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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Palavras sinceras a uma mãe de primeira viagem



``Assim poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos’’. Tito 2. 4

Querida mamãe de primeira viagem,

Gostaria de, antes de tudo,  dizer a você que estamos juntas em ser mães de primeira viagem. Sou mãe de um garoto de  4 anos, Benjamin, mas sou mãe de primeira viagem da pequena Beatriz de 11 meses*, pois cada filho é único e nos leva por um caminho novo. Isto significa pra mim duas coisas: primeiro, que somos alcançadas por novas alegrias e em segundo lugar que temos um novo ser para conhecer no dia-a-dia, independente de quantos outros filhos tenhamos. Ser mãe de cada filho é um novo aprendizado e um novo desafio. É também um novo jeito de amar.

Se você está agora com um bebê em seus braços é provável que esteja se revesando entre fraldas e mamadeiras lutando para dar conta de tudo e, ao mesmo tempo, sentindo que não dá conta de nada. Se as condições não são severamente adversas, este sentimento deve se misturar em seu coração com momentos impares de alegria  e apego. É possível que você sinta que tudo para quando uma pequena mãozinha toca seu rosto ou quando as expressões dos lábios e olhos parecem sorrir para você, quer seja depois de uma mamada, num banho ou troca de roupa. Talvez você ainda esteja naquela fase em que parece que o pequeno que deveria ser seu príncipe ou princesa só sabe chorar. Você já acordou ouvindo um choro que não ocorreu e pensou: será que estou maluca? Então, bem-vinda a bordo! Você foi admitida no grupo desafiante, mas prazeroso, das mulheres bem-aventuradas porque são mães. O que posso lhe dizer? Estou pensando nisto agora e uma pequena e singela, porem não simples, lista me vem a mente:

1-    Em primeiro lugar quero lhe dizer que ser mãe é um ministério!  É algo que, se você é cristã, deve fazer para Deus e não para você. Deus lhe entregou um pequeno ser . Ele escolheu exatamente você e a designou para que dele cuidasse. É muito importante saber disto porque haverá momentos em que você sentirá que é uma tarefa que demanda mais do que você pode ou tem pra dar. Nestes momentos, lembre que Deus tem o mesmo compromisso com você que teve com grandes homens e mulheres da Bíblia. Para Deus, o trabalho mais importante que você pode prestar ao seu reino é cuidar bem dos pequeninos que Ele  lhe entregou e do seu marido. Nada que faça para Ele terá o mesmo valor, pois esta é a missão designada por Ele, em sua palavra, para toda jovem mãe.  Então, quando você estiver em sua tarefa, pense que você está servindo a Deus e faça-o com alegria e prazer. É provável que como toda pessoa cumprindo seu chamado você tenha momentos desafiantes, mas Aquele que a chamou também a capacitará!

2-    Entendendo isto, gostaria que você soubesse que está em estágio de aprendizado como todo pai e mãe. Terá, portanto, dias difíceis e dias fáceis. Não se cobre, se avalie e melhore! Quem se cobra, se condena. Quem se avalia, enxerga seus erros e tenta com toda sua força dar o seu melhor para acertar. Aprenda com seu bebê a ser mãe. A relação de uma mãe com um filho é construída a partir das trocas. Talvez você não saiba fazer seu bebê dormir como sua mãe, dar de mamar pareca doloroso demais e você esteja sonolenta por não saber mais o que é dormir por algumas horas. No entanto, se tentar, com calma e desejo de aprender, você aprenderá a fazer as coisas do seu jeito e descobrir que sempre há pequenos jeitos de funcionar entre uma mãe e seu bebê que parecem pertencer apenas aos dois.  É uma relação singular construída a cada momento, mas isso requer tempo, humildade e calma.

