa ou tênis trajar, trivial e efémera...
Filha, eu espero de coração que sua singularidade e amor a Cristo não se percam num emaranhado de vozes que fazem garotas parecer que estão numa especie de promoção para que alguém as escolha e que se um dia você descobrir que seu coração infiel a você se apaixonou por alguém que não te dá valor e não te respeita, seu amor a Cristo e seu sentimento de valor como filha dele sejam mais forte e você possa escapar, não achando que um beijo e algumas palavras ditas como tática de conquista são o melhor que a vida tem a dar.
Minha querida e linda garotinha, a mamãe ora para que no futuro você encontre alguém que não olhe para você como uma mercadoria e que antes de querer teu corpo, possa esperar e se perder olhando teus lindos olhos castanhos! Que conheça cada expressão dos teus olhos! Que antes de conhecer tua cintura, saiba como você se comporta quando triste e alegre. Eu espero que você sinta que vale este tipo de relacionamento e que como dizem que observou C.S. Lewis que você seja o tipo de garota tão próxima do Pai Celestial que  para querer espaço no teu coração, um rapaz tenha que se aproximar primeiro dEle.
Isto é o mais puro e sincero desejo da mamãe!
 Eu procurei demais pela garota da cena narrada acima. Torci por uma abertura, uma chance de dizer a ela que ela valia mais que uns beijos fervorosos. Que tudo tem sua ordem e tempo aos olhos de Deus! Infelizmente ela estava ocupada demais em seguir seus hormônios e desejos e procurar valor na escolha de um garoto que só queria curtir…
Eu sei que garotas que amam a Deus e se sentem amadas por Ele também erram o caminho, achando que estão no caminho certo. Este é outro tema sobre qual conversaremos depois. 
Que eu possa em tua vida refletir o tipo de mulher que te inspire, como minha mãe me inspirou a buscar acima de tudo a beleza e a elegância que reflete o coração do Pai. Que eu seja, em resumo, uma mãe virtuosa!

Com carinho,
A mamãe

Nota da Blogueira- Dados dos fatos relatados foram modificados a fim de encobrir os dados das pessoas envolvidas.
Imagem: thewritingletterrevolution.blogspot.com

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O desenvolvimento da linguagem oral nas crianças

Oi mamães, papais e vovós de plantão,
 Bom dia  a todos!
A contribuicão de hoje para nosso blog vem de uma querida que tem cuidado da minha voz e tentado dar um jeito na minha fala arrastada (rs).  Convidamos a Fonoaudióloga e mãe Anne Karenina Bettencourt para falar um pouco sobre o desenvolvimento da fala da criança. Anne trabalha com crianças e adultos, além de atuar na preparação de profissionais comunicadores de TV e rádio. Uma mamãe amorosa e dedicada que quando se encontra comigo, como eu, só fala em seu rebento, o pequeno Bernardo. 
Segue o texto na integra. Boa Leitura!




Olá mamães! Primeiramente gostaria de agradecer o convite da querida Ana, e dizer que este blog tem me ajudado em minhas muitas questões, dúvidas e receios maternos. Ana, é prazeroso ler seus textos, eles sempre são carregadas de sinceridade, conhecimento, sabedoria e amor! 

Bem, vamos falar de uma assunto especial que é o aparecimento da linguagem oral   na vida das crianças, sem dúvida um marco muito importante para  elas e para nós, pais. Acredito ser importante conhecermos o que é normal e o que foge ao padrão no desenvolvimento da linguagem, esse conhecimento nos ajudará a entender quando devemos nos preocupar, e se a criança está apresentando um desenvolvimento adequado. Vamos observar!
A seguir temos uma espécie de cronograma da fala e da linguagem da criança:
·      Até 1 ano:
- Nos 6  primeiros meses o bebê emite vocalizações e sons roucos, produzidos e moldados apenas na garganta.
- Dos 6 a 8 meses apresenta balbucios repetitivos e imitam a entonação do adulto. Vale aqui deixar um exemplo clássico! Quando cantamos aquela cantiga do a  a- a- a- á para embalar o sono dos pequenos. Então, neste período eles começam a reproduzir com o mesmo ritmo ou entonação, fazendo praticamente um coro com os pais. A musica é  a- a –a- á.
- Geralmente com 1 ano a criança fala as primeiras palavras com significado. Pode falar algumas palavras além de  “mamã” e “papá”, imita palavras familiares, compreende ordens simples. Ela também reconhece as palavras como símbolos para objetos.
·       Entre 1 e 2 anos:

-Aos 18 meses a criança pode apresentar um vocabulário com 50 palavras.