3-    Aprenda que ninguém pode servir a outros vazio. Ser uma mãe como Deus quer exigirá de você graça do alto e força.  O chamado de uma jovem mulher cristã exige um espirito amoroso e pronto para servir. Então, você precisará estar sempre nos pés do Senhor.  Eu sei! Eu passo pelo mesmo que você: o tempo encurta! O que fazer, então? Faça disso uma prioridade! Priorize a leitura da Bíblia, uma atitude de louvor e a oração. Você pode fazer isto de diversas formas. Enquanto o bebê for novinho, você poderá ler a Bíblia com ele nos braços, mas quando ele aprender a rasgar sua Bíblia ficará mais difícil. Então, providencie novas formas de incluir a oração e a palavra nos seus dias. Providencie áudios de capítulos da Bíblia para ouvir enquanto faz o almoço e toma banho. Separe alguns minutos antes de dormir para orar e ler sua Bíblia . Memorize versículos. Grave áudios de mensagens próprios para mães e esposas, e para crentes, em geral, e quando seu filho crescer, fale da Bíblia para ele e Deus falará com você. Muitas vezes, quando faço o culto doméstico ou falo do Senhor para Benjamin, acontece de Deus falar comigo pela palavra que reparto com ele ou pelas perguntas que ele me faz. Acontecerá com você também. Abra o coração para a palavra e para a oração. Isto modificará sua vida.

Sabe aquelas noites em que seu bebê não dorme? Faça delas um convite para orar baixinho junto dele, enquanto o nina. Cante louvores para seus filho, enquanto o põe para dormir. Nestes momentos, você poderá sentir a presença de Deus lhe renovando para começar um novo dia e mesmo cansada sentirá seu espírito renovado e fortalecido.  Naqueles dias em que tiver vontade de reclamar, chorar e gritar, se ocorrer assim, fale com o Senhor. Ele lhe ajudará  a assumir outra perspetiva.
Em muitos momentos, a maternidade é um lugar de solidão. Especialmente, no mundo em que vivemos, pois as pessoas não têm tempo para  chegar junto de uma mamãe recente. Nestas horas, Cristo é companhia e é amigo! Chame seu marido e juntos orem ao Senhor! Se ele não estiver disponível, faca-o sozinha. Você verá a forca que a oração tem.

4   4-    Não esqueça que você tem um marido! Isto é bom para você e para ele. Não esqueça isso nos cuidados do bebê e no relacionamento com ele. Vamos falar primeiro dos cuidados com o bebê.  Muitos pais de primeira  viajem não sabem como agir com o filho recém-nascido. Isto vai requerer de você paciência e bom-senso. Deixe que seu marido desenvolva a forma dele de cuidar do bebê. Não queira que ele assuma sua forma de fazer as coisas, a não ser que ele peça ajuda ou que você veja que ele se sente perdido. Faça-o com amor!
Depois, não esqueça do relacionamento de vocês. Nos primeiros dias, você terá que lidar apenas com o bebê e é provável que seu marido também se envolva com o pequeno. Porém, é muito importante que você faça de seu marido prioridade e nutra o amor de vocês. Não há nada mais acolhedor e promotor de segurança para uma criança pequena que ver uma relação de amor, respeito e cuidado entre seus pais.

5   5- Saiba quando pedir ajuda! Isto é primordial. Muitas mães lidam sozinhas com fardos pesados e não percebem que há alguém que pode ajudar. Muitas vezes nós mamães de crianças pequenas cometemos dois erros. O primeiro, querer ajuda e não solicitar, por achar  que está posto e é claro que precisamos. No entanto, não é! As pessoas seguem com sua vida e se você não apresentar sua necessidade, não terá ajuda. Caso não possa contar com ninguém, a graça te cobrirá e você vencerá a batalha. O segundo erro que cometemos é querer que  as pessoas ajudem do nosso jeito e não como podem.  Deixe-me dar um exemplo. Talvez sua mãe não possa passar o tempo com você que você gostaria,  ajudando nas tarefas com seu bebê. Em vez de se lamentar ou ferir os sentimentos dela, veja se ela não pode ajudar você de outra forma. Talvez ela possa cozinhar em dobro nas primeiras semanas e mandar o almoço para aliviar as tarefas em seu lar, por exemplo. Então, cabe a você ver que ajuda e de quem está disponível.


Há muitas coisas que eu poderia dizer, mas gostaria de incentivar você a não perder as bençãos da maternidade pelos trabalhos que ela envolve.  Isto seria como se um alpinistas escalasse uma terrível montanha e ao chegar ao cume  lamentasse tanto o cansaço do caminho que esquecesse de apreciar a linda paisagem. Portanto, aproveite os bons momentos! Saiba a hora de parar e apreciar seu rebento e rir com o marido dos pequenos momentos que sua nova família lhe proporcionar.  Você descobrirá que, além do trabalho, um bebê pode trazer maturidade, crescimento, amor e muitas risadas! Que Deus abençoe os seus dias de jovem mãe e que você encontre nele a graça e a força de devolver seus filhos para os planos dEle com êxito! Estamos juntas nesta tarefa. Que o Senhor nos cubra de amor e misericórdia!



Um abraço!
Ana Cláudia


*Este foi um texto escrito para o jornal AdNews. Naquela época nossa filha Beatriz tinha 11 meses.
Imagem1: truthinlabelingcoalition.org
Imagem2: Eu brincando com nossa Beatriz, Acervo de Pedro Henrique Fotografia e Filmagens

sábado, 25 de julho de 2015

A Infância e o Lar

Bom dia! Paz para todos!

Estes dias tenho pensado bastante sobre como na atualidade as casas tornaram-se um lugar de passagem e não um lar, um lugar para habitar. Este é um mês em que as crianças estão, em sua maioria, em período de férias escolares ou no fim delas.  Crianças em casa, pais desesperados!  É uma constante!

O que vejo repetidamente, entre os pais que descobriram que pintar relaxa (e eu concordo! Pinto sempre com os pequenos) e os filhos que insistem na ideia de que antes de ler e escrever direito precisam de um smartphone, é que o lar deixou de ser aquele cantinho que traz alegria, o espaço comum onde damos boas risadas, comemos boas comidinhas com o tempero caseiro, para se tornar um dormitório e sala de TV. Pais não possuem paciência de ouvir e  ver crianças correndo e brincando e os filhos perderam o gosto pelo estar em casa. Fico espantada em ver como crianças ainda muito pequenas se queixam que em casa não há o que fazer ou perguntam irritadas: com que vou brincar agora? Então, se não podemos levá-los na viagem ao parque temático ou pagar a colônia de férias precisamos ceder e deixar que o videogame vença ou que sentar na frente da televisão o dia todo, visitando a geladeira a cada segundo seja a atividade aceita. Afinal, coitadinhos dos nossos filhos! Ele estão em casa entediados e não têm o que fazer. Ao mesmo tempo, não é incomum pais dizerem que se por um segundo a mais tiverem que estar de férias e com os filhos sob o seu comando vão enlouquecer! 

Ao pensar sobre isto, numa conversa com uma boa amiga, revisitei minha infância, enquanto ela me falava da sua numa pequena cidade do sertão paraibano. No caso da minha família, não tínhamos muito. Nossos pais eram missionários dando início a uma pequena congregação e isso não incluía nenhum glamour! Tínhamos o que comer e o que vestir, graças a Deus! Nossa casa era uma casinha pequena encima do templo: Dois quartos, um para nossos pais e outro era nosso, nele só cabiam o guarda-roupa e os beliches. Eu e meus dois irmãos dormíamos ali, e esporadicamente dividíamos o quarto com duas moças da igreja que nos visitavam, ora para fazer trabalhos da igreja com nossa mãe, ora para tomarem conta de nós por algumas poucas horas, Uli e Andrea. Os brinquedos eram aqueles que ganhávamos dos nossos avós e tios uma vez ao ano, quando nossos avós ou algum pastor vinha nos ver e a cada dois anos quando visitávamos nosso país. Nossos aniversários também eram época de repor brinquedos. Não tínhamos televisão , não sabíamos o que eram computadores ou vídeo-games e tablets nem existiam. Meu pai não permitia que vivêssemos na casa alheia. Ele sempre nos dizia que os filhos deveriam estar perto dos pais. Eramos, no entanto, imensamente felizes e nunca vi minha mãe dizer: tomara que as aulas voltem! Espero que cresçam logo! Estou enlouquecendo, nem nada do gênero. O que mudou? O que acontece hoje? Por que o lar, a casa, deixou de ser esse lugar onde queremos estar? Desde quando nossos filhos passaram a nos cansar tanto? Isto é bobagem ou de fato importa?