- Entre 18 e 24 meses seu vocabulário aumenta e se aproxima de 200 palavras; Combina duas palavras; Imita o som de animais; Aponta figuras de um livro quando nomeadas;  Segue comandos simples.

·       Entre 2 e 3 anos:

Fala frases curtas, de 3 a 4 palavras; Dá nome a figuras e objetos comuns; Identifica partes do corpo; Combina nomes e verbos; Conversa com outras crianças assim como com adultos; Gosta de ouvir a mesma história várias vezes. Ah! É nesta fase que eles repetem tudo, por isso muito cuidado no que fala perto dos pequenos.


Entendemos que cada criança tem um tempo para se desenvolver, e isso atinge a linguagem. Mas, podemos tomar por base o cronograma acima para nos nortearmos. Não se preocupe se esta não for a cópia fiel da fala do seu filho. No entanto, se a fala dele estiver muito diferente do que foi citado, talvez seja a hora de procurar avaliacão ou ajuda! Fica a pergunta: O que realmente indica o atraso no desenvolvimento da linguagem??? O atraso de linguagem é caracterizado pela ausência ou retardo no surgimento da linguagem oral, na idade em que isto normalmente ocorre.
O atraso de linguagem ocorre por diversos fatores, como: 
  • Perda Auditiva: a criança precisa ouvir a linguagem oral dos adultos, de outras crianças e até mesmo sua própria voz para que sua linguagem se desenvolva. 
  • Autismo: uma das características mais marcantes do espectro autista é a ausência ou atraso da linguagem oral. 
  • Atraso mental e/ou psicomotor; 
  • Superproteção- quando os pais adiantam a vontade da criança e por causa disso ela não sente necessidade de falar. 
  • A falta de estímulos adequados; 
  • Meio sócio- afetivo desfavorável.

Querida mamãe, eu acredito que a melhor medicina é a preventiva! Não acha? Então, dicas básicas de como estimular a linguagem das nossas crianças podem prevenir este tipo de atraso. Podemos destacar algumas:
·      - Nomeie objetos, partes do corpo. Você pode aproveitar a hora do banho. Ex: “Vamos lavar o cabelo”, “o pé ainda está sujo”.
·      - Use uma linguagem clara, e de preferência sem diminutivos. Eu sei! Não é fácil falar com crianças sem usar diminutivos! Mas, existem outras formas de demonstrar carinho através da fala, como a mudança na entonação ou até mesmo no timbre da voz quando falamos com os pequenos!
·    - Apresente para seu filho texturas diferentes, coloque literalmente a “mão na massa”, na areia... Diga para ele que determinada textura é grossa, fria, gelada, áspera...
·     - Brincar é uma excelente oportunidade de estimular a linguagem. A criança se desenvolve através do lúdico. Não perca a oportunidade de voltar ao mundo das bonecas, princesas e dos príncipes. Que tal pular corda, brincar de esconde-esconde ou de cabana?
·      - Não preencha todos os espaços vazios, ou seja, espere para ver e ouvir o que sua criança tem a dizer, mesmo que algumas vezes seja apenas: “GUGU DADÁ”.
·      - Dê um significado a fala da criança. Se ela disser: “Pa”,  fale pra ela: “O papai já vem” ou “A pá está suja”. Ela precisa entender que a fala tem um significado.
·      - Conte histórias, leia livros, cante, pinte ou desenhe.
·      - Converse com seu filho, de preferência olhando em seus olhos. Ah! E quanto mais afeto melhor, pesquisas já comprovaram que a boa relação afetivo-emocional entre mãe e criança propicia um desenvolvimento de linguagem muito satisfatório.
Queridas, espero que o Senhor nos ajude na nossa caminhada. Que Ele nos conceda força e graça para criar e estimular nossos filhos da melhor forma possível!
Um abraço afetuoso,
Anne Karenina Bittencourt.


Nota da Blogueira- Anne Karenina atende em consultório e clinica especializada. Em caso de necessidade de contato ou conversa para futura consulta, ligar (081) 8836-6764.


sábado, 25 de outubro de 2014

Muita tinta e diversão!!!