Eu creio que essa questão importa! Estamos criando uma geração inquieta e inconformada! Uma geração de descontentes infelizes está saindo mundo afora de nossos lares. Não, não sou contra passeios, diversões e tudo que com sabedoria e equilíbrio pudermos proporcionar a nossos filhos, mas fico pensando se as crianças de hoje não estão sendo criadas de um jeito em que não apreciam nada e querem apenas coisas efêmeras. Eu gosto de passear com meus  filhos sempre que podemos! No entanto, creio que é importante transformar o lar num lugar onde podemos estar e é nosso dever, vez por outra, ensinar nossos filhos a amarem o lugar onde juntos habitamos e apreciarem pequenos presentes do dia-a-dia que só a convivência em família trás. Há muitos momentos em que precisamos insistir baseadas na convicção adquirida a partir do que temos na memória: os momentos impagáveis vividos no lar. A convivência no lar me parece importante. Tenho a impressão que ela traduz o amor em gestos, cria laço afetivo entre irmãos, ensina a lidar com conflitos e dividir, e, por fim, instiga a criatividade mais que brincadeiras e atrativos prontos e acabados dos lugares caros da moda. Precisamos voltar para casa com urgência, em muitos sentidos! Precisamos ter o coração em casa! Precisamos de casas a prova de criança.  Precisamos ser mamães criativas e aprender a estar com nossos filhos em casa. Eu sei que eles crescem e se tornam mais exigentes e humildemente assumo que nunca vivi algum episódio  tentando traduzir essa importância a crianças maiores. Sou mãe de dois filhos pequenos que amam que me deite com eles na cama do mais velho, espremidos os três, para ler um livro para cada um. Por alguma razão, eles amam pegar no sono juntos  e comigo (ainda não sei como cabemos). Na idade deles, uma chuveirada rápida e divertida é tudo! Brincar de piratas na sala é festa! Espero ter sabedoria quando crescerem se se tornarem mais exigentes...



Lembro de um dia que meus irmãos e eu queríamos ir à praia. Queríamos muito! Era compreensível depois de um inverno cinza e frio em que não se podia brincar muito no quintal. Mar del Plata naquele ano teve temperaturas baixas. Não pudemos ir naquele dia, apesar do lindo sol de primavera. Mas minha mãe pediu que fechássemos os olhos, colocássemos nossos trajes de banho e nos deu um belo banho de mangueira e nós aos pulos gastamos toda a energia que tínhamos. Aproveitar os bons momentos, as coisas singelas da vida, ter experiências pra levar no coração pelo resto da nossa história são coisas impagáveis. Eu ainda guardo na memória as lembranças daquela minuscula casinha encima do templo: O meu primeiro bolo da vida (Bolo invertido de maçã), minhas bonecas espalhadas no quarto e meus irmãos tentando destruí-las, nossa tartaruga Manuelita, o cheiro do ravioli com frango feito por minha mãe, o hambúrguer com macarrão com manteiga e parmesão das terças (minha mãe passava o dia na reunião de senhoras e subia correndo pra nos alimentar), as bagunças no nosso quarto minúsculo, o cheiro da roupa recém lavada apanhada com minha mãe no frio congelante  e mesmo o dia que gravamos um áudio da história do povo de Deus saindo do Egito numa fita kasset, os inúmeros cultos domésticos e leituras bíblicas, as leituras dos livros que fiz quietinha sentada na cama, enfim…Tantas memórias que tenho que enxugar as lágrimas neste momento.

O ano passado fui levar meus filhos naquele lugar, hoje mais bonito e modificado, a casinha foi demolida e deu lugar a uma casa espaçosa para a atual família pastoral. De que senti saudades? Da casinha de poucos cômodos que não existe mais! Por que senti tanta saudade de um lugar pequeno e tão simples? Pra mim não era uma casa, ali era nosso lar. Tive, mais uma vez, saudade de ser criança. Por isso, creio que quando for necessário, eu insistirei com meus filhos para que parem um pouco em casa. Por hora eles gostam e constroem suas memórias na nossa casa, nosso lar. Não importa onde moremos, onde uma família que se ama estiver, ali é um lar.

Imagem: Adna S. Barbosa

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Atividades importantes para crianças em fase de pré-alfabetização

Oi Mamães queridas!
Como têm sido os últimos dias? Os meus bem agitados, mas de muito aprendizado. Vão render posts algum dia. Estive bem ocupada por uns dias e não pude vir aqui, embora nunca falte o que compartilhar.

O post de hoje vai para mamães que têm crianças entre 2 a 5 anos. Gostaria de sugerir algumas atividades simples que podem ser feitas com as crianças e prepara-las para aprenderem a lingua escrita. Há atividades que são simples, mas podem auxiliar no processo de apropriação da escrita e da leitura, bem como no desenvolvimento do vocabulário dos nossos pequeninos.