Oi Mamães e papais de plantão,

Vejam que idéias legais:

10 atividades criativas para as crianças fazerem com tinta

Quem tem filhos pequenos sabe que um dos maiores desafios é conseguir ocupá-los nos tempos livres, com atividades criativas e lúdicas – o que leva muitas vezes os pais a investirem bastante dinheiro em jogos e brinquedos que, ao fim de pouco tempo, deixam de ser novidade para as crianças e ficam arrumados nas prateleiras. No entanto, a verdade é que basta um pouco de tinta e de imaginação para que uma tarde em casa seja repleta de diversão!
Leiam mais aqui

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Guia para cardápio de bebês

Olá queridos e queridas!

Toda mamãe sabe que o melhor alimento para o filho nos 6 primeiros meses de vida é o leite materno, pelas inúmeras razões que já são por demais difundidas. No entanto, aos 6 meses já se recomenda que as crianças comecem a experimentar novos alimentos de acordo com a idade do bebê. O site babycenter.com fornece um guia bastante interessante sobre o que introduzir na alimentação do bebê:







Idade: 6 a 8 meses
O que oferecer

  • Leite materno ou formula ( o segundo, obviamente, quando a amamentação é impossível)
  • Purê de frutas (banana, pêra, pêssegos, maçã, etc.) ou as mesmas frutas raladas ou bem machucadas com o garfo. 
  • Purê de vegetais bem cozidos ou os mesmos machucados com o garfo ou peneirados (batatas, cenoura, chuchu, abobrinha, abóboras, etc.)
  • Sucos de fruta
Os purês de vegetais cozidos podem ser temperados com hortaliças (coentro, cebola, tomate) e especiarias e ervas em pequenas quantidades, apenas para dar sabor. Mesmo com as frutas, é possível temperar! 
Seu bebê pode rejeitar um mingau de aveia, mas sua reação pode ser outra se você oferecer o mesmo mingau com banana amassada e temperado com canela ( esta foi minha experiência com Beatriz). Obviamente, converse com o pediatra sobre as suas opções.




Idade: 8 a 10 meses

Sinais que o bebê está pronto para sólidos ou finger food (pequenas porções para pegar com os dedos):
  • Já pega objetos pequenos com os dedos (usando-os com uma pinça)
  • Consegue transferir coisas de uma mãe a outra
  • Consegue levar coisas à boca com sua mão
  • Faz movimentos de mastigação

 O que oferecer
  • Leite materno ou formula (com a mesma ressalva, obviamente)
  • Pequenos pedaços de queijo pasteurizado suave como o cottage ou ricota
  • Frutas e vegetais amassados com o garfo
  • pequenas porções (finger food)- frutas fáceis de mastigar como banana, pequenas porções de vegetais cozidos fáceis de mastigar, macarrão fino bem cozido em pequenos pedaços, pequenos pedaços de pão que seja de textura suave (podem ser integrais).
  • Pequenas porções de proteína (ovo, carnes passadas em processador, peixes sem espinha, feijão e lentilhas amassadas)
  • Cereais à base de arroz, aveia
  • Sucos de fruta
Neste primeiro momento ter paciência e persistência é primordial. Se possível, não insira na alimentação de seu filho alimentos cheios de gordura saturada e gorduras trans.  O que tenho aprendido com meus pequenos é que os primeiros dois anos são um tempo bom para criar bons hábitos. Tenha, também, o cuidado de não ficar insistindo num alimento ou fruta só porque seu filho come fácil e quando o bebê estiver perto de completar um aninho já inclua itens para ele na refeição da família.




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Spurgeon…mais atual do que nunca!

Oi meninas queridas!

Voltei a um velho livro que edifica bastante minha vida como mãe e reencontrei um texto do C.H. Spurgeon sobre o filho da mulher sunamita! Ah como chorei diante de Deus pela alma dos meus filhos, pelo caminhar deles com Cristo. Ao mesmo tempo, entendi que…






`` (…) Você precisa  em seguida procurar se adaptar até onde for possível à natureza, aos hábitos e ao temperamento da criança. Sua boca precisa descobrir as palavras da criança, para que ela entenda o que você quer dizer; você precisa ver ver as coisas com os olhos de uma criança; seu coração precisa sentir os sentimentos de uma criança, para ser seu companheiro e amigo; você precisa ser um estudante do pecado juvenil, precisa condoer-se das provações juvenis; precisa até onde for possível, entrar no espírito das alegrias e tristezas juvenis. Não pode se irritar com a dificuldade desse assunto ou sentir que isso é humilhante. Se é exigido algo difícil, você precisa fazˆe-lo e não achar difícil. Deus não ressuscitará uma criança morta por meio de você se você  não estiver disposto a ser todas as coisas para aquela criança, para que, se alguma possibilidade houver, você possa ganhar a sua alma.
(…) Quem sabe falar com crianças não é tolo; um simplório está muito enganado se acha que sua tolice pode interessar meninos e meninas. São necessários nossa melhor inteligência, nossos estudos mais zelosos , nossos pensamentos mais sinceros, nossas capacidades mais maduras, para ensinar os nossos pequenos.´´

C.H.Spurgeon

Bom dia mamãe! Que Deus com sua graça nos ajude!

Imagem:vidasetechaves.wordpress.com


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Simplicidade sim, desleixo não! Esta é minha meta de dona de casa, esposa e mãe

Oi queridos e queridas,

Passo por aqui, hoje, muito feliz em reencontrar vocês. Gostaria de falar de algo que tenho aprendido na minha curta jornada de mãe e esposa. Sei que tenho muito que aprender, muito mesmo! Tenho, no entanto, refletido muito sobre as nossas muitas atribuições e como coordenar tudo e me veio uma palavra á mente:simplicidade!
 Quando eu não tinha filhos, eu gostava de fazer comida complicada, milhões de entradas para as visitas e sobremesas q levavam tempo para montar. Quando me tornei mãe, a maternidade não esticou meu dia em mais que 24hs. Então, surge a pergunta que não quer calar: como fazer tudo com amor e capricho no tempo que não estica? Minha casa precisa virar um caos? Nunca mais vou colocar uma mesa bonita? Não! O segredo? Simplicidade!

Sim! Descobri que quando temos filhos pequenos é hora de simplificar, sem deixar de se importar.

  • Você pode servir a mesma coisa de segunda a sexta e servir no fogão, na panela, porque não tem tempo. Ou você pode servir uma comida simples, executável, porém gostosa e servida no capricho, na mesa, ou onde achar conveniente, da melhor forma possível. Os pequenos podem ajudar. Pode adiantar coisas um dia antes, ou pesquisar uma vez no mês por receitas rápidas, etc. Fazer uma comida gostosa, serví-la com capricho dará a sensação que as refeições são especiais! O simples com amor e capricho!
  • Você pode deixar sua casa virar uma loucura, com coisas espalhadas a meses ou pode tolerar uma certa bagunça explicando a seus filhos a importância de arrumar a casa. Uma casa  com crianças pequenas não é showroom de loja de decoração, nem pode ser um lugar que se tem, mas não se usufrui. Você pode simplificar a arrumação, definir intervalos para, com os pequenos, colocar o que se usou no lugar, definir lugares para colocar as coisas para que seus pequenos aprendam a tirar e guardar sozinhos, simplificando...
  • Você pode parar de receber pessoas porque não tem tempo de fazer pratos demorados e muito elaborados ou pode receber da melhor forma que lhe é possível, com comidas simples de fazer, convidativas aos olhos e gostosas de comer. 
  • Você pode desistir da decoração da sua casa ou pode torna-la simples e aconchegante! De nada adianta uma casa bonita sem alma, na qual as crianças não podem se mover. Você pode delimitar espaços que não são seguros e pode também tomar medidas simples para deixar sua casa bonita para os seus: que tal colocar as maçãs que comprou numa linda tigela na mesa? Que tal trocar os salgadinhos cheios de gorduras por flores que estejam na promoção ou cultive plantas com as crianças. Enfim, faça algo que tenha a ver com você e os seus.

Enfim acrescente simplicidade em seu lar, mas nunca passe a mensagem que o lugar onde juntos habitam não mais importa! Ensine aos seus filhos que aquele é um lugar muito importante! É mais que uma casa, um lar!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Prioridades- O mais importante a lembrar

Oi Mamães ocupadas como eu!

A conversa hoje é com vocês que querem correr e chegar a algum lugar, sem viver só de urgências. 

Meu lema e desafio ultimamente tem sido `` Correr pelo que é importante, frequentemente, e evitar correr pelo que é urgente o máximo que eu puder´´. Tenho tentado viver assim e não tem sido fácil, mas tenho tentado e estou fazendo progresso, em pequenos passos. Deixem-me dar um exemplo:
 Meu filho tem um evento para ir e tem que levar um prato para dividir com amiguinhos. Isso é planejável! Se eu deixar que se torne urgente estarei numa fila de qualquer lugar, comprando algo correndo (geralmente mais caro do que deveria ser!), com uma criança no colo e outra pendurada na saia ou  os dois estarão em casa, fazendo-me correr mais. Vez por outra isso é inevitável. No entanto, eu posso fazer isso antes, nos poucos minutos de cochilo da tarde de Beatriz e ganhar tempo e dinheiro para o que é importante. Vez por outra, como toda mãe, algo escapará e virará urgência, mas eu quero evitar o que posso evitar para lidar com o que é importante e continuar ocupada, mas sabiamente ocupada. Em vez de correr sempre pelo urgente, quero correr às vezes pelo urgente! Será que eu consigo? Tentar eu vou!!!