1. Leia, leia e leia para eles! A leitura para as crianças é essencial por inúmeras razões: amplia o vocabulário, torna familiar à criança  diferentes tipos de textos e produções. Não se prenda a um tipo de livro. Dê prioridade ao texto bíblico, especialmente as narrativas. Leia também contos, os clássicos faz-de-conta, poemas, livros temáticos, enfim  leituras edificantes, no geral.  Comece a ler para seus filhos tão cedo quanto puder. Se você tem uma criança em idade pré-escolar e outro mais novo, deixe que o pequenino participe dos momentos de leitura com o irmão, mesmo que não preste muita atenção.

2. Conte histórias, narre fatos e escute com atenção a narrativa das crianças- Contar história desenvolve habilidades diferentes daquelas resultantes da exposição à leitura. Faça fantoches, desenvolva personagens, conte os contos que sua mãe, seu pai, sua avó ou sua tia lhe contavam. Ouvir e contar narrativas populares, desenvolve o vocabulário das crianças e as apresenta a uma outra forma de narrar, além de ajudar a desenvolver estruturas metacognitivas que futuramente serão usadas e ampliar a capacidade de comunicar. Se o seu filho tem um irmãozinho mais novo, deixe que conte contos para o irmão. Estimule-o a folhear livros contando contos e histórias.

3.Leia e deixe que seus filhos a vejam lendo, que folheiem seus livros e lhe façam perguntas sobre eles- É o mesmo principio da alimentação. Não adianta de nada querer fascinar um pequenino por livros se você não gosta de ler. Há casos de crianças cujos pais não gostavam de leitura e os filhos se tornaram leitores apaixonados, mas se você quer influenciar seus filhos a lerem, as coisas serão mais fáceis se eles a verem lendo.  

4. Organize atividades com figuras, para que as crianças criem histórias ou mesmo identifiquem sequências (sequência lógica)- Esta atividade é muito importante para que as crianças aprendam a desenvolver narrativas e a usar conectivos em sua linguagem. Estimule-os, ajude-os e se possível registre a narrativa de forma escrita, enquanto eles o fazem oralmente (como se ditassem um conto para você). Na fase de contato inicial com a escrita é importante que a criança comece a ser apresentada ao registro escrito como diferente do desenho. Não force a barra, simplesmente faça-o de forma tranquila. Não se apresse!!! Siga o ritmo do pequeno!

5.   Estimule atividades artísticas. Elas ajudam na coordenação motora fina que ajudará a criança na escrita- Pintar, desenhar, rasgar papel, colar, brincar com areia, brincar com jogos de alinhavo, por incrível que pareça, são atividades importantes para desenvolver a psicomotricidade fina das crianças. Elas ajudarão a criança a desenvolver a forma correta de pegar o lápis e  o traçado firme. Outras atividades de coordenação motora podem ser feitas de forma lúdica.

6.  Estimule a diferenciação entre figuras e a escrita de palavras e números- Este é um aprendizado importante para que a criança esteja preparada para ser alfabetizada. Escreva o nome de seu filho, escreva o nome dos objetos que ele desenha ao lado de seus desenhos e com o tempo você verá os primeiros garatujos sobre os quais ele dirá que está escrevendo palavras. Este já é um sinal de que a criança está começando a identificar as diferentes formas de registro da realidade. Não isto não é suficiente! Atividades que desenvolvam a consciencia dos diferentes fonemas são importantes.

7. Ajude-o a memorizar o alfabeto e identificar as letras e seus sons, aos poucos e sem pressa.

8.Use o mundo ao redor para ensinar- Placas na rua, placas de ônibus, embalagens, tudo pode servir para preparar seu filho para a leitura e escrita alfabética.


Siga o ritmo do pequeno, não o force a seguir o seu e quando estiver ensinando algo e começar a se irritar veja se já não é hora de parar para tentar novamente numa outra ocasião! Ser mãe está acima de  preparar para a escolarização! Sempre!

Que a graça divina nos cubra e a acão do Doce Espirito Santo nos torne melhores!

Com carinho,

Ana Cláudia



terça-feira, 7 de julho de 2015

A alimentação e o sistema imunológico


Olá mamães!

Se tiverem um tempinho, assistam o vídeo abaixo: 





Em tempos de gripes, viroses e resfriados, pelo menos por aqui na nossa terrinha (Recife), é bom fazer da alimentação um aliado para promover a saúde e pronta recuperação da família.  Gostei deste video!
Boa semana a todas!