Então encontrei esta lista da Kathy Peel que se adapta à minha vida corrida entre tantas atribuições:

1. A não ser que resolva viver por suas prioridades, irá desgastar-se tentando suprir as demandas e expectativas alheias.
2. Você, como todo mundo, possui 60 minutos em cada hora e 24 horas por dia. O tempo é feito de momentos, e momentos são gerenciáveis.
3. Os minutos do seu dia envolvem uma escolha: Apenas você pode decidir como usá-los.
4. Não permita que coisas menos importantes roubem tempo das que importam mais para você.
5. Tempo não importante não existe. Cada momento é uma dádiva.
6. À medida que aprimorar  o gerenciamento do tempo, poupará horas. E cada hora que ganhar será uma hora acrescentada à sua vida.
7. Seja flexível. Acontecimentos inesperados podem interromper a melhor das rotinas. Submeta-se à interrupção, em vez de fazer-lhe resistência.
8. Quando diz sim a algo, diz não a outra coisa. Não permita que seja  à sua família.
9. Ao ser eficiente realizando as tarefas que tem de fazer, ganha tempo para as coisas que lhe são mais importantes.
10. A forma como conduz as 24 horas do dia pode fazer  diferença entre um lar em constante alvoroço ou em que tudo transcorra suavemente (embora eu saiba que numa casa com crianças pequenas sempre há horas malucas! Faz parte da rotina e instiga o poder de gerenciamento que toda mamãe aprende a ter).

Que acharam, garotas? Esta lista me fez bem, tenho tentado viver assim! Vamos ver se o resultado dá certo. Tenho orado por isto!!! Sabedoria para remir o tempo!(Ef. 5. 15-16)

Um abraço apertado, especialmente, se você é uma mamãe que está abrindo o coração para servir melhor aos seus. Que haja em nós o mesmo sentimento que habitou em Cristo Jesus, nosso modelo!(Fp 2. 1-7).

Como canta Guilherme Kerr Neto:
É Jesus razão maior de eu viver,
de existi, de conhecer, de prosseguir, 
de jamais desanimar frente ao porvir,
de lutar, cansar mas NUNCA esmorecer!!!

Eu cantava esta música quando era adolescente. Não sabia que teria que lembrar disso todo dia. Lutar sempre, meninas! Desistir, nunca! Não desista de sua família, por mais difícil que seja!!! Esta é a missão máxima de Deus na vida de uma jovem mãe.
Como cantam nossos filhos: Com Cristo no barco tudo vai muito bem e passa o temporal. 
Hoje estou uma caixinha de música…rs!
Como diz minha mãe, um abraço apertado pois o abraço na alma, só o Senhor pode dar.

Fonte da lista: Guia da mãe ocupada (p.17) - Kathy Peel- CPAD
Imagem: expatchild.com


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Tirando a poeira do blog



Oi queridas e queridos,

Volto de dias bem corridos por inúmeros motivos que não são incomuns ou desconhecidos das mamães que acompanham este blog. Estive envolvida com os cuidados á minha família e em projetos especiais com as crianças que me custaram alguns dias sem passar por aqui. Senti muitas saudades!
Tenho alguns e-mails de leitoras e sugestões para atender, mas aos poucos as coisas vão retomando ao seu curso normal. Como mães passamos por constantes desafios, o que tenho aprendido é que eles existem porque são necessários a nossa existência e então nos ensinam coisas novas, habilidades novas ou trazem à tona coisas que precisam ser trabalhadas e aperfeiçoadas. Não é a toa que a Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Esta é uma verdade incontestável. Muitas vezes como mães e mulheres cristãs somos tentadas a achar que isso quer dizer que o que passamos vai nos levar a algum tipo de compensação. Sem dúvidas, há recompensa para nosso trabalho, mas muitas vezes tenho a sensação que a obra que Deus tem a fazer nas minhas provações como mãe e esposa é me mudar e não apenas mudar meu cenário. 

Sim, nem sempre as provações da minha vida vão resultar em milagres estrondosos e coisas materiais ou em soluções miraculosas aos olhos. Já fui objeto desse tipo de bem vindo de Deus e sou, acredite, ainda sou. Porém, há milagres silenciosos que Deus opera em nos, no nosso interior.  Estes dias passei por uns dias sobrecarregados, uma amiga muito querida e minha mãe protestaram porque naquela determinada situação não pedi ajuda. Muitas vezes é necessário que gritemos por socorro. Outras vezes não. Expliquei que dessa vez me vi impelida a tentar ser forte em Cristo, a orar, encontrar paz e tentar enfrentar a hora difícil, aprendi que certas coisas são sim possíveis naquele que nos fortalece (Fp 4.13). É engraçado que quando Paulo  fala de poder todas as coisas naquele que lhe fortalece, me parece que não há um contexto em que ele se direciona ao fato de poder conquistar algo, me parece que o foco principal do texto é que Naquele que o fortalece era possível passar por todas as coisas. Sim! Em Deus podemos conquistar coisas, quando é para sua gloria e o bem de seu reino e seu povo, mas nem sempre tudo se resumirá a uma conquista. Quase sempre em minha vida de mãe, isso se resume a poder enfrentar tudo e desenvolver meu chamado e tarefa nAquele que me fortalece. Se você, cara mamãe, mesmo sem dominar o grego e ter aulas de exegese e hermenêutica, fizer o simples exercício de ler o capitulo todo, verá que o texto é sobre poder enfrentar todas as coisas em Cristo.

Estes dias, uma circunstancia comum na vida de muitas mamães, me tirou do que era comodo, sacudiu minha dependência de um determinado recurso e me ensinou que posso sim enfrentar todas as coisas nEle. À noite, num dos dias conversei com duas amigas queridas, uma ao telefone e outra por um bate papo cibernético rápido. As duas, tal qual a minha mãe, carinhosas como são, me interpelaram perguntando porque não pedi por socorro delas. Sim, o socorro seria bem-vindo, mas naquele dia Deus queria me ensinar que eu podia enfrentar os três  dias desafiantes que tive nEle! Por isso digo que na maioria das provações, ao pensarmos que nada aconteceu, porque as respostas não vieram instantâneas do céu , estamos enganados. Deus está trabalhando em nós, talvez este seja o verdadeiro milagre. Sabem queridas, Deus escuta nossa oração, mas não a atende sempre da forma que queremos. Deus não faz o que queremos, Ele faz o que precisamos. Deixem-me compartilhar uma experiência: quando Beatriz nasceu tinha um refluxo muito forte que me impedia de dormir. De dia, eu cuidava dela e de seu irmão e no horário da noite tínhamos o plantão permanente. Uma outra amiga também estava exausta cuidando de seu bebê. Juntas conversamos sobre a forma como oramos para que Deus mudasse aquela circunstancia e nada acontecia. Semanas depois as duas compartilhamos a mesma experiência: cantar e orar na madrugada enquanto os pequenos não conseguiam dormir. Começamos a combinar de orar uma pela outra quando isso ocorresse. Um segundo aspecto que compartilhamos foi como o cuidado nas noites em claro em oração começou a gerar amor traduzido em paciência em nós para aquela situação. Deus não curou minha filha naquele período , o bebê da minha amiga teve inúmeras doenças consecutivas. Deus não mandou um anjo, não operou um milagre em tempo recorde, Ele nos ajudou a crescer. O milagre não foi nos filhos, foi em nós, as mães.

Se você está passando por um momento difícil, quero encoraja-la a pensar que a prova NUNCA é maior do que nós. Deus a permite no tamanho e proporção que dela precisamos. A maternidade inclui momentos muito difíceis, mas inclui também o nosso crescimento, o brotar de novas habilidades que são trabalhadas como que no fogo da provação e da necessidade. Você pode passar pelo que passa nAquele que lhe fortalece! Enxugue as lagrimas ou chore-as na presença de Deus, encerre as reclamações e os discursos de que é a mulher mais abandonada, mais atarefada e que não pode contar com ninguém. Se tiver de dizer isso, diga a Deus em oração. Mude sua atitude e enfrente os fatos. Se Deus não mudar as coisas, ofereça-se a Ele e Ele mudará você!


Vivamos mais um dia minhas amadas!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Não, eu não esqueci a lei da palmada!

Quando escrevi sobre a lei da palmada, tentei chamar atenção para algo que me parece grave e mais importante do que muita coisa que fez muita gente protestar. Muitos entenderam meu texto num sentido próximo do que eu quis comunicar. Já outros acharam que eu era uma sádica maluca querendo impor respeito na base da pancada porque é mais fácil.  O irônico nisso tudo é que eu não disse a ninguém como disciplinar ou impor limites aos seus filhos e sequer falei sobre a forma como educo meus filhos. Creio que os argumentos centrais do meu texto foram:

  • Não acho adequado que gente que nunca educou uma criança, de fato, venha tentar dizer como os meus filhos devem ser educados.
  • O pior sobre a lei da palmada não é legislar sobre a palmada em si. Me parece que o maior problema é a interferência do Estado nos mínimos detalhes da vida privada, especialmente na educação de crianças. Afinal já tem gente querendo punir pais pela forma como alimentam seus filhos, pela educação religiosa que recebem ( quem nunca ouviu falar procure por religous abuse e vai saber do que falo!), enfim…há uma lista de diferentes formas de interferência.
A época em que vivemos lança um modelo de indivíduo desapegado a suas raízes. Os grandes ancoradores da forma de pensar passaram, na época em que vivemos, a ser questionados e postos sob as lentes de um mundo onde tudo passa pela lógica de uma ética utilitarista e conveniente. Os pais como representantes das tradições sociais, que sempre tiveram o papel de, mesmo pensando criticamente, passar adiante aquilo que aprenderam na vida e do mundo, se tornam aqueles que devem cada vez mais apagar o seu papel e deixar que um outro o exerça sobre o nome do preparo, do conhecimento acadêmico e de uma forma pretensamente melhor de lidar com os indivíduos. Não estou desprezando o conhecimento e a ciência! Eu só não posso negar o que me parece evidente à frente dos olhos! É triste ver que caminhamos para uma produção de indivíduos em série.  Afinal, as diferentes formas de educar produzem as singularidades e diferenças entre os indivíduos. Hoje, uma pessoa me comentava que ser mãe e pai já foi algo mais simples. Hoje, parece não prescindir de diploma!

Um dia desses eu vi um comentário num site de um famoso meio de comunicação sobre um apresentador que, não sei se por oportunismo ou convicção, criticou a intromissão do Estado no âmbito privado da família. Como eu gosto de observar a forma como as pessoas reagem às coisas fui diretamente aos comentários dos internautas. Não me surpreendeu o fato de boa parcela dos que discordavam do tom e das palavras do apresentador escreverem de forma clara que talvez a solução para tirar a sociedade da mão dos retrógrados, eu devo estar incluída dentre eles, que acreditam que devem ter voz ativa sobre os filhos é coloca-los em escola integral para que assim se possa ter esperança sobre o nosso pais. O que me parece, no meu simplório entender de quem não transita entre os que fazem a lei, é que somos o empecilho para que algo aconteça. Parece que nós os pais somos a única esfera de influência na vida das crianças que ainda pode resistir a uma avalanche de ideias e agendas que não são expostas na luz por não ser conveniente. Sim! Nós temos um papel determinante sobre o crescimento de nossos filhos. Nós somos aqueles que podemos instruir e construir as bases do caráter, visão de mundo, crenças e tantos outros aspectos da vida. Alguém descobriu, enquanto os pais não enxergam isso, que os primeiros anos da vida de uma pessoa são significativos. Digo isto com convicção de quem já ouviu muita coisa nessa vida, muitos relatos traspassados de dor, muitas historias de gente que parece rodar em círculos em torno dos resquícios reconstruídos de  experiências significativas da infância.  Faz todo sentido que todo plano de domínio passe primeiro pelas nossas crianças.

O que eles nos dizem é ``vão cuidar de vossos afazeres e deixem suas crianças conosco. As educaremos, cuidaremos dela e  elas serão vossas ao fim do dia e nos fins de  semana ou vez por outra´´.  Nós, pais, devemos ter a mente aberta e aceitar que a diversidade de experiências, com pessoas de diferentes formas de pensar tornam a criança tolerante, criativa e evitam a fixidez de pensamento. Contraditoriamente, eles estreitam cada vez mais e amarram na sua ideologia e forma de pensar a escolarização brasileira. Sim! É só olhar os famosos temas transversais, a tentativa de ensinar, a partir da ideologia dominante, sobre sexualidade, não do ponto de vista biológico, mas tendo como carro chefe a visão dominante sobre a forma de exercer e administrar esta área da vida humana; além disto, observemos a vindoura obrigatoriedade de exibir filmes nacionais numa determinada porcentagem da carga-horaria escolar, dentre outros exemplos que poderia citar de amarras sobre as quais mesmo escolas cristãs precisam sobreviver. Nós precisamos abrir a mente e a guarda. Eles precisam amarrar a escolarização a suas amarras ideológicas. Sim… creches, escolas em tempo integral…menos os pais, menos a família. A escola precisa de mais tempo com nossos filhos, nós de menos!

Sei! O governo se interessa por nossas crianças! Os propósitos das cabeças que pensam e confabulam sobre a educação são os mais nobres, diriam alguns. Eu sei, nas escolas de tempo integral há laboratórios, mas há também a doutrinação politica e ideológica. Se vocês acreditam que de repente há um forte interesse pela segurança e vida de nossas crianças, então, deixem que conte apenas um de alguns fatos: Algumas aldeias indígenas brasileiras têm em sua cultura rituais nos quais crianças com diversos tipos de deficiências e outras caracteristicas são sacrificadas. Alguns missionários tocados com aquela situação se organizaram para salvar aquelas crianças. O plano era assim: aquelas mães que quisessem, em casos inclusive em que não houve objeção da tribo, poderiam sair da tribo e cuidar de suas crianças num local onde seriam mantidas e as crianças receberiam tratamento médico, tentando manter, inclusive, algumas caracteristicas peculiares a suas comunidades. Quem acha que o plano foi bem visto por organismos do poder público? Pois é! Nada disso. Sim, o poder público…aquele que quer salvar as crianças das tradições sádicas dos seus perversos pais! Criança indígena pode morrer, então? Ah sei! Não queremos interferir nas tradições alheias, entendo…

Bom , estas contradições me fazem refletir sobre este tema e pedir a Deus misericórdia! Esta semana liberei um video aqui no blog em que se mostra como a ideia de que as crianças pertencem à comunidade já não é vista como tão distante. Alguns ousam achar que elas precisam ser, inclusive,
 libertas da opressão de seus pais. Faço uma ressalva, não estou dizendo que sou a favor que pais  possam usar de violência com seus filhos com nossa conivência. O que digo é que me parece que a coisa se conduz para um caminho em que eu e você somos meros patrocinadores e coadjuvantes na infância de nossos filhos. Tristes dias estes, só a fé nos encoraja e dá forças para lutar.

Sabem, queridos, tenho que confessar algo: Na primeira vez em que saiu o projeto da lei da palmada eu escrevi um texto que me foi solicitado questionando o por que de uma lei tão vaga no papel sobre um tema que o ECA já legislava. Me parecia incompetência. Hoje eu consigo crer que nada disso é por acaso. Se você explicita a coisa no papel, você deixa claro seus propósitos. Se você deixa aberturas para quem pensa como você haja, você não assusta a população e dá uma brecha para que quem quer que queira e possa punir os pais de acordo com sua ideologia o faça. Você torna mais simples a imposição de sua forma de pensar. Então, vamos sugerir diálogo para educar os filhos  sem punições (sim tem quem ache que até colocar de castigo ou para refletir no cantinho é humilhante!!!) e vamos punir os pais e promover nenhum diálogo com eles.

Um dia desses uma amiga foi procurar a escola para saber sobre que tipo de filme e atividade estavam passando para sua filha. Ela queria saber que conteúdo acadêmico justificava a maratona de filmes da Disney que sua filha estava assistindo. Ela me disse que entendia que para assistir TV sua filha poderia ficar em casa, a não ser que houvesse uma justificativa curricular para aquilo. Ela não ouviu explicação  alguma. Me contou que se sentiu envergonhada de seu gesto. A escola a encaminhou para a psicologa de plantão para que ela conversasse sobre sua insegurança em confiar na escola, afinal ela tinha escolhido aquela escola. Deveria, então, confiar! Então lá foi ela para uma seção bizarra de auto-ajuda barata. Esta é a palavra da vez! Confiemos nossos filhos ao governo, às escolas, às creches e fiquemos quietinhos. Eles estão não só de olho, mas também determinando até o tipo de filme que nossos filhos devem assistir. Afinal, nós não fazemos um bom trabalho, eles não podem confiar em nós. Eu do lado de cá, com meu teclado inflamado me pergunto: De quem são os filhos afinal? Quando eu decidi que só seria procriadora e patrocinadora deles?
 Não, eu não esqueci a lei da palmada porque ela é só uma parte terrível de algo que se não abrirmos os olhos está por vir. Não, não tive nenhuma visão profética! Eu só tenho esta forte impressão. Acredite, ela se ampara em fatos!

Imagem: childdevelopmentinfo.com